Como processar um hospital particular?

Perguntado por: hbelem . Última atualização: 24 de abril de 2023
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Com o suporte de um advogado especialista em direito médico e da saúde, será possível fazer uma análise concreta do caso, da viabilidade jurídica e da quantificação de quanto o paciente poderá pleitear em termos de indenização para reparação dos danos que tenha experimentado.

Quanto tempo demora um processo por erro médico? O prazo para se iniciar o processo por erro médico após sua ocorrência está previsto no artigo 27 do Código de Defesa do Consumidor, e é de 5 anos.

Quanto tempo demora um processo de indenização por negligência médica? Um processo judicial envolvendo discussão sobre indenização por negligência médica pode demorar de alguns meses a vários anos, dependendo da complexidade do caso.

Quando posso processar o hospital por negligência? Sempre que o paciente experimentar um dano decorrente de uma falha na prestação dos serviços oferecidos pelo hospital, poderá buscar exigir a reparação por meio de um pedido de indenização de danos materiais (prejuízos financeiros), morais, estéticos, entre outros.

A negligência médica ocorre quando o médico realiza qualquer ação com descuido, sem atenção. O profissional considerado negligente atua de maneira omissa, não se preocupa com deveres éticos, nem com a situação do paciente.

Em casos em que se trata de relações de consumo, o prazo é entendido e vai até cinco anos. Em todos os casos, é necessário que o indivíduo reúna provas para embasar a ação e ter êxito.

Para comprovar um erro médico é necessária a análise técnica do prontuário do paciente, das fichas de atendimento, exames e demais documentos relacionados ao tratamento para identificar se houve falhas não condizentes com a boa prática médica à luz da legislação, dos protocolos clínicos, do Código de Ética Médica, etc.

Para comprovar um erro médico é necessária a análise técnica do prontuário do paciente, das fichas de atendimento, exames e demais documentos relacionados ao tratamento para identificar se houve falhas não condizentes com a boa prática médica à luz da legislação, dos protocolos clínicos, do Código de Ética Médica, etc.

Além da internet e dos Correios, a Ouvidoria do Ministério da Saúde possui uma Central de Teleatendimento, o Disque Saúde 136.

Basicamente, os danos passíveis de indenização por erro médico podem ser classificados da seguinte forma: Dano moral: trata-se do dano que causa dor, angústia e sofrimento diretamente no íntimo da vítima. É tudo aquilo que fere a dignidade, a honra e os valores fundamentais da pessoa.

As decisões podem variar entre 50 mil e 500 mil reais, por exemplo. Mas esses valores dependem da análise detalhada do caso concreto para se chegar em um valor a ser pedido que se ajuste aos danos sofridos pelo paciente.

Além disso, será necessário pagar o perito do juiz, o que vai custar por volta de 12 salários mínimos, quase R$ 15 mil. Se o juiz entender que não houve erro médico, mas o paciente recorrer, mais uma vez será necessário se defender do recurso. Nesse caso, serão pagos 20% do valor da ação, ou seja, R$ 20 mil.

Um dos exemplos mais recorrentes são médicos que esquecem objetos dentro de pacientes após a cirurgia. Isso é considerado uma conduta omissa e categorizada como negligência médica. Outro exemplo de negligência médica é não prestar socorro a pacientes em emergências.

A demanda, aqui, é entendida como o desejo de buscar atenção médica, e não o consumo efetivo, já que fatores ex- ternos não controlados pelo consumidor, principalmente aqueles relacio- nados ao acesso (como distância, disponibilidade de médicos ou exames, períodos de espera muito altos, etc.), podem impedir que a ...

Negligência médica
Ocorre quando o médico omite um cuidado, ou seja, mesmo sem a intenção, o profissional não toma as precauções necessárias, podendo ser fatal. Neste caso, o descaso e a falta de cuidado são fatores que caracterizam a negligência. Por exemplo, um bisturi esquecido dentro do corpo do paciente.