Como saber se o descolamento de placenta colou?

Perguntado por: aornelas . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Normalmente, os sintomas de descolamento da placenta são:

  1. Hemorragia discreta ou intensa.
  2. Dor súbita.
  3. Rigidez uterina (hipertonia uterina)
  4. Sensibilidade uterina.
  5. Contrações uterinas com início espontâneo.
  6. Movimentos fetais excessivos (indicadores de sofrimento fetal)
  7. Ausência de batimentos cardíacos.

O diagnóstico é realizado por meio de exame de ultrassonografia, que aparece como uma mancha escura. Como o saco gestacional é a primeira estrutura formada após o embrião encontrar o óvulo, o hematoma só pode acontecer no primeiro trimestre da gravidez, ou seja, nas primeiras 12 semanas.

O principal sintoma do descolamento prematuro da placenta é o sangramento vaginal. Você também pode sentir dor, contrações, desconforto e sensibilidade ou dor repentina e contínua na barriga ou nas costas. Às vezes, esses sintomas podem ocorrer sem sangramento vaginal porque o sangue fica preso atrás da placenta.

Não existe um tratamento específico para o descolamento do saco gestacional. Na maioria dos casos o sangramento irá parar espontaneamente e em algumas semanas o hematoma retrocoriônico irá desaparecer.

O repouso absoluto é indicado caso o descolamento não seja tão grande ou quando não há possibilidade de a mãe parir – gestações com menos de 26 semanas. Quando o sangramento cessa, a gestante poderá voltar a realizar suas atividades, mas sem esforço e seguindo à risca as recomendações médicas.

Normalmente, a placenta se fixa à parede do útero e é expulsa do corpo da mãe entre 10 e 30 minutos após o nascimento. O Acretismo Placentário é uma situação anormal, quando a placenta adere ao útero de forma incomum, infiltrando na musculatura do útero podendo até atingir outros órgãos da pelve da mulher.

O descolamento de placenta traz riscos a essa gestação1, pois quando ele acontece, dependendo da gravidade, pode levar à um parto prematuro ou infelizmente levar a morte do bebê.

Devido ao rompimento das artérias uterinas e descolamento da placenta, o primeiro sinal clínico normalmente é o sangramento vaginal leve a moderado. Comumente, em conjunto com esse sangramento, há a dor abdominal ou nas costas, que também ocorre devido ao descolamento abrupto da placenta do útero.

O aborto retido manifesta sinais de regressão da gestação, não há sangramento vaginal e o colo uterino permanece fechado.

Até o terceiro mês: descolamento do saco gestacional
Quando o descolamento ocorre, o fluxo de sangue é pequeno e de cor escura, parecido com uma borra de café. A mulher muitas vezes não sente cólicas e ele pode durar vários dias.

A conduta frente a hematomas subcoriônicos é expectante. Orienta-se repetir a ecografia em 2 a 4 semanas, pois o hematoma tende a ser reabsorvido dentro desse período. Deve-se orientar a paciente a procurar emergência se houver dor em baixo ventre e/ou sangramento.

Quanto aos achados clínicos, a paciente que apresentar descolamento prematuro de placenta frequentemente irá queixar-se de sangramento vaginal com coloração escurecida, dor abdominal intensa e súbita e contrações uterinas.

O regime de tratamento usual é de 10 dias por ciclo, habitualmente do 16º ao 25º dia, devendo ser usados 200 a 300 mg por dia, do seguinte modo: 200 mg em dose única antes de dormir; 300 mg divididos em duas doses, 100 mg duas horas após o desjejum e 200 mg à noite, ao deitar-se.

Dependendo das dimensões indicamos também repouso, embora saibamos que não há evidências científicas de que ele seja efetivo e abstinência sexual. Após isso a gente começa a fazer um controle ultrassonográfico e, normalmente, em até 12 semanas o descolamento já regrediu.

O descolamento ovular pode ser perigoso se for muito grande, devido ao risco de descolamento de placenta. orém, na imensa maioria dos casos, esse acúmulo de sangue, chamado hematoma, é absorvido e a gravidez prossegue sem complicações quando é feito repouso e acompanhamento adequado.

“Pode ser deficiência de progesterona, algum problema de coagulação sanguínea ou resultado de uma implantação do óvulo em uma região menos irrigada”, lista o especialista, dando possíveis exemplos do que pode desencadear o quadro.