Como saber se a reposição hormonal está funcionando?

Perguntado por: amata . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Sintomas que indicam problemas hormonais

  1. má digestão;
  2. cansaço;
  3. mudança no apetite;
  4. perda ou ganho de peso sem motivo aparente;
  5. alterações no humor;
  6. ansiedade;
  7. menstruação irregular, no caso das mulheres;
  8. dificuldade para ter ou manter uma ereção, no caso dos homens;

Para verificar se há algum problema hormonal, é necessário que seja feito um exame de sangue. Isso porque, é apenas com a medição dos níveis hormonais presentes na circulação sanguínea, é possível identificar eventuais alterações em suas dosagens.

Além da parada da menstruação, surgem ondas de calor e suores noturnos, insônia, diminuição do desejo sexual, irritabilidade, depressão, osteoporose, ressecamento vaginal, dor durante o ato sexual e diminuição da atenção e memória.

Ainda muito debatida e estudada no meio médico e científico, a terapia de reposição hormonal apresenta efeitos positivos para reverter a queda na produção de hormônios característica da menopausa e permitir que a paciente possa ter maior qualidade de vida em todos os sentidos.

Reposição hormonal é mais segura pela via transdérmica.

O principal tratamento para os sintomas da menopausa utiliza estrogênio isolado ou combinado com progesterona para prevenir estímulo endometrial. O estrogênio na reposição hormonal previne osteoporose e sintomas relacionados à diminuição do estradiol.

Os principais efeitos colaterais observados em pacientes que realizam reposição hormonal são sangramento vaginal de graus variados, inchaço, cefaleia, alterações do humor e dor na mama.

“Por isso, na menopausa, quando as mulheres reduzem a sua produção natural de estrogênio, elas se sentem mais cansadas, desanimadas, perdem músculo e ganham peso”, explica a especialista.

Exames necessários
Não só para iniciar a reposição hormonal, mas como medida preventiva, devem ser feitos periodicamente exames clínicos, além de mamografia e ultrassonografia, tanto para a mama como para o ovário, o útero e o endométrio. Também é recomendado a densitometria óssea.

O hormônio interage com substâncias químicas em receptores cerebrais que controlam o humor. Em níveis baixos, pode causar ansiedade e mau humor. A falta de estrogênio também pode afetar a pele, fazendo com que ela fique seca ou dando a sensação como se insetos estivessem rastejando sob a pele.

A verificação do nível sanguíneo do AMH (Hormônio Antimülleriano) ajuda a identificar se uma mulher entrou ou está perto de entrar na menopausa. Esse teste é útil para mulheres com sintomas de perimenopausa, que também podem apresentar impactos na saúde.

“A TRH atua para amenizar os efeitos deletérios que a menopausa pode trazer. Melhora os fogachos, por exemplo, que são os sintomas que mais afetam as pacientes nesse período e podem impactar diretamente na produtividade e qualidade de vida delas”, explica a doutora Michele Medeiros.

Então, repetindo: a reposição hormonal deve ser tomada em jejum de manhã e o paciente precisa aguardar 40 minutos para tomar outros remédios e se alimentar.

Os riscos mais graves ao tomar estrogênio são a trombose, derrame, embolia pulmonar e o funcionamento alterado do fígado. Já o maior risco causado pela testosterona é a policitemia (superprodução de glóbulos vermelhos) que induz a coagulação do sangue e gera cansaço, fraqueza e falta de ar.

Esse período de absorção leva entre 5 e 10 minutos, ou seja, não é algo que atrapalha a rotina do paciente.

Alimentos como leguminosas, nozes e sementes, pão integral, frutas, legumes, ovos e leite contêm estrogênios à base de plantas, chamados fitoestrógenos, que podem imitar os estrogênios naturais do seu corpo e ajudar a combater os sintomas de baixo estrogênio.

Na realidade, o tratamento pode fazer o gosto e a vontade da paciente. Sendo assim, menstruar durante a reposição hormonal é, sim, possível.

Existem algumas contraindicações para esse tipo de tratamento: mulheres com trombose, câncer hormônio-dependentes, como câncer de mama e câncer de endométrio, e doenças cardiovasculares prévias, como infarto e AVC, não devem fazer a reposição hormonal.

Então, ao contrário do que muita gente pensa, não existe uma data pré-determinada para parar com a terapia de reposição hormonal. Se a sua saúde estiver em dia, sem intercorrências que possam ser agravadas pelo uso de hormônios, não há motivos para interromper a reposição.