Como podemos aprender a conviver?

Perguntado por: lsalgueiro . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
4.2 / 5 10 votos

Absorvendo as diferentes posições como uma oportunidade de expandir a compreensão e as experiências sociais, aprendendo a propor ao invés de se impor, e assim administrar conflitos, sempre conciliando a solidariedade, a cooperação e a empatia.

O convívio nas escolas contribui para a formação do indivíduo no âmbito do desenvolvimento das capacidades coletivas e individuais. É com esse propósito que muitos pais colocam seus filhos na escola por volta dos dois anos de idade.

No fundo, trata-se de desenvolver o sentimento de empatia. Essa palavra tornou-se termo da moda, mas sua compreensão prática ainda é um pouco limitada, em boa parte dos casos. Tendemos a considerar que empatia é ver com nossos olhos as ações e decisões de outra pessoa, o que leva ao juízo de valor irrefletido.

Para a maioria das crianças, a escola é o ambiente no qual se dão as primeiras grandes experiências de sociabilidade.

O professor pode incentivar a prática deste pilar:

  1. Criando atividades práticas para fixar os conteúdos de aula.
  2. Oferecendo opções para a criança praticar a tomada de decisão.
  3. Deixando o aluno ser mediador do conhecimento, promovendo seminários.

“O Projeto de Convivência, além de proporcionar o sentimento de pertencimento, que acolhe a todos da comunidade escolar, dá a oportunidade para que os estudantes sonhem e planejem um futuro, desenvolvendo ferramentas e habilidades que são para toda a vida”, conta Marcela Moura, diretora pedagógica do Instituto Vila ...

São eles:

  • Aprender a conhecer;
  • Aprender a fazer;
  • Aprender a conviver;
  • Aprender a ser.

A convivência social permite que as crianças criem um sentimento de pertença a um grupo específico. Dessa forma, um grupo saudável de amigos aumenta o nível de conforto da criança com sua própria identidade que eleva a autoestima através de experiências emocionantes e divertidas.

Ter amigos e conviver diariamente com as pessoas de quem gostamos faz bem à saúde. Apesar de parecer óbvio, já existem estudos científicos que comprovam a importância do convívio social: a nossa saúde mental (e até física) melhora conforme investimos em tempo de qualidade com pessoas que nos são queridas.

Relacionar-se com outras pessoas é uma necessidade constante para o bem-estar psíquico e também físico. A solidão adoece. O encontro enriquece. A vida em grupo possibilita crescimento, aponta oportunidades, consola nos momentos difíceis.

Como conviver bem com as diferenças?

  1. Autoconhecimento. O autoconhecimento é o processo pelo qual uma pessoa conhece as suas próprias características. ...
  2. Empatia. O segundo elemento para conviver bem com as diferenças é a empatia. ...
  3. Respeito e tolerância. ...
  4. Disposição para aprender com o outro.

Convivendo com a diversidade

  1. lembre-se sempre que todos têm diferenças e não deveríamos estabelecer quem é melhor;
  2. entenda que você tem o direito de ter opinião e discordar, desde que com respeito;
  3. compare-se sempre consigo mesmo, não com os outros;
  4. acima de tudo, seja exemplo.

Tratar com respeito todas as pessoas, independentemente da idade. Não tocar em objetos alheios dispostos sobre a mesa sem a devida autorização do dono. Não entrar em conversas alheias, a não ser que seja convidado a opinar. Aguardar sempre o momento de falar e escutar atentamente o que é dito por outras pessoas.

Aprender a ser está relacionado com o aprender a conhecer o mundo que nos rodeia e, para que isso aconteça, é fundamental que haja uma educação de qualidade, que não pode prescindir de uma equipe comprometida com a educação, proporcionando assim o desenvolvimento do ser humano, tornando-o capaz de elaborar pensamentos ...

Desse modo, lugares de convivência são espaços onde as pessoas se relacionam, se respeitam e se alegram. Por isso, é muito importante cuidar do espaço em que vivemos para se relacionar harmoniosamente com todos ao nosso redor.

A convivência com outras crianças se torna fundamental para o desenvolvimento de habilidades importantes como o senso de pertencimento, capacidade de compartilhar, cooperar e de ser empático. Nesse contexto, estar no espaço de convivência da Educação Infantil é essencial para o desenvolvimento integral da criança.