Como os índios tomam banho?

Perguntado por: evieira . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
4.6 / 5 8 votos

Todos se depilavam, cortavam e lavavam os cabelos. Para isso, usavam produtos vegetais como o óleo de andiroba e extrato de pitanga, que ainda hoje são usados na indústria de higiene pessoal. Também veio deles o costume de tomar banho diariamente, ato que os portugueses evitavam.

Os índios brasileiros eram muito limpos. Costumavam entrar no rio para se banhar mais de dez vezes por dia.

Uma pesquisa realizada recentemente pela Euromonitor e publicada pela Super Interessante sobre hábitos higiênicos comprova que os brasileiros estão em primeiro lugar quando o assunto é a higiene pessoal.

Um estudo do Instituto de Opinião e Marketing da França - o Ifop - mostra que 25% dos franceses não tomam banho todos os dias. As práticas de higiene avaliadas não se limitam ao banho, mas também à lavagem diária das mãos. Segundo este relatório, menos de 30% as limpam depois de usar transportes coletivos.

Os franceses, norte-americanos e espanhóis tomam um banho por dia. No Reino Unido e na Turquia, praticamente só metade da população faz isso diariamente.

Em suma, a lista dos países com mais brasileiros no mundo é formada por Estados Unidos, Portugal, Paraguai, Reino Unido e Japão.

Em países como a Indonésia, as Filipinas, a Tailândia e a Índia as pessoas usam métodos alternativos para o papel higiênico e os banheiros geralmente têm um recipiente de plástico parecido com um balde. Já no Japão existem vasos sanitários especiais cujos assentos têm diferentes funções, entre elas a limpeza.

A limpeza que vem do berço da civilização
Os cuidados com a higiene pessoal são muito antigos. Registros arqueológicos mostram que na Mesopotâmia, há mais de 6 mil anos, já se sabia da importância da limpeza para a manutenção da saúde.

Brasileiros tomam mais banho
Ainda uma análise feita pela Procter&Gamble (P&G), empresa dos Estados Unidos e dona de diversas marcas que atuam no Brasil, diz que o brasileiro toma banho, em média, 8,5 vezes por semana.

Entre os antigos egípcios é onde encontramos os mais antigos relatos sobre o hábito de se tomar banho. Segundo documentos de mais de 3000 anos, o ato de tomar banho era sagrado e parecia ser uma forma de purificar o espírito do indivíduo. Não por acaso, eles tomavam cerca de três banhos em um só dia.

Banho. 67,7% dos portugueses toma banho diariamente, 22% toma quatro a seis vezes por semana e 10,1% uma a três vezes por semana.

Com 89 anos, Haji vive no vilarejo de Dezgah, em uma província chamada Fars, no sul do Irã. Ele não possui uma residência fixa, morando em cabanas feitas por outros moradores de sua vila.

continente africano

E em primeiríssimo lugar, a Serra Leoa, esse país do continente africano, foi considerada o país mais carente de saneamento, recursos hídricos, biodiversidade e limpeza urbana. Sua pontuação na escala de 0,0 a 100 foi 32,1.

O local é conhecido como Ridge A e está localizado no Planalto Antártico, quase no meio do continente gelado, a 4.053 metros de altitude.

As Waschlappen – toalhas de banho de mão – fazem parte da higiene pessoal na Alemanha e, no inverno, muitas vezes substituem o banho de chuveiro por alguns dias da semana. As toalhas pequenas são como uma luva. Depois de colocar a mão dentro do tecido, basta molhar e passar no rosto, axilas e partes íntimas.

A água quente virou motivo de medo e de morte. E a igreja deu a sua contribuição para o desaparecimento da higiene denunciando o banho como sendo imoral. A partir deste momento, o uso da água seria limitado às partes livres do corpo como as mãos e o rosto. Um banho de corpo inteiro passou a ser uma raridade.

Europeu não toma banho
Muitos tomam até dois banhos por dia no inverno rigoroso, com temperaturas negativas. Entretanto, é verdade que parte ainda não é tão adepta ao banho diário.

Pesquisa mostra que 60% dos brasileiros tomam mais de dois banhos por dia na pandemia. A pandemia Covid-19 inseriu hábitos de higiene e cuidados preventivos no cotidiano das pessoas como forma de reduzir a transmissibilidade do novo coronavírus.