Como reanimar um paciente com parada cardíaca?

Perguntado por: efigueiredo . Última atualização: 27 de maio de 2023
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Mantenha os braços esticados e use o peso do corpo para fazer compressões rápidas e fortes; Inicie compressões com a frequência de 100 por minuto (ou seja, 5 compressões a cada 3 segundos), comprimindo o tórax na profundidade de, no mínimo, 5 cm para adultos e crianças e 4 cm para bebês.

Há cinco medidas básicas de RCP de alta qualidade: taxa de compressão torácica; profundidade da compressão torácica; recuo torácico entre compressões; interrupções às compressões torácicas; volume de ar nas respirações de resgate.

Assim, o primeiro passo é identificar se a pessoa está mesmo em PCR. Para isso, comece chamando-a e verificando se ela consegue lhe responder. Verifique também se a vítima está respirando.

Na prática, as principais guidelines recomendam o uso de Amiodarona ou Lidocaína para casos de PCR por ritmo chocável.

Tipos de PCR

  1. Fibrilação Ventricular. Na fibrilação ventricular, é quando o ritmo cardíaco é desequilibrado e irregular, fora do ritmo sinusal, resultando na incapacidade do coração em manter uma circulação sanguínea adequada.
  2. Taquicardia ventricular. ...
  3. Assistolia. ...
  4. Atividade elétrica sem pulso.

Vamos relembrar o passo-a-passo inical do BLS:

  1. garantir a segurança da cena;
  2. avaliar responsividade;
  3. chamar ajuda;
  4. checar pulso central (por 5 a 10 segundos) e respiração simultaneamente;
  5. iniciar compressões torácicas (100/min, 5 a 6 cm de profundidade) e aguardar a ajuda com desfibrilador.

A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) consiste em uma série de manobras realizadas por profissionais de saúde, ou por leigos, para reverter a parada cardiorrespiratória (PCR) e manter a oxigenação e perfusão tecidual adequadas.

Sobre esse momento tão delicado, alguns erros são frequentes, o que tornam ainda menores as chances do paciente retornar à circulação espontânea.

  • 1 – Demora na desfibrilação. ...
  • 2 – Não objetivar uma fração de compressão torácica (FCT) acima de 60% ...
  • 3 – Não reconhecer uma parada cardiorrespiratória. ...
  • 5 – Momento da adrenalina.

O que podemos derivar de prático desse estudo é que manter uma reanimação cardiopulmonar por até 35 minutos ainda permite pensar em um prognóstico adequado.

Os sintomas mais comuns de uma parada cardiorrespiratória incluem dor no peito, falta de ar, suor frio, sensação de palpitação, tonturas, desmaios e vista turva ou embaçada. Além desses sintomas, a ausência de pulso ou a falta de respiração indicam que o coração parou de bater.

Quais os passos essenciais para ajudar uma vítima de parada cardiorrespiratória?

  • identificação imediata da parada cardiorrespiratória;
  • acionamento do serviço de atendimento móvel de emergência;
  • início da RCP de alta qualidade;
  • uso do DEA assim que disponível.

Não se apoiar sobre o tórax do paciente, para permitir o retorno do tórax à posição inicial. Ou seja, no retorno deve-se permitir que o tórax do paciente seja insuflado. 6. As compressões devem manter um ritmo regular e, por isso, devem ser minimamente interrompidas.

Interrupção das trocas gasosas pulmonares durante > 5 minutos pode lesar irreversivelmente órgãos vitais, especialmente o encéfalo. Parada cardíaca quase sempre ocorre a seguir, a menos que a função respiratória seja rapidamente restaurada.

Uma respiração é administrada a cada 6 segundos (10 respirações/minuto) sem interromper a compressão torácica em adultos; bebês e crianças recebem respirações a cada 2 a 3 segundos (20 a 30 respirações/minuto). Todavia, a compressão torácica e a desfibrilação têm precedência sobre a entubação endotraqueal.

- Permita o retorno completo do tórax a cada compressão, evitando apoiar-se no tórax da pessoa. - Realize a frequência de 100 a 120 compressões por minuto. - Quando for possível, reveze com outro socorrista a cada 2 minutos, para evitar cansaço e compressões de má qualidade.