Como saber se eliminei o vírus HPV?

Perguntado por: afogaca . Última atualização: 3 de maio de 2023
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O primeiro ponto a ser destacado em relação aos sintomas de HPV é que, na maioria dos casos, o vírus não causa sintomas e é eliminado espontaneamente pelo corpo. Isso significa que a pessoa pode se infectar e depois eliminar o vírus sem nem saber de nada.

A eliminação espontânea do vírus acontece em quase 90% dos casos, normalmente não leva ao aparecimento dos sintomas e é conhecida como remissão espontânea. A única forma de se alcançar a cura do HPV é por meio da eliminação natural do vírus do organismo.

Realizar a vacina contra o HPV diminui a chance de recidiva das lesões.

A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e, consequentemente, provocar o aparecimento de lesões. A maioria das infecções em mulheres (sobretudo em adolescentes) tem resolução espontânea, pelo próprio organismo, em um período aproximado de até 24 meses.

Ainda não existe um tratamento específico para eliminar o HPV do corpo. A arma mais nova nessa briga é a vacina contra o HPV capaz de evitar a contaminação pelos subtipos mais freqüentes (6, 11, 16 e 18) em até 90% dos casos.

Após a cura de uma lesão por HPV, ainda existe a possibilidade de infectar meu parceiro (a)? Sim, claro que existe. Mas na verdade, a ciência ainda não conhece a taxa de risco de transmissão das lesões subclínicas.

O diagnóstico de HPV é clínico, podendo ser analisado visualmente pelo médico responsável. Na mulher, são também realizados exames laboratoriais como Papanicolau, colposcopia e, se necessário, biópsia. No homem, são realizados exames urológicos.

Esse vírus fica alojado em qualquer parte da região genital, não só na vagina e no pênis. Vulva, períneo, bolsa escrotal e região pubiana também podem alojar o HPV. Daí porque o preservativo masculino ajuda a evitar a doença, mas não anula o risco de contágio.

Entre eles estão: o tabagismo, excesso no consumo de bebidas alcoólicas, consumo de alimentos ultraprocessados, embutidos, gordurosos, ricos em açúcares, a infecção pelo vírus HPV (Papilomavírus Humano) e tomar sol sem proteção.

Infecção por HPV
A paciente terá um teste HPV negativo e estará imune à uma reinfecção. 2- A mulher que eliminou completamente o HPV, mas NÃO conseguiu produzir anticorpos. Seu sistema imunológico não conseguiu produzir defesas contra esse vírus. Essa mulher permanece suscetível a reinfecção.

A maioria das pessoas que entram em contato com o HPV não desenvolve problemas de saúde. Porém, alguns vírus da família HPV podem causar verrugas na região genital ou nas áreas cutâneas fora dessa região. De modo geral, esses subtipos virais são menos associados ao desenvolvimento de câncer.

Em alguns casos porém, o sistema imunológico do paciente não é capaz de eliminar o HPV de forma definitiva, e uma infecção permanente pode ocorrer. Nestes casos, mesmo que cada verruga individualmente possa ser curada, novas lesões podem sempre surgir, já que o vírus continua presente no organismo.

A melhor prevenção contra o HPV é a vacinação precoce! O momento ideal para a vacinação é entre a infância e a adolescência. O Sistema Único de Saúde trabalha com as idades de 9 a 14 anos para meninas, e de 11 a 14 anos para meninos. Inclusive, dentro dessas faixas etárias, a vacinação é gratuita na rede pública.

Acredita-se que o HPV é curado naturalmente em 80% a 90% dos casos entre um ou dois anos após a contaminação. Nesses casos, o sistema imunológico aprende a combater o vírus e pode eliminá-lo por completo do organismo.

Os sintomas do HPV feminino podem variar de pessoa para pessoa, porém dor não é sintoma.

O papilomavírus humano (HPV) é um grupo de vírus muito comum no mundo. Existem mais de 100 tipos de HPV, dos quais pelo menos 14 são cancerígenos (também conhecidos como tipos de alto risco). O HPV é transmitido principalmente por contato sexual. A maioria das pessoas é infectada logo após o início da atividade sexual.