Como os escravos cozinhavam?

Perguntado por: yescobar . Última atualização: 30 de abril de 2023
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' Colocou a cana cortada aos pedacinhos no pilão, pisava, colocava no fogo, para cozinhar. Então, cozinhava, tirava aquela água da cana cozida, fazia o café, e nós tomávamos. Comida? A comida nossa era feijão, o arroz era quando achava.

Por volta do século 16 a alimentação cotidiana na África, que foi incorporada à comida brasileira pelos escravos, incluía arroz, feijão, sorgo, milho e cuscuz. A carne era predominantes de caça (antílopes, gazelas, búfalos e aves). Os alimentos eram preparados assados, tostados ou cozidos.

São os dois pilares principais. Desejo de comer terra e morrer, durante a escravidão. E a necessidade nutricional, pela sobrevivência.” Com mesma intensidade, há também o desejo de retorno.

O tratamento recebido pelos escravos era desumano. A alimentação, muitas vezes, era insuficiente e os escravos precisavam complementá-la com os alimentos obtidos de uma pequena lavoura que cultivavam aos domingos. Além disso, eles dormiam no chão da senzala e eram monitorados constantemente para evitar que fugissem.

Caracterizada pela comida usada no tempo da escravidão para os cativos, com influência mineira, a Comida de Senzala é composta de "umbigo de bananeira com carne moída, mamão verde com carne, angu, feijão, feijão rico, feijoada, ora-pro-nóbis, arroz".

A alimentação era bastante restrita e recebiam pequenas porções de farinha e carne seca e um pouco de água, que era rara até mesmo entre a tripulação. Para garantir o lucro do negócio do tráfico a superlotação foi constante nos navios negreiros.

Duas formas de punição eram mais comuns: o açoitamento público, para quem havia sido julgado e condenado, e o chicoteamento no calabouço, que substituiu o castigo privado. “Os senhores tinham que pagar pelo serviço – não apenas pelos açoites e pelo tratamento médico subsequente, mas também por acomodação e alimentação.

A feijoada ainda carrega uma forte mitologia. Por muito tempo se considerava que a feijoada seria um prato “inventado” nas senzalas. Os escravos cozinhariam o feijão preto (originário) da América com os restos de carne que os senhores de engenho desprezavam.

A feijoada é um dos pratos típicos mais conhecidos e populares da culinária brasileira. Composta basicamente por feijão preto, diversas partes do porco, linguiça, farinha e o acompanhamento de verduras e legumes, ela é comumente apontada como uma criação culinária dos africanos escravizados que vieram para o Brasil.

São algumas palavras: acarajé, axé, babá, berimbau, búzios, cachaça, caçula, cafuné, Candomblé, canjica, capoeira, dendê, empacar, farofa, fofoca, fubá, gogó, Iemanjá, miçanga, maracatu, mingau, mochila, moleque, nenê, pamonha, quindim, samba, tagarela, tango, tutu, vatapá, xodó e zangar.

As principais observações que os compradores queriam verificar nas “peças” eram a rigidez dos músculos (por isso apalpavam os escravos). Olhavam também os dentes, os olhos, os ouvidos e solicitavam que os escravos saltassem e girassem para constatar suas condições de saúde.

Em termos absolutos, os países com mais escravos são Índia (13.956.010), seguida de China (2.949.243), Paquistão (2.127.132), Nigéria (701.032), Etiópia (651.110) e Rússia (516.217).

As jornadas de trabalho dos trabalhadores escravizados nos engenhos variavam: o plantio (preparação do solo) demandava diariamente aproximadamente 13 horas de labor; já o corte e a moagem da cana-de-açúcar demandavam 18 horas diárias.

a tuberculose

Entre elas, a causa mais comum foi a tuberculose, que matou 64 pessoas, ou seja, 42,6%, quase a metade dos óbitos entre os escravos.

A máscara servia para evitar que os escravos comessem das plantações, engolissem pepitas de ouro nas minerações e também para evitar que eles ingerissem terra para tirar sua própria vida.