Como ressignificar a rejeição paterna?

Perguntado por: emonteiro . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Dicas para superar o trauma do abandono do pai

  1. Tenha propósito. ...
  2. Não generalize. ...
  3. Dê amor e limites na mesma medida. ...
  4. Procure ajuda profissional. ...
  5. Resgate emocional. ...
  6. Desenvolva sua Inteligência Emocional.

O ABANDONO PATERNO COMO EXPERIÊNCIA TRAUMÁTICA
De modo geral, para Freud (1920), o período no qual o pai exerce sua maior importância na vida do filho é na fase fálica, mais especificamente no período do complexo de Édipo, ocorrendo entre o terceiro e quinto anos de vida.

8 passos para lidar com a rejeição amorosa

  1. Separar a rejeição do rejeitado. ...
  2. Exercite a autoestima. ...
  3. Respeite a não correspondência. ...
  4. Encare a tristeza. ...
  5. Siga a própria vida. ...
  6. Mantenha-se em movimento. ...
  7. Faça uma seleção melhor no futuro. ...
  8. Inverta as posições.

Peça ajuda a outros membros da família. Só porque alguém o rejeita, não significa que outras pessoas vão fazer o mesmo. Se a rejeição for por parte de um dos seus pais apenas, peça ajuda ao outro. Você também pode contar com seus irmãos, tios e avós.

Nos dias de hoje, um dos maiores problemas na educação dos filhos é a ausência do pai ou de uma figura que o substitua. Vale ressaltar aqui que a figura paterna pode ser representada por um tio, um avô ou outro adulto do sexo masculino que participe da vida da criança e que tenha um vínculo satisfatório com ela.

Estatuto da criança e adolescente prevê penalizações para pais ausentes. Pais que, após o divórcio, deixam de visitar os filhos, podem ser penalizados pela justiça, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Ao longo da teoria freudiana, o pai vai se revelando como uma instância inconsistente, não pacificadora. O amor, por sua vez, assume um papel de proteção contra a angústia, velando a inconsistência paterna e impedindo, tanto quanto o ódio, o confronto com o desamparo irredutível que nos constitui como seres falantes.

Os responsáveis que negligenciam ou são omissos quanto ao dever geral de cuidado podem responder judicialmente por terem causado danos morais a seus próprios filhos. Um exemplo típico de abandono afetivo ocorre quanto o responsável não aceita o filho e demonstra expressamente seu desprezo em relação a ele.

Os pais emocionalmente ausentes são pais que, além de sua presença física, não desempenham nenhuma função, delegando ao seu parceiro a autoridade, a imposição dos limites, os cuidados e o apoio emocional.

Dicas Para Superar a Ausência Paterna

  1. Veja Seu Pai Como um Ser Humano.
  2. É Você Quem Decide o Que Irá Te Afetar.
  3. Evite Generalizar as Pessoas.
  4. Não Repasse os Traumas.
  5. Como Criar o Filho Sem a Presença do Pai.

A dificuldade em lidar com a rejeição atrapalha na construção de relações estáveis. Tem a ver com o sentimento de exclusão, de inadequação, de menos valor, de não se sentir bem-vindo em uma determinada situação e por isso ser colocado de fora.

Uma região chamada ínsula do cérebro é ativada quando vem essa sensação de rejeição ou perseguição, assim como a região do giro do cíngulo, área que nos dá a sensação de sofrimento.

Um comportamento que pode ajudar a vencer a rejeição familiar é aceitar que as pessoas são diferentes. Cada indivíduo tem as suas peculiaridades. Por isso, entenda a forma de amar de cada um. Nem todos sabem como demonstrar o que sentem explicitamente.

Como lidar com a rejeição amorosa?

  1. Aceite o que não depende de você Entender que você não tem controle sobre os sentimentos do outro é o primeiro passo para começar a superar um amor não correspondido. ...
  2. Valorize-se. ...
  3. Confie em você ...
  4. Permita-se viver um novo amor. ...
  5. Desenvolva sua Inteligência Emocional.

O complexo de rejeição age como um bloqueio para o desenvolvimento de relações interpessoais sadias. Pode até mesmo ser um mecanismo de autossabotagem inconsciente. A lógica é mais ou menos assim: “Vou terminar/ir embora/desistir/não me apegar antes de ser rejeitado”.

Origem. Muitas vezes o sentimento de rejeição pode ter sua origem em vivencias da infância onde pessoas significativas como pais, professores, parentes e pessoas de convívio próximo possam ter agido de forma a instalar a rejeição.

A pobreza, a falta de recursos e a exclusão social costumam ser os fatores mais comuns para que um pai (ou ambos) escolha abandonar seus filhos. Nesse caso, é imprescindível que a própria sociedade saiba detectar e agir a tempo para não chegar a essas situações extremas.

Você pode demonstrar o teu amor, o teu afeto de muitos modos... a tua "dificuldade" pode ser apenas uma característica tua. Há pessoas que não suportam abraçar, serem abraçados, ter muito apego, serem "grudentos", são mais reservados, e, está tudo bem, nada está errado.

Pode-se dizer que a primeira grande tarefa que o pai pode desempenhar é a de proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para a existência da dupla mãe e bebê. Propiciando momentos de tranquilidade e descanso para todos principalmente para que a mãe possa sentir-se assistida.

O pai ausente é definido como aquele que não pode ou não quer se envolver com o filho. A ausência do papel do pai deixa feridas profundas e um vácuo emocional no filho. Embora geralmente se refira ao pai, é cada vez mais comum encontrar mães ausentes.

É uma ausência psicológica capaz de criar em uma criança diversas feridas emocionais. Jed Diamond, terapeuta familiar e matrimonial, é o sobrevivente de algo que ele chama de ferida do pai ausente, uma ausência física ou emocional do pai paterno.