Como passou a ser dividido o Parlamento a partir de 1330?

Perguntado por: egodinho6 . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Em torno de 1330, o Parlamento foi dividido em duas casas: a Câmara Alta ou Câmara dos Lordes, que abrigava os representantes do alto clero e da alta nobreza e a Câmara Baixa ou Câmara dos Comuns, que abrigava os representantes dos condados e das cidades.

Câmara dos Lordes e Câmara dos Comuns.

05 – Que poder tinha o Parlamento naquele momento? Absolutismo.

TÉC: A criação do parlamento brasileiro coincide com a instalação da primeira Assembleia Nacional Constituinte no país, recém independente de Portugal. Foi em três de maio de 1823, sob a presidência do Imperador Dom Pedro I que os trabalhos foram inaugurados.

O parlamento brasileiro está há 3 séculos em atividade, alterando suas bases de acordo com a política vigente. Sua estrutura era aristocrática durante o império, oligopolista durante o início da república e atualmente democrática, seguindo os rumos da cultura do Brasil.

O Parlamentarismo surgiu na Inglaterra após a Revolução Gloriosa de 1688, que cortou os poderes absolutos dos reis, criando a dependência do Rei e seus ministros ao Parlamento.

Foi durante este reinado que o parlamento se dividiu oficialmente entre duas câmaras distintas: a Câmara dos Comuns (constituída pelos representantes dos condados e municípios e) e a Câmara dos Lordes (constituída pelo alto clero e pela nobreza).

Oliver Cromwell

Oliver Cromwell: um dos principais líderes da guerra civil que derrubou o poder monárquico inglês.

O Senado e a Câmara reunidos formavam o Congresso Legislativo.

No Brasil, o Parlamento federal é o Congresso Nacional, constituído pela Câmara dos Deputados e o Senado Federal.

Os dois partidos do Parlamento — Whig e Tory — resolveram convidar Maria Stuart, filha do rei, e seu marido, Guilherme de Orange, para que se unissem contra Jaime II.

O Poder Legislativo ou o Parlamento Contemporâneo tem sua origem histórica na Inglaterra de 1215, momento em que a nobreza feudal inglesa, querendo dificultar o processo de centralização política, impôs ao Rei João - Sem-Terra a Magna Carta.

Ao fortalecer os católicos, o rei entrou em confronto com o Parlamento, que defendia a formação de uma monarquia constitucional e praticante do puritanismo, ou seja, da religião calvinista. Não tardaria para as duas forças políticas entrarem em guerra.

Esse atrito entre rei e Parlamento era motivado por questões religiosas, uma vez que o Parlamento era puritano e Carlos I era católico, mas também pelo interesse dos parlamentares ingleses em reduzir os poderes do rei (a Inglaterra era uma monarquia absolutista até então).

Parlamentarismo no Brasil
Ali se foram delineados os primeiros traços de um regime parlamentarista. Quando Dom Pedro II atingiu a maioridade, este instituiu o regime parlamentarista a fim de diminuir as tensões políticas entre o Poder Moderador e os Partidos Políticos.

Imposta pelo imperador d. Pedro 1º, a Constituição do Império instituiu a Assembleia Geral Legislativa, composta pela Câmara dos Deputados, com 102 integrantes escolhidos em eleições indiretas, e pela Câmara dos Senadores, com 50 integrantes de mandato vitalício – membros da nobreza, da magistratura e do clero.

Mais antigo que o presidencialismo, o parlamento surgiu no Brasil com a figura do imperador D. PEDRO I, em 1823, 8 meses depois da independência do Brasil. Desde então, deputados e senadores participaram de importantes fatos políticos que marcaram a história brasileira.

O chamado parlamentarismo às avessas foi o sistema político vigente no Império do Brasil durante o Segundo Reinado. Esse sistema alternava na chefia do Poder Executivo os partidos Conservador e Liberal, baseados na escolha do Poder Moderador.

O Absolutismo Inglês iniciou-se com a dinastia Tudor (1485-1603) e encerrou com o fim do governo de Jaime II em 1688, quando Guilherme de Orange invadiu a Inglaterra, jurou o Bill of Rights (Declaração dos Direitos) e instaurou a monarquia parlamentar em substituição à monarquia absolutista.

O primeiro ocorreu durante o período imperial, entre 1847 a 1889, quando o monarca D. Pedro II, para contornar crises políticas, adota um regime similar ao inglês.