Como saber se estou com os hormônios desregulados?

Perguntado por: amorais . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Entre os sintomas mais comuns causados pelo desequilíbrio hormonal estão a insônia, a má digestão, o cansaço intenso, a fome excessiva, a ansiedade, a menstruação desregulada e alterações de humor. Alterações na pele, como o aparecimento de acne, também pode indicar alterações hormonais.

Os distúrbios hormonais podem ser causados por fatores diversos, como diabetes, modificações psicológicas, estresse, transtornos alimentares, uso regular de medicamentos e câncer. Além deles, é comum que haja predisposição genética.

Para verificar se há algum problema hormonal, é necessário que seja feito um exame de sangue. Isso porque, é apenas com a medição dos níveis hormonais presentes na circulação sanguínea, é possível identificar eventuais alterações em suas dosagens.

Já os sintomas da falta de estrogênio e progesterona, por sua vez, são os distúrbios do sono, cansaço excessivo, fogacho e ganho de peso. Além disso, sabe-se que a alteração hormonal provocada pela menstruação aumenta a ansiedade, a irritação e o risco de ter depressão.

Dentre as doenças causadas pelo excesso hormonal, as mais conhecidas são o hipertireoidismo (excesso de hormônios da tireoide), o hiperinsulinismo (excesso de insulina) e o hipercortisolismo (excesso de cortisol). “Entretanto, não existe nenhum hormônio que não possa apresentar esta situação”, pondera.

Quando a suspeita é de alteração nos hormônios tireoidianos, como no hipotireoidismo, é recomendado pelo médico a realização de reposição hormonal, que é feito com o medicamento Levotiroxina, que contém o hormônio T4, que deve ser consumido conforme a orientação do médico.

Nossos hábitos de vida influenciam na regulação hormonal. Estresse excessivo, má alimentação, sedentarismo, sono desregulado e até mesmo a utilização de produtos cheios de compostos químicos são questões que podem interferir no organismo e bagunçar os hormônios.

Síndrome dos ovários policísticos (SOP)
Uma das característias principais da doença é o alto nível de hormônios andrógenos (masculinos) circulantes. Isso causa um desequilíbrio hormonal e reduz a concentração das substâncias que atuam no ciclo menstrual, de forma que a mulher para de ovular ou tem ovulação infrequente.

Reposição hormonal: como saber se você precisa fazer?

  1. - ressecamento vaginal e diminuição da libido;
  2. - ondas de calor e sudorese;
  3. - insônia e irritabilidade;
  4. - dificuldades de atenção e memória.

Entre os principais sintomas de falta de hormônios estão:

  1. Dificuldade para dormir;
  2. Facilidade para acordar no meio da noite;
  3. Dificuldade para acordar de manhã sem o auxílio do despertador;
  4. Diminuição da massa magra;
  5. Mais flacidez na pele;
  6. Ganho de gordura;
  7. Menos energia para as atividades cotidianas.

Normalmente, a reposição hormonal é iniciada na chamada janela de oportunidade, período de 10 anos após a menopausa, ou até os 60 anos de idade.

A desidroepiandrosterona, ou DHEA, é um hormônio esteroide produzido naturalmente pelo corpo a partir do colesterol pelas glândulas adrenais, gônadas, tecido adiposo, cérebro e pele.

A ocitocina forma, junto com a serotonina, a dopamina, a noradrenalina e a endorfina, um grupo conhecido como “hormônios da felicidade”, por sua capacidade de regular as sensações humanas.

A ansiedade está vinculada a um hormônio chamado cortisol, também conhecido como hormônio do estresse e que estimula a produção de gordura pelo organismo. Além disso, algumas alterações hormonais causadas pela idade podem trazer a ansiedade à tona, como é o caso da menopausa.

Um dos principais sinais de problemas hormonais, especialmente na menopausa, é a alteração brusca de humor. Os hormônios são os principais responsáveis por regular nosso temperamento e quando estão alterados podem causar irritabilidade, estresse, ansiedade e depressão excessivos, sem motivo aparente.

Há uma série de hormônios que, quando bem alterados, podem desencadear a tristeza sem fim. É o caso da corticotrofina, do cortisol, do estrogênio, da progesterona e do T4. Alguns dificultam a comunicação cerebral. Outros interferem na ação da serotonina, neurotransmissor relacionado à sensação de bem-estar.