Como os povos antigos se orientavam em suas navegações noturnas e não existia bússola?

Perguntado por: amoreira5 . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Sem a bússola, os antigos navegadores se orientavam somente de forma visual, com base, essencialmente, na consulta aos astros, incluindo o Sol e as estrelas como balizadores de suas rotas.

Astrolábio

Na época das Grandes Navegações, tal conhecimento do céu, que vinha se sofisticando cada vez mais, permitia aos navegadores desbravarem os oceanos. Instrumentos como o Astrolábio, cuja invenção atribui-se aos gregos por volta de 150 a.

O instrumento auxilia na navegação e pode ser essencial em determinados momentos. Afinal, em alto mar é preciso estar sempre atento. Diferentes necessidades podem surgir durante o passeio e, caso os dispositivos eletrônicos utilizados atualmente falhem, a bússola é sempre a melhor opção.

Os principais e mais conhecidos, dentre eles, são a rosa dos ventos, a bússola e, mais recentemente, o GPS.

Ela possibilita a realização de deslocamentos diversos por meio da identificação dos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. O seu funcionamento está baseado no campo magnético terrestre, uma vez que a bússola conta com uma seta imantada, que aponta para a direção norte do planeta.

À noite, quando o sol não é visto no céu, como podemos nos orientar pelos pontos cardeais? A orientação durante a noite é feita com a ajuda de outras estrelas. A constelação do Cruzeiro do Sul pode ser o nosso ponto de referência para a orientação durante a noite.

Os meios pelas quais podemos nos orientar são vários: o Sol, a Lua, a constelação do Cruzeiro do Sul (no hemisfério norte), a bússola de mão, entre outros. Para utilizar estes meios de localização precisamos conhecer os pontos cardeais e colaterais representados por meio da rosa dos ventos.

Desde a antiguidade, o céu vem sendo usado como mapa, calendário e relógio. Os registros astronômicos mais antigos datam de aproximadamente 3000 a.C. e se devem aos chineses, babilônios, assírios e egípcios.

Esses foram: a bússola e a carta de marear, bases da chamada navegação por rumo e estima.

Bússola é um instrumento muito antigo utilizado nas navegações e para a orientação. Sua agulha central funciona como um ímã que interage com o campo magnético da Terra.

Usavam a bússola (formada por uma pequena agulha magnética e uma rosa dos ventos, utilizada já desde meados do século XIV) para definir a direção da rota, e para a velocidade da embarcação o odómetro, que aparece documentado a partir de 1577.

Assim como os telefones móveis se tornaram fundamentais para a maioria das pessoas, a bússola, ou agulha magnética, é indispensável para os navegantes. Um exemplo de equipamento de orientação muito utilizado nos navios da Marinha do Brasil (MB) é a agulha giroscópica, que aponta para o norte verdadeiro.

As caravelas e demais embarcações utilizadas pelos portugueses se orientavam no mar pelo conhecimento sobre os peixes, os ventos e as correntes marítimas, mas também pela posição das estrelas.

Entretanto, não conheciam a bússola ou qualquer outro instrumento de navegação. Baseavam-se, sobretudo, em características naturais do litoral. Além disso, usavam as estrelas, o sol, os marcos da costa, a direção dos ventos enquanto contavam com a experiência do capitão sobre as marés, correntes e ventos da rota.