Como praticar as virtudes?

Perguntado por: uhilario . Última atualização: 21 de fevereiro de 2023
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Para realizarmos o exercício continuado para praticar as virtudes somos convidados a estar dispostos a superar tudo aquilo que nos leva a fugir de nós mesmos e a responsabilizar os outros ou a vida pelas nossas dificuldades ou pela nossa infelicidade.

A virtudes morais são aquelas que até os pagãos podem adquirir. Elas são hábitos bons, por conta da repetição de valores. Os hábitos bons diminuem as resistências de nossa má natureza, para agir bem diante das situações do dia a dia. Eles tornam dóceis as faculdades, as aperfeiçoam no seu exercício.

A Virtude é uma disposição habitual e firme para fazer o bem. Permite à pessoa não só praticar os atos bons, mas dar o melhor de si. Com todas as suas forças sensíveis e espirituais, a pessoa virtuosa tende ao bem, procura-o e escolhe-o na prática.

Devemos praticar as virtudes, mas lembrar sempre que é pelo amor de Deus, e que sua graça santificante é a maior recompensa que podemos ter, pois ela nos permite receber a Jesus no nosso coração, na comunhão, e, assim, fortificar nossa almas para o combate da vida.

Devemos obedecer à Igreja, seguir seus mandamentos, suas regras de vida e acreditar em tudo o que ela nos manda crer. Não podemos crer, ou seja, praticar atos de Fé, sem a graça de Deus. Por isso, devemos sempre pedir a graça santificante. No Batismo, o Divino Espírito Santo nos deu o dom da Fé.

“Por hora subsistem a fé, a esperança e a caridade – as três. Porém, a maior delas é a caridade” (I Coríntios 13, 13).

O Catecismo da Igreja lembra que todas as virtudes humanas, que são muitas, giram à volta das quatro virtudes cardeais, que são as virtudes-eixo: prudência, justiça, fortaleza e temperança (nn.

1. Que tem virtude, que é inspirado pela virtude. 2. Casto, honesto, caritativo.

De acordo com o pensador e filósofo chinês Confúcio, “a humildade é a única base sólida de todas as virtudes”, o que nos faz enxergá-la como elemento essencial para que possamos tomar consciência de nossas falhas e, assim, evoluir.

Por exemplo, considerando quais são as virtudes mais importantes, Aristóteles propôs as seguintes nove: sabedoria; prudência; justiça; fortaleza; coragem; liberalidade; magnificência; magnanimidade; temperança.

Alguns exemplos de virtudes do homem são a coragem, integridade, determinação, disciplina, honestidade, respeito, justiça, lealdade, tolerância, paciência, otimismo, bondade, perdão, alegria, gratidão, humildade, empatia, compaixão, amizade entre outras. O contrário de virtude é vício.

A caridade é a maior de todas as virtudes. Após citar inúmeros dons e virtudes, o apóstolo Paulo diz: “ainda vou indicar-vos o caminho mais excelente de todos” (1Cor 12,31). Esse caminho, método ou dom que supera em muito todos os outros se chama caridade.

Ter tempo para pensar sobre a vida e as coisas da vida: momentos concretos, fixos, habituais, de meditação, de oração, de exame de consciência. Cultivar o hábito de ler, que facilita o hábito de pensar. Saber usar da memória: para aproveitar a experiência e retificar os seus erros.

Colocar-se no lugar dos outros não é fácil, por isso é uma grande virtude ter empatia, pois o torna capaz de compreender as dores e dificuldades do outro, para apoiar, ouvir e ajudar. A empatia o ajuda a reconhecer os sentimentos da outra pessoa, para entender porque ela age ou se comporta de determinada maneira.

Confira 5 dicas para crescer na virtude da temperança
Peçamos em oração a graça de que as nossas paixões sejam submetidas por nós e não ao contrário. Neste aspecto, a amizade com a Virgem Maria é fundamental. 2- Guardar os sentidos: tudo entra em nosso corpo e na alma pela porta dos sentidos (cf. Mt 6,22).

Baseada num texto do apóstolo Paulo (1Cor 13,13), a teologia esclarece que são três: a fé, a esperança e o amor (ou caridade).

Tradicionalmente, as sete virtudes cristãs ou celestiais combinam as quatro virtudes cardeais clássicas da prudência, justiça, temperança e coragem (ou fortitude) com as três virtudes teologais da fé, esperança e caridade. Estas foram adotados pelos Padres da Igreja como as sete virtudes.