Como saber se é gastrite ou infarto?

Perguntado por: egoncalves . Última atualização: 7 de maio de 2023
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A gastrite aguda é outro problema no sistema digestivo que pode simular dores parecidas com a do infarto. De acordo com a médica, a gastrite aguda ocasiona dor repentina e forte na região abdominal alta, o que pode gerar também náusea e sudorese fria.

Confundida com infarto, síndrome de Takotsubo avança entre as mulheres.

Além de dor no peito e formigamento no braço esquerdo e pescoço, náusea e até vômitos podem indicar um infarto, além de dores nas costas, suor frio e, em casos extremos, o desmaio.

E quando não é infarto? Outras doenças provocam dores no peito, como problemas cardíacos de miocardite e pericardite. Existem ainda outros problemas de saúde que nada tem a ver com o coração e costumam provocar dores no peito.

Sendo assim, não há um exame que diagnostique o infarto, mas sim as lesões sofridas no tecido cardiovascular. O principal exame solicitado pelo cardiologista é o indicador da Troponina T e I, que dirá se há alguma lesão no músculo cardíaco.

Geralmente, não há alterações na respiração, exceto nos casos em que o ataque provoca uma crise de ansiedade. Indivíduos que já sofreram um ataque cardíaco descrevem a dor como opressiva, ou seja, uma sensação de aperto ou pressão no peito.

Princípio de infarto é um termo usado para descrever o início de sintomas ou uma condição que precede o infarto, chamada angina instável. Por vezes, dizer que alguém teve um princípio de infarto pode significar que o socorro foi rápido, evitando a morte das células cardíacas.

1º sintoma de um Infarto- Desconforto no peito.
A maioria dos ataques cardíacos envolve uma dor ou desconforto no centro do peito que dura mais do que alguns minutos (normalmente 5 ou mais minutos) não são pontadas ou agulhadas que duram alguns segundos, é uma dor mais longa, que pode ir embora e depois voltar.

Ataque cardíaco silencioso
A pessoa também pode não apresentar nenhum sintoma, por conta dos vasos do coração estarem obstruídos. Um infarto silencioso geralmente é detectado apenas depois de um eletrocardiograma. Esse tipo de infarto tem maior probabilidade de ocorrer em mulheres e pessoas com diabetes.

A baixa oxigenação no cérebro ocasiona o batimento irregular do coração, provocando assim a tontura. Semanas antes do infarto, o corpo também pode começar a apresentar esse sinal. Junto das crises de tosse ocorrem as palpitações. A arritmia provoca a sensação de que o coração está batendo rápido demais.

A dor no peito de coronária entupida parcialmente se chama angina, quando fecha 100% é infarto. É uma dor, um peso, um aperto. Em geral, não é em cima do coração, é no meio, próximo à boca do estômago. A dor que dá na mama esquerda, uma pontada, agulhada, pode ser gases.

Além dos mais comuns e de realização simples, como o exame de sangue e raio-x do tórax, há outros exames que fornecem diagnósticos de forma mais detalhada, como a ecocardiografia, o teste ergométrico, a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), o holter e a cintilografia miocárdica.

O eletrocardiograma (ou ECG) é feito para avaliar a existência de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio ou bloqueios do sistema de condução cardíaco. Geralmente, é um exame realizado como diagnóstico inicial do paciente, pois costuma apresentar a condição cardíaca do(a) paciente em repouso.

Apesar de incomum, também leva à interrupção do fluxo sanguíneo. O ataque cardíaco ou infarto pode ocorrer, ainda, em situações quando a pressão arterial está muito baixa e, consequentemente, a quantidade de sangue que atinge o coração é reduzida consideravelmente.

Quando está está pressão está acima acima de 140 x 90 ou 14 x 9 milímetros de mercúrio (mmHg), o individuo é considerado hipertenso, podem provocar lesões em órgãos alvos como o coração, as artérias, os rins, o cérebro e os olhos.

As respirações profundas recebem oxigênio nos pulmões e os movimentos de tosse espremem o coração e mantêm o sangue circulante. A pressão sobre o coração também ajuda a recuperar o ritmo normal. Desta forma, vítimas de ataque cardíaco podem chegar ao hospital.

“O infarto é mais frequente em homens, especialmente a partir dos 45 anos, porém, também tem acometido pessoas mais jovens. Ainda, observamos um aumento significativo no sexo feminino”, afirma o cardiologista.