Como Portugal cobrava o quinto?

Perguntado por: erocha . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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O imposto cobrado pela Coroa Portuguesa sobre todo o ouro encontrado em suas colônias correspondia a 20%, ou seja, 1/5 (um quinto) do metal extraído que era registrado em "certificados de recolhimento" pelas casas de fundição.

Quem encontrava ouro na colônia deveria pagar o quinto. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição (órgão do governo português), que derretia o ouro, transformava-o em barras (com o selo da coroa portuguesa) e retirava 20% (um quinto) para ser enviado para Portugal.

Segundo relatos da história, os primeiros registros de cobranças foram de 4000 A.C., documentados em peças de barro encontradas na região da Mesopotâmia. Nessas peças, foi possível constatar que os tributos exigiam que parte dos alimentos produzidos pela população fosse destinada ao governo.

O quinto era um imposto de 20% sobre todo o ouro produzido no Brasil. A derrama correspondia à cobrança violenta dos impostos em “atraso” dos cidadãos, fossem ou não devedores de fato.

O chamado quinto, como o próprio nome já indica, correspondia à cobrança de 20% (1/5) sobre a quantidade de ouro extraído anualmente. Quando o quinto não era pago, os valores atrasados iam se acumulando.

O Quinto era um imposto cobrado pelo governo durante o Brasil Colônia. Recebeu esse nome porque correspondia a 20% (um quinto) do metal extraído que era registrado pelas casas de fundição. Era um tributo altíssimo e os brasileiros o odiavam tanto que acabaram o apelidando de “O Quinto dos Infernos”.

Impostos da Coroa Portuguesa
O principal imposto criado pela Intendência sobre a extração de ouro foi o quinto (20 % para a Coroa de todo o ouro encontrado).

Exploração e administração do ouro
Esse período representou o maior momento de controle do Brasil por Portugal, pois a Coroa cobrava altos impostos sobre o minério extraído. Estes eram fundidos e taxados nas Casas de Fundição, onde recebiam um selo que atestavam que o imposto já tinha sido pago.

O governo português cobrava os 20% - o 'quinto' - em cima do ouro descoberto no Brasil. Parte desses 20% ficava para pagar despesas públicas no Brasil e outra parte era usada pelo governo com obras públicas em Portugal, segundo registro de Noya Pinto.

O livro “O Ouro Brasileiro e Comércio Anglo-Português” chega à conclusão de que Portugal não tinha como pagar pelos produtos manufaturados vindos de outras partes da Europa, principalmente de Londres.

Portugal roubou todo o nosso ouro, e essa é, em parte, a razão da nossa pobreza.

Durante o século 18, o Brasil Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal. O imposto cobrado pela Coroa Portuguesa sobre todo o ouro encontrado em suas colônias correspondia a 20%, ou seja, 1/5 (um quinto) do metal extraído que era registrado em "certificados de recolhimento" pelas casas de fundição.

No império romano, os tributos eram cobrados da seguinte maneira: o camponês devia pagar uma quota em moeda de prata (dárico) de acordo com que o império determinava para cada pólis, éthnos ou região.

Os publicanos cobravam impostos aos seus compatriotas para o mantimento do império romano. Os impostos do império eram pesados e os publicanos muitas vezes cobravam demais, enriquecendo à custa da miséria do povo. Os judeus, que não gostavam do domínio romano, sentiam-se traídos pelos publicanos.