Como os portugueses mataram os índios?

Perguntado por: ilopes . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequeno número de índios de hoje.

Doenças como varíola, sarampo, febre amarela ou mesmo a gripe estão entre as razões para o declínio das populações indígenas no território nacional, passando de 3 milhões de índios em 1500, segundo estimativa da Funai (Fundação Nacional do Índio), para cerca de 750 mil hoje, de acordo com dados do governo.

Não reconhecendo nos nativos uma cultura própria, os portugueses pretendiam torná-los súditos do rei de Portugal e cristãos. Eram incapazes de entender os índios e o seu contexto sociocultural, reduzindo-os à condição de selvagens, de acordo com os padrões europeus.

Relatos muito antigos, datados de antes do século XIX, mostram que algumas tribos tinham o hábito de enterrar seus mortos sepultados em vasos cerâmicos chamados de camucis ou de igaçabas, sendo que muitos desses itens são encontrados até hoje em escavações históricas.

Nos 30 primeiros anos da conquista (1519-1548) foram mortos 20 milhões de habitantes. De 25 milhões de pessoas em 1519, foram reduzidos a 1,7 mil em 1605. Hoje o México ainda tem uma população indígena majoritária que continua na luta por sua libertação.

Os índios tupis chamavam os portugueses de peró e os franceses de mair, palavras cujo significado permanece controverso.

Esses habitantes nativos e suas comunidades foram chamados pelos europeus de indígenas, fazendo referência às Índias, local ao qual os portugueses acreditavam ter chegado.

Antes de ser Brasil, o país era chamado pelos índios de Pindorama, que na língua nativa significava “região ou país das palmeiras”.

Os Tupi habitantes do litoral, que tiveram um contato mais direto e amistoso com os portugueses, foram melhor conhecidos. Nem todos, no entanto, aliaram-se ao lusos. Os Tupi dividiam-se em vários sub-grupos para os quais as guerras intertribais tinham função essencial, como assinalou Florestan Fernandes.

As lutas resultaram em mortes de muitos indígenas e na destruição das aldeias do Caju e Mortiguera. Os tupinambás sofreram abusos e foram tratados com violência. Em reação a essa conduta dos portugueses, as tribos se uniram para atacar os colonos na área de Belém.

O Sami é o único povo indígena da União Europeia. As lutas indígenas históricas, do passado até hoje, também existem para os Sami, mas diferem das que acontecem na América Latina.

Pedro Álvares Cabral

Em abril de 1500, depois de 45 dias de viagem, a esquadra de Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil – o fato ficou conhecido como o descobrimento do país. Entretanto, as terras brasileiras já eram ocupadas pelos povos indígenas.

Afinal, qual foi a motivação dos portugueses? Uma questão importante é saber que os portugueses tinham objetivos de explorar as novas terras, pois queriam conquistar mais territórios, buscar ouro e especiarias (cravo, pimenta, canela, etc.) e até converter pessoas para a religião católica.

A hipótese mais aceita para explicar a origem dos índios brasileiros é a de que eles são descendentes de povos asiáticos que atravessaram o estreito de Bering há 62 mil anos. Estudos arqueológicos recentes estabelecem a chegada dos primeiros habitantes do Brasil à Bahia e ao Piauí entre 20 mil e 40 mil anos atrás.

Para que os lábios permaneçam cerrados durante o velório, eles são suturados às gengivas.

O curare é um veneno que foi utilizado pelos nativos das Américas, nas flechas de zarabatana, bem como nas atiradas por arco. Era usado sòmente na caça, nunca na guerra.

Há comunidades indígenas que enterravam seus mortos dentro das casas, pelo fato desta sociedade não ter uma separação vincada entre o doméstico e o funerário. Porém, algumas pessoas com um determinado status podiam ser enterradas no centro da aldeia em um cemitério mais próximo ao que temos hoje.

O genocídio dos povos indígenas no Brasil começou com a colonização portuguesa das Américas, quando Pedro Álvares Cabral chegou ao que é hoje o Brasil, em 1500.

O genocídio nos EUA foi um processo com apoio declarado dos setores que deslumbravam a possibilidade de lucros com o extermínio generalizado dos índios e sua substituição por áreas integradas ao sistema de comércio, que renderia dividendos a banqueiros, fazendeiros, industriais das ferrovias e implementos agrícolas e ...

As bandeiras são geralmente apontadas como a maior causa de morte da população indígena depois das epidemias. Em cada uma, havia no mínimo duas vezes mais índios – normalmente dez vezes mais.

Nunca é demais lembrar que os rebentos mestiços filhos de índias com portugueses e/ou mamelucos foram cruciais naquela economia calcada na guerra e no apre- samento de indígenas hostis nos sertões, “presas” cruciais para a montagem e reprodução do sistema produtivo, político, defensivo etc.