Como saber se é apendicite ou infecção urinária?

Perguntado por: amesquita . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Geralmente, os sintomas de apendicite começam de forma repentina e vão piorando com o tempo. Se o apêndice estiver em contato com a bexiga, vai parecer uma infecção urinária e o paciente vai sentir ardência para urinar.

O exame laboratorial e a ultrassonografia abdominal podem auxiliar na confirmação diagnóstica, bem como na avaliação de risco.

3) Exames laboratoriais para apendicite

  1. Exames de sangue.
  2. Exame de urina.
  3. Teste de gravidez.
  4. Ultrassom abdominal.
  5. Ressonância magnética (RM)
  6. Tomografia computadorizada.

A evolução da apendicite pode ocorrer em 72 horas, quando o problema já alcançou um estágio avançado e a infecção se tornou mais grave, podendo levar o indivíduo a uma perfuração ou formação de bloqueio. Para evitar que isso aconteça, é importante estar atento a alguns sinais que podem indicar apendicite.

4. Constipação ou diarreia. Não é tão frequente a pessoa com apendicite apresentar diarreia, no entanto, não se deve excluir a possibilidade. Na realidade, o que a pessoa pode sentir é um aumento na frequência das evacuações, sem ser diarreia propriamente.

As primeiras sensações de incômodo surgem ao redor do umbigo, mas é comum que a dor se concentre no lado inferior direito do abdome. Devido à gravidade do quadro, é preciso estar atento à dor, especialmente se ela começa fraca e difusa e vai se concentrando na parte inferior direita do abdome com o passar das horas.

Os exames de imagem podem auxiliar no diagnóstico diferencial, sendo que, a ultrassonografia abdominal foi considerada de primeira escolha seguida da ressonância magnética. Reginald Fitz, em 1886, identificou o apêndice como causa primária de inflamação do quadrante inferior direito.

A palpação do abdome deve iniciar-se de maneira superficial, com ambas as mãos, e deve ser seguida da palpação profunda. Você deve buscar por massas, órgãos aumentados, áreas de resistência (inflamação de vísceras) ou resistência generalizada (peritonite).

A dor dura mais de algumas horas
Se a dor durar mais de cinco ou seis horas, vale a pena consultar um profissional de saúde para descartar apendicite. Em caso de enjoo, vômito ou febre, vá ao pronto-socorro. Em caso apenas de dor, ligar para um médico da família é um bom primeiro passo.

A dor no pé da barriga é bastante comum e pode ter uma série de causas diferentes. Dentre as causas menos graves, podemos citar a prisão de ventre, o acúmulo de gases, má digestão, cólicas menstruais, intolerância à lactose e infecção urinária.

Causas da dor no lado direito da barriga
Existem muitas condições que podem causar dor abdominal inferior direita, mas uma das causas mais comuns é a apendicite. Outras causas incluem: Colite ou inflamação do cólon (intestino grosso) Diverticulite ou inflamação de uma bolsa saliente do cólon.

Sinal de Blumberg: Dor à descompressão brusca no ponto de McBurney. Pode ser indicativo de apendicite. Sinal de Rovsing: Dor no quadrante inferior direito ao realizar a palpação do quadrante inferior esquerdo do abdome. Pode indicar apendicite aguda.

A classificação é dividida em fases (0 – 4). A fase 0 representa o apêndice normal, I condiz a um apêndice hiperemiado e edemaciado, II confere ao apêndice dotado de exsudato fibrinoso, III apêndice com abscesso e necrose e IV em um estado de apendicite perfurada.

Sintomas da apendicite
Falta de apetite é o principal sintoma da apendicite. No entanto, como aparece em qualquer quadro infeccioso, torna-se um sinal inespecífico; O sintoma mais característico é a dor abdominal que se manifesta do lado direito e na parte baixa do abdômen, na altura do umbigo.

Foram utilizados cefotaxima e tinidazol intravenosos por 2 dias, seguidos de ofloxacino e tinidazol por 10 dias. O estudo mostrou que o tratamento é adequado, com curto tempo de internação e de dor. Ressalta-se que há risco de recorrência, mas esta ocorre com incidência próxima à de complicações pós-apendicectomia.

Como tratar a apendicite
Entretanto, é possível fazer um tratamento medicamentoso por meio de antibióticos, que tem uma taxa de efetividade de três em cada dez pacientes, sendo mais aconselhado fazer a antibioticoterapia e a intervenção cirúrgica.

A cirurgia é o tratamento padrão. É realizada sob anestesia geral ou raqui anestesia. Quando o caso não apresenta um nível alto de complicação, demora cerca de 30 minutos a uma hora para ser finalizada. Em casos onde existem complicações mais sérias, o tempo pode ser superior.