Como saber se o câncer de pele se espalhou?

Perguntado por: omoraes9 . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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Ele vai examinar você e verificar tamanho, forma, cor, textura da lesão, se ela sangra ou descama, se há outras manchas e pintas suspeitas e se há inchaço dos gânglios linfáticos do pescoço, das axilas e da virilha, que pode indicar que o melanoma se espalhou.

O melanoma pode se espalhar rapidamente e causar morte em apenas alguns meses após o diagnóstico. Quanto menos o melanoma crescer dentro da pele, maior é a probabilidade de ser resolvido com cirurgia.

O câncer de pele não melanoma pode apresentar dois tipos de diagnóstico. O carcinoma basocelular é diagnosticado através de uma lesão (ferida ou nódulo) com uma evolução lenta. O carcinoma epidermóide também surge por meio de uma ferida, porém, que evolui rapidamente e vem acompanhada de secreção e de coceira.

Em estágios iniciais, o melanoma se desenvolve apenas na camada mais superficial da pele, o que facilita a remoção cirúrgica e a cura do tumor. Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de se espalhar para outros órgãos (metástase) e diminui as possibilidades de cura.

Câncer de pele não mata
O câncer de pele é perigoso e pode levar a óbito. O melanoma avançado, por exemplo, é responsável por mais de 1.500 mortes, todos os anos, no Brasil. A boa notícia é que, se detectado e tratado precocemente, as chances de cura são superiores a 90%.

Uma pinta preta ou castanha que muda de cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho. Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

Por exemplo, uma taxa de sobrevida de 70% em 10 anos significa que cerca de 70 em cada 100 pacientes tem, em média, 70% de sobrevida 10 anos após serem diagnosticados. Mas saiba que muitos desses pacientes vivem mais do que 10 anos após o diagnóstico.

O câncer de pele melanoma em estágio inicial é denominado estágio 0 (carcinoma in situ) e, em seguida, os estágios variam de 1 a 4, sendo que o estágio 4 é quando a doença está mais avançada. Dentro de um estágio, pode ser incluída uma letra o que significa um estadiamento mais específico.

Dor persistente é um sintoma prevalente e incapacitante relacionado ao melanoma que se relaciona tanto com o procedimento cirúrgico quanto com o estadiamento, o que exige ações de prevenção e tratamento precoce.

Os melanomas estágio IV são mais difíceis de serem curados, uma vez que já se disseminaram para os linfonodos mais distantes ou outras áreas do corpo. As metástases nos linfonodos que estão provocando sintomas podem ser removidas cirurgicamente ou tratadas com radioterapia.

A cirurgia é o tratamento mais indicado. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser utilizadas, dependendo do estágio da doença. Quando há metástase (o câncer já se espalhou para outros órgãos), o melanoma é tratado com novos medicamentos, que apresentam altas taxas de sucesso.

  • 5-fluorouracil. É o medicamento mais utilizado no tratamento tópico da queratose actínica, bem como de alguns tipos de cânceres de pele basocelulares e espinocelulares. ...
  • Diclofenaco. É utilizado, às vezes, em formato de gel no tratamento da queratose actínica. ...
  • Ingenol mebutate. ...
  • Imiquimod. ...
  • Interferon.

A lesão maligna de pele geralmente é rósea, avermelhada ou escura, e apresenta crescimento lento, mas progressivo. Também pode ter o aspecto de ferida que não cicatriza, ou de pintas que crescem devagar, mas que coçam, sangram ou apresentam alterações de cor, consistência e tamanho (geralmente maior que 6 mm).

As feridas tumorais têm características bem peculiares, como odor fétido, dor, exsudato, sangramentos e a não cicatrização da lesão. lesões, em que a busca pela cicatrização das lesões torna-se o único objetivo. cicatricial também promove aumento da proliferação neoplásica e consequente progressão tumoral.

Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão. É o tipo mais grave, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos).

Os sentimentos negativos, como a mágoa, estresse e o rancor podem influir no aparecimento da doença, pois o câncer surge a partir do desordenamento celular e quanto mais tensionada a pessoa estiver, se torna mais fácil de as células entrarem em desordem”, explica.

“Não existe consenso, mas costumamos considerar curado o paciente que atinge o marco de cinco anos sem evidência de doença após o trata- mento. Depois desse período, o risco de recidiva cai consideravelmente”, diz.

Entre os tumores de pele, o não melanoma é o mais frequente e de menor mortalidade, mas pode deixar mutilações bastante expressivas se não for tratado adequadamente. Número de mortes no Brasil: 2.616, sendo 1.488 homens e 1.128 mulheres (2019 - Atlas de Mortalidade por Câncer - SIM).

– Quanto tempo de vida tem uma pessoa com câncer de pele? De modo geral, em torno de 92% dos pacientes com câncer de pele melanoma vivem mais de 5 anos após o diagnóstico da doença (essa taxa é chamada de “sobrevida”).