Como podemos interpretar a seguinte citação de Aristóteles o fim da arte médica e a saúde o da construção naval e um navio o da estratégia e a vitória é o da Economia e A?

Perguntado por: acardoso7 . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Como podemos interpretar a seguinte citação de Aristóteles: “O fim da arte médica é a saúde, o da construção naval é um navio, o da estratégia é a vitória e o da economia é a riqueza” (Aristóteles, 1973, p. 249)? a) Todas as coisas têm uma finalidade em si mesmas. b) Algumas coisas não têm finalidade em si mesmas.

Resposta: Aristóteles acreditava que o objetivo último da vida humana é a busca da virtude, e que a atividade que produziria a melhor felicidade para o homem é a contemplação, ou seja, a busca do conhecimento das coisas e da verdade.

Aristóteles se dedica a pensar a respeito da felicidade em sua obra a respeito da Ética a Nicômaco, a qual reflete a respeito da relação entre ética e felicidade em suas passagens.

Como podemos interpretar a seguinte citação de Aristóteles: “O fim da arte médica é a saúde, o da construção naval é um navio, o da estratégia é a vitória e o da economia é a riqueza” (Aristóteles, 1973, p. 249)? a) Todas as coisas têm uma finalidade em si mesmas. b) Algumas coisas não têm finalidade em si mesmas.

2. O homem é um animal de linguagem (Aristóteles) Outro filósofo grego clássico, Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.) é um dos mais influentes da história, pois é responsável por desenvolver estudos sobre a lógica que influenciam a forma humana de pensar até os dias de hoje.

Por ser autossuficiente, Aristóteles conclui que o fim último do homem é a felicidade (eudaimonia). No entanto, a ética é classificada por Aristóteles como uma ciência prática e não teórica. Isso implica dizer que está relacionada com a conduta humana, ou seja, com o seu modo de se comportar e agir com os demais.

Na sua Metafísica, Aristóteles explica que existem três tipos de substâncias: os corpos perecíveis, os corpos eternos e os seres imutáveis. Os dois primeiros tipos pertencem à ciência da natureza, e o terceiro à filosofia.

Segundo o pensamento aristotélico, a felicidade (eudaimonia) é o único objetivo do homem. E se para ser feliz, é preciso fazer o bem a outrem, então o homem é um ser social e, mais precisamente, um ser político. Com efeito, cabe ao Estado “garantir o bem-estar e a felicidade dos seus governados”.

Para Aristóteles, a felicidade é o bem maior desejado pelo ser humano e, por isso, suas ações serão em direção a esse fim. Para alcançar a felicidade, o ser humano precisa pautar suas ações na prática de ações virtuosas.

Segundo Aristóteles, a felicidade é uma finalidade (telos) maior e comum a todos os seres racionais. Nessa concepção teleológica (que busca apontar finalidades para as ações práticas), todas as ações humanas ocorrem visando a alcançar algum estágio de felicidade.

Em síntese, Aristóteles afirma que a base da ética é a finalidade de ser feliz. O que julgamos como bom e mau ou bem e mal está relacionado com o que acreditamos que irá suprir melhor o nosso estado de espírito de ser feliz.

Pioneiro na classificação de diferentes tipos de animais, o filósofo grego criou métodos de análises comparativas que continuam a ser adotados na biologia atual, como o conceito de anatomia comparada. Nas artes, é possível dizer que Aristóteles foi um dos primeiros a pensar o teatro.

Para Aristóteles, o homem é um animal político, que necessita estar inserido em uma cidade enquanto sociedade política, pois, para ele, a única forma de realização da natureza humana é na vida sociedade.

Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) foi um dos principais filósofos gregos. Escreveu uma série de obras que relacionam a Filosofia com política, ética, moral, metafísica, lógica e vários outros assuntos envolvendo matemática, arte e ciência da natureza!

Para o filósofo, a arte é a reprodução do mundo, que por sua vez, é a representação de ideias no mundo manifesto e por isso a arte distancia a mente da realidade e consequentemente do Belo. O filósofo reconhece que a arte possui valor em si mesma, por isso, cria confusão com o objeto real e deturpa a essência do belo.

Aristóteles tem um pensamento diferente sobre a arte, que, para ele, é uma criação humana. O filósofo entende que o Belo não pode ser desligado do homem, já que ele está em nós, é uma fabricação humana. As artes podem imitar a natureza, mas também podem abordar o impossível, o irracional e o inverossímil.

Na visão platônica, a arte imita a cópia, o que Platão chama de simulacro. A partir da sua crítica sobre a filosofia, Platão rejeita a arte e afirma que a melhor substituição para a poesia é dada pela filosofia. Aristóteles, por sua vez, entende o modelo platônico como sendo insustentável e, de certa maneira, inútil.