Como os indígenas lidam com a morte?

Perguntado por: apadilha . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Quando os mortos se desprendem de sua base material (a vida aqui na Terra), eles se transformam em um espectro e vão para este lugar que é considerado uma casa coletiva, com muita festa e fartura (um lugar muito melhor do que a vida).

Acreditavam também na vida após a morte, quando o espírito do morto iniciava uma viagem para o Guajupiá, um paraíso onde se encontraria com seus ancestrais e viveria eternamente.

O Kuarup ocorre sempre um ano após a morte dos parentes indígenas. Os troncos de madeira representam cada homenageado. Eles são colocados no centro do pátio da aldeia, ornamentados, como ponto principal de todo o ritual. Em torno deles, a família faz uma homenagem aos mortos.

Na busca pela luta e conquista de direitos, os povos indígenas reivindicam a representatividade como um meio de exercerem seu papel enquanto cidadãos brasileiros. Hoje, há grupos que defendem e buscam inserir indivíduos em diversas esferas sociais e políticas, a fim de ampliarem a defesa de seus direitos.

As religiões dos povos indígenas do Brasil são politeístas, cultivam muitas entidades e não há a adoração a uma única divindade. Também não há dogmas ou um conjunto de doutrinas registradas em livros sagrados, como a Bíblia.

Indígenas acima de 50 anos morreram mais por doenças circulatórias (28,6%), respiratórias (15,4%) e neoplasias (14,6%); e no restante da população brasileira, essas causas representaram 31,5%, 13,6% e 19,0%.

Seja pintando seus corpos, enfeitando-se com adornos e adereços ou usando máscaras, as várias populações indígenas criam suas próprias vias de transformação de um estado a outro.

Em sua grande parcela, os índios vivem em tribos e sobrevivem por meio do cultivo de alimentos, bem como da caça e pesca. Alguns povos vivem totalmente isolados da sociedade nacional, enquanto outros são mais receptivos.

Conservam e restauram florestas e recursos naturais
Os povos indígenas se veem ligados à natureza e como parte do mesmo sistema que o ambiente em que vivem. Eles adaptaram seus estilos de vida para se adequar e respeitar seus ambientes.

05 – Por que os indígenas tinham o costume de matar o segundo filho? Para poder fugir com mais tranquilidade. 06 – Apesar dos espanhóis negarem, havia escravidão indígena no lado português e espanhol? Os dois países formavam um Reino Unido e espanhóis escravizavam indígenas, comprando de portugueses.

Assim é o Reahu, a cerimônia dos mortos, a mais importante entre os ianomâmis. É a primeira vez que eles permitem o registro integral do ritual e que começa com um contato com os espíritos.

A perícia aponta que o indigenista foi morto com apenas um disparo efetuado por uma arma de fogo de baixa energia, como dizem os peritos, que poderia ser de pistola ou revólver, cujo tiro atingiu a cabeça no lado esquerdo e saiu pelo lado direito.

O Kuarup é um ritual fúnebre sagrado que mantém viva a cultura e a tradição de diversas etnias do Parque do Xingu (MT). O evento ocorre sempre um ano após a morte dos parentes indígenas.

Para além dos desafios territoriais, os povos indígenas enfrentam, ainda nos dias de hoje, problemas com racismo, preconceito, violação aos direitos das mulheres indígenas, falta de acesso à saúde e serviços públicos, além da alimentação escassa e pobre em nutrientes.

Atualmente, com a promulgação da Constituição Federal de 1988, os direitos indígenas são garantidos, prevendo o respeito aos povos indígenas e à sua organização social, cultural, língua, crenças e tradições.

Tupã

Tupã Considerado o deus criador do universo, pela tribo tupi-guarani, Tupã é o "Senhor do Trovão". É visto como o criador do céu, da terra e da humanidade. Alguns historiadores acreditam que Tupã foi criado pelos jesuítas durante o período de catequização dos povos indígenas.