Como saber se a fratura é grave?

Perguntado por: esilva . Última atualização: 3 de maio de 2023
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dor intensa e inchaço no local fraturado; incapacidade parcial ou total de mexer o membro fraturado; deformidade, hematomas e ferimentos no local; dormência, formigamento e estalos na área da fratura.

Em casos mais graves, pode ser necessário realizar um procedimento cirúrgico para correção do dano, principalmente nos casos onde há um grande deslocamento ósseo, presença de fragmentos ou fraturas expostas. Essa cirurgia pode ser realizada para colocação de pinos, placas, ou outro tipo de fixação.

A fratura exposta é a mais perigosa. Quando a fratura exposta não é bem tratada pode provocar uma infecção. Uma fratura pode ocorrer quando há incapacidade, dor ou dificuldade em realizar movimentos (total ou parcial).

Chamamos de fraturas (ou fraturas patológicas) quando um osso sofre rompimento total. No popular, dizemos que o osso "quebrou", o que quer dizer a mesma coisa. Entretanto, o ortopedista usará sempre o termo traumatológico correto da lesão, que é "osso fraturado".

Uma lesão que fratura um osso também pode danificar seriamente outros tecidos, incluindo a pele, os nervos, os vasos sanguíneos, os músculos e os órgãos. Essas lesões podem complicar o tratamento da fratura e/ou causar problemas temporários ou permanentes.

complicadas — são as fraturas que afetam outras estruturas além dos ossos, como os músculos, os nervos ou os vasos sanguíneos. Como o nome já sugere, esse tipo de lesão apresenta uma recuperação mais difícil; incompletas — são as lesões nos ossos que não causam a quebra completa, mas que geram os mesmos sintomas.

Para dizer que o osso não está colando ou que está com a consolidação atrasada precisamos de radiografias seriadas e um exame clínica que indique isso também.

Quais são os tipos de fraturas existentes?

  • Traumáticas e patológicas. Geralmente, esses tipos de fratura ocorrem quando se tem um problema de saúde subjacente, como osteoporose. ...
  • Estresse ou fadiga. ...
  • Simples. ...
  • Expostas. ...
  • Complicadas. ...
  • Completas. ...
  • Incompletas. ...
  • Fratura por compressão.

Siga as mesmas recomendações para talas de fraturas não-expostas, sem esticar o membro fraturado, nem tentar fazê-lo voltar à posição normal. O importante é nunca transportar alguém com suspeita de fratura sem imobilizar a região lesada.

Podem ocorrer complicações tardias após o tratamento inicial ou em resposta ao tratamento. Os exemplos incluem osteomielite, não união e osteoartrite pós-traumática. Fraturas expostas apresentam maior risco de osteomielite.

As queixas mais comuns são dores, inchaço , incapacidade total ou parcial de movimentos, deformidades e posturas anormais, sinais do traumatismo , como hematomas , lesões cutâneas , etc. Nas fraturas expostas ou complicadas podem aparecer outros sinas e sintomas além desses, dependendo do tipo de evento.

Ou seja, qualquer perda de continuidade óssea, mesmo que não seja completa, é uma fratura. Geralmente, as fraturas surgem através de traumas de alta energia. O osso, em condições normais, possui a habilidade de suportar cargas e absorver essa energia.

Qual osso mais fácil de quebrar? Quanto aos locais, as fraturas de braço, antebraço, mão, pé e clavícula são as mais comuns, ao contrário dos ossos das pernas, que são mais resistentes e difíceis de serem quebrados.

O maior osso, nosso fêmur, na coxa, é bem mais difícil de ser fraturado do que, por exemplo, a clavícula – uma das fraturas mais comuns. Parte disso se deve aos músculos que estão ao redor do osso, que são capazes de protegê-lo e absorver impactos.

As fraturas expostas são mais graves por conta dos riscos de infecção e do maior tempo de reabilitação do paciente. Um exemplo é a fratura exposta de tíbia, comum em acidentes de carro e moto. Fratura da bacia – geralmente ocorre em acidentes graves de automóveis e quedas de alturas.

– Luxação ocorre nas articulações. “Mecanismo de trauma no qual ocorre um deslocamento ou desencaixe da articulação. “É um desalinhamento da articulação. Muitas vezes as luxações podem ser mais graves que as fraturas, necessitando de intervenção imediata do ortopedista com tratamento cirúrgico”.

Uma vez diagnosticada a fratura através de exames como o Raio-X, é preciso iniciar o tratamento. Assim, o médico pode receitar remédios que aliviam a dor e os principais sintomas. No entanto, a principal forma de tratar uma fratura é com a imobilização do local e repouso do paciente.

Após uma fratura, o osso leva, em geral, entre quatro e seis meses para cicatrizar e se consolidar, independentemente do tipo de tratamento aplicado – com ou sem cirurgia.

Se o osso não está exposto, uma vez estancada a hemorragia, o corpo cuida da recuperação sozinho. O médico ortopedista imobiliza o local com gesso para evitar que os movimentos atrapalhem a emenda natural. Às vezes, porém, mesmo engessados, os músculos deslocam as partes coladas, entortando a soldagem.

O processo de consolidação óssea é um fenômeno biológico simples que ocorre em fases, formação de hematoma, inflamação, angiogênese, formação de cartilagem (com subsequente calcificação, remoção da cartilagem e então formação de osso) e remodelação óssea.