Como saber se o HPV está grave?

Perguntado por: esantos . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Colposcopia. Exame que utiliza como auxílio o colposcópio (um tipo de binóculo), que é capaz de ampliar o colo do útero, vagina e vulva da mulher, a fim de diagnosticar lesões benignas (inflamação), pré-malignas (que antecedem o câncer) e malignas (câncer) presentes nos tecidos desses órgãos.

A infecção se torna preocupante quando a paciente apresenta uma lesão pré-cancerígena, como é o caso das lesões de vulva, da vagina ou do colo de útero.

De todos os tipos de HPV, o 16 e 18 são os mais perigosos, já que são responsáveis por cerca de 75% dos casos de cancro do colo do útero. A fase de infeção, de doença pré-maligna e mesmo os cancros iniciais são geralmente assintomáticos.

O exame do colo do útero pode detectar alterações muito antes da lesão evoluir para câncer. Verdade. Como o HPV comumente não apresenta nenhum sintoma, as pessoas não têm como saber se são portadoras do vírus. A maioria das mulheres descobre que tem HPV pelo resultado anormal do Papanicolaou.

Entre eles estão: o tabagismo, excesso no consumo de bebidas alcoólicas, consumo de alimentos ultraprocessados, embutidos, gordurosos, ricos em açúcares, a infecção pelo vírus HPV (Papilomavírus Humano) e tomar sol sem proteção.

então resumindo. não é vergonhoso ter hpv. o que tem que buscar é tratar. tratar saber que se tá com lesão se não tá com lesão.

não é motivo para estar desesperada. estar com a infecção pelo vírus do hpv não é uma doença. ele é apenas um marcador de risco.

Não há como destruir o HPV com medicamentos. O sistema imune que vai conseguir eliminá-lo. O tratamento do HPV é feito de forma individualizada de acordo com cada caso específico, baseado no tipo de lesão que a mulher desenvolve.

Em mulheres com sistemas imunológicos debilitados – as que estão infectadas pelo vírus HIV e sem tratamento –, o desenvolvimento do câncer pode levar apenas de 5 a 10 anos.

Não é recomendado ter relações sexuais se ainda for observada a presença de lesões, pois é um indicativo de que a infecção está ativa. Também há a possibilidade de existir lesões planas, que não são visíveis a olho nu, mas que podem transmitir o vírus. Lembre-se sempre de utilizar preservativos!

Ao receber o diagnóstico positivo de HPV, explica Glauco Baiocchi, a paciente é aconselhada a retornar anualmente à Instituição. “É importante que ela se mantenha vigilante, mas sem insegurança ou desespero. Isso porque, ao longo da vida adulta, a maioria das mulheres terá contato com o vírus.

Sim. As complicações causadas pelo HPV incluem: verrugas que podem crescer de forma desordenada e se espalharem pelo pênis, bolsa escrotal, ânus e o desenvolvimento do pré-câncer ou câncer.

Segundo Doorbar19 (2005), o ciclo normal da infecção pelo HPV passa por cinco etapas consecutivas: 1) infecção, 2) ma- nutenção do genoma, 3) fase proliferativa, 4) amplificação genômica e 5) síntese e liberação de novas partículas virais.

Os sintomas do HPV feminino podem variar de pessoa para pessoa, porém dor não é sintoma.

Geralmente, as verrugas são como uma pequena protuberância ou grupo de protuberâncias na região genital. Elas podem ser pequenas ou grandes, planas ou proeminentes, ou com aspecto de couve-flor. Se não tratadas, as verrugas genitais podem desaparecer, permanecem e não mudar ou aumentar em tamanho ou número.

Sangramento irregular e fora do período menstrual, ainda que pareça algo sem maior importância, pode ser um sinal de alerta para algumas doenças cervicais, entre elas o câncer de colo de útero.

Entre as técnicas utilizadas para o diagnóstico das lesões anogenitais induzidas por HPV, recomendam-se os seguintes exames: Colpocitologia oncótica de colo uterino; Citologia oncótica anal; Colposcopia; Anuscopia e Histopatologia(1).

Se o HPV foi detectado mesmo sem provocar sintomas ou alterações, não há nenhum tratamento a adotar. Não existe um antiviral contra essa IST.

SIM, AS LESÕES POR HPV TEM CURA. A maioria das pessoas sexualmente ativas apresenta infecção por HPV pelo menos uma vez na vida.

No papanicolau é colhida uma pequena amostra das células do colo do útero. Depois, o material passa pela colposcopia, em que é colocado um contraste cuja reação pode indicar a presença do vírus.