Como peguei hanseníase?

Perguntado por: amartins2 . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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principalmente através de contatos diretos e frequentes.

3.1.4 Hanseníase virchowiana (multibacilar)
É a forma mais contagiosa da doença.

Pode variar de 2 a até mais de 10 anos. A hanseníase pode causar deformidades físicas, que podem ser evitadas com o diagnóstico no início da doença e o tratamento imediato.

O bacilo de Hansen tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem porque a maioria tem capacidade de se defender contra o bacilo. O contato direto e prolongado com a pessoa doente em ambiente fechado, com pouca ventilação e ausência de luz solar, aumenta a chance da pessoa se infectar.

A doença pode apresentar principalmente 4 formas clínicas: indeterminada, borderline ou dimorfa, tuberculoide e virchowiana. Em termos terapêuticos, somente 2 tipos são considerados: paucibacilar (com poucos bacilos) e multibacilar (com muitos bacilos).

A principal causa da hanseníase é a bactéria Mycobacterium leprae, também conhecida como bacilo de Hansen. É um parasita que atinge, principalmente, os tecidos epiteliais e nervosos. A infecção ocorre por meio de vias respiratórias ou secreções, até se instalar nos nervos periféricos e no tecido epitelial do doente.

Para aqueles que não apresentam sinais do agravo, é indicada a aplicação da vacina BCG. “As principais medidas para reduzir o risco de adoecimento entre os contatos domiciliares são o tratamento do paciente diagnosticado e a imunização com BCG, que só não é recomendada para quem já recebeu duas doses anteriormente.

Os doentes param de transmitir a hanseníase, logo nas primeiras doses do tratamento. Somente a pessoa doente que ainda não iniciou o tratamento transmite a hanseníase. Não se pega hanseníase bebendo no copo ou utilizando o mesmo talher da pessoa com a doença. Como a doença afeta os nervos?

O diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a investigação de contatos que convivem ou conviveram, residem ou residiram, de forma prolongada com pacientes acometidos por hanseníase, são as principais formas de prevenção.

Ou seja, a doença ou acidente impede que você trabalhe apenas por algum tempo. Por isso, hoje o auxílio-doença tem o nome de benefício por incapacidade temporária. Mas isso não significa que você esteja incapaz para todas as atividades do dia a dia, mas sim para o seu trabalho ou atividade atual.

Existe um tempo de incubação médio de 2 a 5 anos (entre a infecção e os primeiros sinais da doença) e a evolução da doença após as primeiras manifestações pode ser de muitos anos ou décadas.

“A doença é diagnosticável e tratável em uma Unidade Básica de Saúde. Então, não tem que ter preconceito, pois ela não pega por meio do contato, aperto de mão ou beijo.

Não tem nenhum alimento contra indicado pra quem está fazendo tratamento da hanseníase.

A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Por ser altamente incapacitante, é carregada de estigma. Felizmente, tem cura e, se tratada precocemente, não deixa sequelas.

Manchas avermelhadas, esbranquiçadas e alteração na sensibilidade da pele: essas são algumas características da hanseníase. A doença que não causa dor física e sim feridas na alma. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de casos.

Realizado nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública.

As pessoas atingidas pela hanseníase e subme- tidas a isolamento e internação compulsórios em hospitais-colônias têm direito a requerer a pensão especial, mensal, vitalícia e intransferível, um direito reconhecido pelo Governo Federal que sancionou a Medida Provisória nº. 373/07, convertida na Lei nº 11.520/2007.

O diagnósticos de Hanseníase é feito pelo exame clínico dermatológico e é auxiliado pela eletroneuromiografia (no caso de hanseniase com acometimento dos nervos) e pela análise no microscópio da biopsia de pele.

Por fim, há a virchowiana, que é a forma mais grave e com mais sintomas na pele, nos nervos e nos órgãos internos.

É possível haver uma segunda infecção por hanseníase, mas não é comum. A prática de atividades físicas depende do grau de sensibilidade e de motilidade dos membros superiores e inferiores. Procure um dermatologista ou hansenólogo para avaliar o quadro.