Como saber se estou com trombofilia?

Perguntado por: lguterres . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
4.1 / 5 12 votos

A trombofilia é diagnosticada por meio de exame de sangue, que procura as mutações genéticas relacionadas à coagulação sanguínea.
...
Nesse sentido, os exames solicitados são:

  1. Fator V Leiden;
  2. Proteína C;
  3. Proteína S;
  4. Anticoagulante lúpico;
  5. VDRL;
  6. Anticorpos anticardiolipina.

Alguns dos sintomas da trombofilia, mais comuns durante a gravidez são o inchaço, alterações na pele, descolamento placentário, pré-eclâmpsia, alterações no crescimento fetal, parto prematuro ou até mesmo um aborto espontâneo.

“A trombofilia na gravidez pode levar a abortos precoces, morte fetal, restrição de crescimento intrauterino e prematuridade. Por isso reforçamos sempre a importância de não descuidar dos exames nos prazos certos e do acompanhamento do passo a passo”, explica a médica do IVI Salvador, Dra.

Fator V de Leiden – G1691A - R$256,00 - Labi Exames.

A trombofilia é um distúrbio comum de se desenvolver durante a gravidez, principalmente quando já existe uma predisposição na família. Para evitar desenvolver trombofilia durante a gestação, o ideal é manter uma rotina saudável, com uma alimentação equilibrada, bebendo bastante água e fazendo exercícios físicos.

Fatores de risco incluem obesidade; varizes; fraturas; gravidez; puerpério; doenças cardíacas; diabetes; pressão alta; colesterol alto; uso de métodos contraceptivos hormonais (anticoncepcionais) ou reposição hormonal; câncer; doenças autoimunes ou doenças infecciosas.

A maioria das mulheres com trombofilia pode ter gestações normais. Entretanto, a condição pode causar problemas graves e colocar seu bebê em risco. Se você está grávida ou planeja engravidar, as trombofilias podem levar a uma série de complicações, incluindo aborto espontâneo e natimorto.

Você pode evitar a trombofilia gestacional se alimentando corretamente, não fazendo o uso de drogas, bebidas e álcool, hidratar-se é essencial! O tratamento tem um alto custo e é feito com o uso diário de injeções de enoxaparina, que inibe a coagulação.

Na época, o advogado comprovou que seriam necessárias 158 caixas do medicamento, totalizando o custo de R$ 19 mil. QUAIS SÃO OS RISCOS DA TROMBOFILIA?

O hematologista é o especialista que avalia as causas de trombose, realizando a pesquisa de trombofilia quando pertinente e utilizando os resultados para avaliar qual o melhor tratamento.

Saiba como as trombofilias influenciam nos abortos de repetição. Os abortos acontecem antes que a mulher complete 20 semanas de gestação ou peso fetal menor que 500 g. As causas desse problema podem ter origem em diversos fatores, que vão desde os hereditários até os relacionados a hábitos diários.

O período mais delicado da gestação corresponde da primeira à 12º semana de gestação, justamente o primeiro trimestre sobre o qual falamos neste artigo. Isso porque é nessa fase que ocorre a formação dos órgãos do feto. Ou seja, é quando há maior risco de ocorrerem doenças ligadas a alterações genéticas.

Ademais, as tromboses placentárias podem afetar o crescimento do bebê, já que restringem sua nutrição e oxigenação. Desse modo, a trombofilia na gravidez pode causar diversas complicações obstétricas tais como: pré-eclâmpsia; problemas no desenvolvimento fetal, prematuridade e aborto de repetição.

Fumar, consumir bebidas alcoólicas, usar drogas ou abusar da cafeína aumentam o risco de aborto. Condições ambientais. Conforme comentado no caso do chumbo, a exposição a certas substâncias químicas pode ser perigosa para o bebê.

Tratamento de Trombofilia
Assim, a trombofilia é tratada com medicamentos anticoagulantes que ajudam a evitar a coagulação sanguínea, que por consequência evitam a formação de coágulos. Já em casos mais moderados, é indicado que a pessoa evite ficar muito tempo parada em viagens ou em outras situações.

O Projeto de Lei 330/23 obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a disponibilizar os exames necessários para o diagnóstico de trombofilias em mulheres e as terapias necessárias para o tratamento dos distúrbios.

A trombofilia na gravidez pode causar a obstrução dos vasos da placenta, resultando em abortamentos de repetição. Existem também evidências de que alguns tipos de trombofilia podem dificultar a implantação do embrião no endométrio, levando a falhas de implantação em tratamentos de fertilização in vitro.

O uso de ácido acetilsalicílico na gravidez parece aumentar o risco de complicações hemorrágicas na gravidez, especialmente durante e após o parto, além de aumentar o risco de hematoma pós-parto na mãe, e hemorragia intracraniana no recém-nascido.