Como poderia ter evitado Chernobyl?

Perguntado por: itavares . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Confira quais são esses aprendizados:

  1. A importância da implantação de uma boa planta de segurança. ...
  2. O cuidado para a realização de testes. ...
  3. A segurança no manuseio de materiais radioativos e inflamáveis. ...
  4. A importância da saúde e segurança dos trabalhadores. ...
  5. A importância de treinar os funcionários da maneira adequada.

Embora o solo ainda seja improdutivo no local – e os cálculos estimam que a área só se torne habitável por humanos novamente daqui a 24.000 anos –, animais selvagens estão prosperando e aproveitando a natureza sem precisarem se preocupar com a interferência humana.

Foram bombeiros, militares, operários e voluntários que se encarregaram de apagar os incêndios e construir o sarcófago, estrutura desenhada para conter a radiação liberada durante o acidente nuclear de Chernobil. Estas pessoas se arriscaram a construir o equipamento protetor que absorveu grande parte da radiação.

Atualmente, há diversas técnicas de descontaminação que removem isótopos da superfície ou do interior do organismo, o que reduz a incorporação e os efeitos em alguns casos, mas não há como remover o processo físico da radiação e nem o seu dano.

Quando o reator de Chernobyl explodiu, estima-se que foram liberadas sete toneladas de combustível nuclear. No total, o desastre emitiu 100 vezes mais radiação que as bombas que caíram sobre Hiroshima e Nagasaki.

Chernobyl

Eis os piores acidentes nucleares da história, segundo a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA): Chernobyl (1986) – Ucrânia (ex-URSS) Fukushima Daiichi (2011) – Japão. Kyshtym (1957) – Rússia.

Escorpião. Os escorpiões são conhecidos por suportar um nível muito alto de radiação UV, e muitos cientistas sustentam a hipótese de que eles podem sobreviver a ataques nucleares melhor do que a maioria das criaturas.

Em 26 de abril de 1986, a área de Chernobyl foi palco do maior acidente nuclear da história, quando um reator explodiu durante um teste de segurança na usina, liberando 200 toneladas de material radioativo na atmosfera. Na época, as autoridades tentaram encobrir o acidente.

Visitar a Zona de Exclusão de Chernobyl é surpreendentemente seguro. Os níveis de radiação estão controlados nas áreas abertas à visitação, sem perigos para curtas exposições. Aliás, vale mencionar que estamos expostos a diferentes níveis de radiação no dia a dia, do ar que respiramos aos alimentos que comemos.

Um dos materiais mais conhecidos utilizados na blindagem contra a radiação é o chumbo. Ele pode estar presente nas mantas protetoras ou lençol de chumbo, portas, biombos, visores radiológicos e em vários outros equipamentos de proteção radiológica.

Os principais EPIs são os aventais de chumbo, protetores de tireoide e óculos com equivalência em chumbo, e fornecem uma proteção de 90% com relação à radiação espalhada. Outra forma de proteção é a utilização de dosimetros termoluminescentes (TLD), para a verificação da dose do trabalhador.

A descontaminação de pessoas que entram em contato com material radioativo é feita de acordo com o nível da contaminação. Se a contaminação não for alta, é realizado um processo de lavagem do corpo da pessoa com a utilização de água, sabão e vinagre.

Oksana Masters, a superatleta paralímpica que sobreviveu a Chernobyl.

Pessoas conhecidas como liquidadores ajudaram a construir um “sarcófago” de aço e concreto para conter os restos do reator que provocou o desastre de Chernobyl. As autoridades o modernizaram cerca de 30 anos depois, com um enorme arco de contenção de aço chamado Novo Confinamento Seguro.

Há exatos 35 anos, em 13 de setembro de 1987, ocorreu na capital de Goiás o maior acidente radioativo da história do país — e um dos maiores do mundo. O acidente em Goiânia começou quando um aparelho de radioterapia foi abandonado em um ferro-velho.

Um ser humano pode morrer em poucas horas se seu corpo inteiro for exposto à 50.000 milisieverts.

15 minutos

A radiação permanece no corpo apenas durante o tempo em que o paciente fica no aparelho (de 7 a 15 minutos).

Hoje o preço é de US$ 20/kg.