Como os Farrapos se vestiam?

Perguntado por: ohernandes . Última atualização: 1 de junho de 2023
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A bambacha, calça larga associada ao gaúcho, ainda não havia sido adotada pelos cavaleiros. Em seu lugar, vestia-se uma peça com o nome de chiripa. O brasão de armas do Rio Grande do Sul continua carregando vários símbolos maçônicos, já que toda a revolução foi pensada e articulada dentro das lojas rio-grandenses.

Eles realizaram diversos tipos de tarefa, dentre as quais podemos destacar o adestramento de cavalos e luta no campo de batalha e muitos as faziam sem receber qualquer tipo de remuneração. A participação indígena nas tropas dos Farrapos ocorreu de forma heterogênea.

A origem da expressão “farrapos” (para se referir aos revolucionários gaúchos) vem dos “sans-culote”, como eram chamados os revolucionários franceses. 9. Os líderes revolucionários gaúchos não estavam em farrapos, eles eram ricos, donos de muitas terras, muito gado e de muitos peões!

Desfecho da Guerra dos Farrapos
Um acordo entre farroupilhas e o Império demorou a ser costurado, mas, quando finalizado, resultou no Tratado do Poncho Verde, assinado no dia 1º de março de 1845. O tratado colocou fim à Guerra dos Farrapos e deu fim à tentativa de separatismo.

Organizada como um movimento da elite gaúcha, a Guerra dos Farrapos encerrou-se após a negociação de paz dos estancieiros gaúchos com o governo. Os termos da rendição ficaram conhecidos como Tratado do Poncho Verde.

Essa revolta, que contou com nomes como Bento Gonçalves e David Canabarro, foi a maior revolta provincial de todo o período monárquico brasileiro, pois teve duração de 10 anos. Os farrapos foram derrotados, em grande parte pela ação do Barão de Caxias, um dos grandes nomes do Exército brasileiro no século XIX.

A Guerra dos Farrapos teve como principal razão a insatisfação das elites da província do Rio Grande do Sul (representadas por estancieiros e charqueadores) com a política fiscal do Império brasileiro sobre o principal produto econômico da região: o charque (carne-seca).

A Revolta dos Farrapos foi um movimento de elite, e suas causas imediatas foram a insatisfação dos estancieiros com os altos impostos sobre o charque local e a escolha arbitrária de nomes não aprovados pelos estancieiros para o cargo de presidente da província (correspondente ao atual cargo de governador).

brasileiro

Em 20 de setembro de 1835, teve início a Revolução Farroupilha, ou Guerra dos Farrapos, em referência aos trajes esfarrapados usados pelas tropas rebeldes. Ocorrida na então província do Rio Grande do Sul, foi a rebelião mais duradoura do período imperial brasileiro, se estendendo até 1845.

20 de setembro de 1835 – 1 de março de 1845

Reportagem Especial: Capitais farroupilhas Piratini, Caçapava e Alegrete são referências na história do Estado.

Em 1835, a Farroupilha eclodiu. Liderados por Bento Gonçalves, Davi Canabarro, Bento Manuel Ribeiro e contando com a participação do italiano José Garibaldi, os revoltosos tomaram Porto Alegre.

O estudo apontou que os ancestrais europeus dos gaúchos seriam principalmente espanhóis, e não portugueses, como é mais comum em outras partes do Brasil. Isso porque a região dos pampas foi, por muito tempo, disputada entre Portugal e Espanha e só foi transferida da Espanha para Portugal em 1750.

Surgimento do nome “gaúcho”
Para o escritor Aurélio Porto, a palavra teria vindo de 'gachu' do tupi que significa 'cantar triste', juntada com 'chê', que quer dizer 'homem'. Para Bueno, o nome surgiu a partir da palavra 'quechua', que se transformou em 'uguachu', dando origem a 'Guacho', finalmente chegando a 'gaúcho'.

20 DE SETEMBRO É O DIA QUE RELEMBRA-SE O INÍCIO DA REVOLUÇÃO FARROUPILHA E COMEMORA-SE O DIA DO GAÚCHO. Mas espera aí, geralmente não se comemora o final de uma guerra. Sim, mas não para os Gaúchos, que tem na Revolução Farroupilha um marco da luta pela liberdade, pela busca dos ideais e pela dignidade de um povo.