Como Quero-quero dorme?

Perguntado por: aalvim3 . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Mesmo durante a noite, mantém-se alerta e avisa de intrusos, parecendo que nunca dorme. Em alguns lugares, quem sofre de insônia diz ter dormido como um quero-quero. Fora do período reprodutivo, ocasionalmente aceita a presença de outras aves da mesma espécie, formando pequenos grupos.

Mas como diz o ditado popular, cão que ladra não morde: quem ousa se aproximar de um quero-quero em época de reprodução pode levar um rasante, mas nada além disso. “Apesar de ele ter um esporão na asa, ele usa isso para assustar. Mas ele não vai atacar, ele está sinalizando que ali está seu ninho”, explica o biólogo.

Esta é uma adaptação de A lenda do quero-quero, publicada por Antonio Augusto Fagundes em Mitos e Lendas do Rio Grande do Sul, de 1992. O quero-quero habita várzeas próximas a lagos e casas. Alimenta-se de grilos e outros insetos, não pousa em árvores.

O quero-quero é um bicho bastante briguento. Se uma outra ave entra no seu território, ele logo parte pra cima, para espantar o intruso. De dia ou de noite, o grito do desconfiado quero-quero funciona como um alarme. Ele grita para qualquer barulho ou coisa estranha.

ele só são agressivos com esses voos rasantes quando estão com filhotes ou com ovos. fora. do período reprodutivo Ele. simplesmente saem fuga durante uma.

Qual expectativa de vida do quero quero? Eduardo Carrano: Não encontrei na literatura dados a respeito de longevidade da espécie, contudo existem exemplares de espécie anilhados a mais de 10 anos.

Ausência de ninho
O quero-quero tem um ninho de incubação mas não usa material: a fêmea deposita os ovos diretamente no chão e senta-se sobre eles para incubá-los. O local de postura é sempre o mesmo do ano anterior.

Alimentação: Moluscos e insetos.

Andorinhão
O andorinhão é uma ave migratória que pode passar até 200 dias em voo. Assim como alguns animais marinhos, a espécie pode dormir com um lado do cérebro, enquanto o outro se concentra no voo e na detecção de predadores.

Aves de rapina, mamíferos e répteis são os maiores inimigos dos filhotes, mas o homem muitas vezes destrói inadvertidamente os ninhos que se encontram em áreas de lavoura. Quanto aos adultos, já foi observado que o carcará Caracara plancus é um predador.

Esse som deu origem ao seu nome popular. A vocalização é um sinal de defesa contra invasores de ninhos. Na natureza, dia e noite, o canto do quero-quero acaba por sinalizar a presença de predadores também para outras espécies, porque, diante do perigo, esses pássaros são os primeiros a gritar.

Diz a lenda que quando a Sagrada Família fugia para o Egito, muitas vezes precisou se esconder no campo para se livrar dos perseguidores. Nossa Senhora pediu a todos os pássaros que fizessem silêncio, que não cantassem, porque os soldados do rei podiam ouvir, e todos fecharam o bico. Porém, o Quero-quero não aguentou.

Apesar de os seres humanos se concentrarem no ovo de galinha – e, na falta de vigor, de codorna -, os ovos de todas as aves podem ser comidos.

O nome popular quero-quero é de origem onomatopéica, pois é repetido várias vezes durante o dia ou à noite, principalmente para a defesa do território. Esta espécie possui, em cada asa, um esporão vermelho, recoberto pela plumagem; quando em atitude de defesa ou ataque os esporões tornam-se bem evidentes.

Como já adiantamos, há pássaros que cantam à noite, mas por que fazem isso? É muito simples: pelas mesmas razões que as aves que cantam durante o dia, ou seja, para acasalar e/ou proteger seu território.

1. Quero-quero. Ave da família dos caradriídeos, de cor acinzentada, com esporões nas asas, com os quais afugenta quem se achega aos seus ninhos e filhotes. É chamada pelos gaúchos de sentinela das querências, por anunciar com seus cantos estridentes a chegada de forasteiros em qualquer hora do dia ou da noite.