Como os cristãos contam a passagem do tempo?

Perguntado por: aAvila . Última atualização: 3 de abril de 2023
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Para os cristãos, os acontecimentos são registrados entre o que aconteceu antes de Cristo (a.C.) e depois do nascimento de Cristo (d.C.). Para a história ocidental, as datas referenciadas antes de Cristo devem ser seguidas de a.C., já os fatos ocorrido depois não necessitam da sigla d.C.

Todos nós sabemos que os anos começaram a ser contados a partir do nascimento de Cristo, dividindo a história da humanidade em antes de Cristo (a.C.) e depois de Cristo (d.C.).

Nos períodos da manhã e no fim de tarde a sombra era mais longa e exatamente ao meio dia ficava bem curta. Esse foi o primeiro tipo de instrumento de medição do tempo, surgido há 1.500 anos a.C., o mais antigo que se tem registro, chamado de relógio de sol ou Gnômon. Em 1.400 a.C. surge o relógio de água, ou Clepsidra.

Os babilônios, povo que viveu entre 1950 a.C. e 539 a.C., na Mesopotâmia, foram os primeiros a marcar a passagem do tempo. Ao construir o relógio de sol, dividiram o dia em 12 partes e depois em 24, que são as horas que usamos até hoje.

Data tradicionalmente entendida como dois mil e doze anos (mais ou menos) depois do que se acredita que Jesus Cristo tenha nascido. Porém se Jesus usou um calendário, não teria sido este que usamos. Nosso calendário é chamado de calendário Gregoriano e foi instituído pelo Papa Gregório XIII em 1582.

Os especialistas acreditam que ele teve origem com os sumérios - povo da Mesopotâmia - em 2700 a.C.. Era composto por 12 meses lunares com 29 ou 30 dias, num total de 354 no ano. Desta forma, não coincidia com o calendário solar, composto por 365 dias.

se faz em ordem crescente (do menor número para o maior). O ano 1400 a.C., por exemplo, é anterior ao ano 1300 a.C. O número maior é o mais antigo. Já na Era Cristã ou “depois de Cristo”, o ano 300 d.C., por exemplo, vem antes do ano 400 d.C. Nesse caso, o número menor é o mais antigo.

Ele morreria no ano 30 e teria, talvez, 34 anos", argumenta o historiador.

Conclusão é de que eles viveram entre 99 mil e 156 mil anos atrás.

O primeiro milénio antes de Cristo começou a 1 de janeiro de 1000 a.C., e terminou a 31 de dezembro do ano 1 a.C.. É o auge das civilizações clássicas da Grécia Antiga e Roma Antiga, sendo uma época de grandes invenções. A população mundial chega a cerca de 300 milhões de habitantes até o fim deste milênio.

As horas variavam segundo as estações, sendo mais breves no inverno e mais longas no verão. As horas canônicas eram anunciadas à comunidade pelo toque dos sinos. A contagem de cada intervalo podia ser medida pela clepsidra (relógio de água), ampulheta, vela marcada ou por orações ritmadas.

"Trata-se de uma convenção. Os babilônios principiavam o dia com o nascimento do Sol, contando 24 horas sem interrupção, no que foram seguidos por muitas nações orientais. "Em certa época, os romanos começaram a dividir o dia em dois grupos de 12 horas cada um: 12 horas de claridade e 12 horas de trevas.

As medidas de tempo surgiram para atender as diversas necessidades dos seres humanos, como compreender o período de tempo entre o cultivo e a colheita ou, até mesmo, o momento em que o Sol vai se pôr.

Mas a mais famosa diz que é por causa dos egípcios e dos babilônios. O calendário da turma do faraó tinha 360 folhinhas. Eram 12 meses, com 30 dias cada um. E 360 dividido por 6 é igual a 60, número apreciado pelos babilônios, que, 2 mil anos antes de Cristo, inventaram o sistema sexagesimal.

Como podemos perceber, o nascimento de Jesus Cristo é o principal marco em nossa forma de registrar o tempo. Todos os anos e séculos antes do nascimento de Jesus são escritos com as letras a.C. e, dessa maneira, então 127 a.C., por exemplo, é igual a 127 anos antes do nascimento de Cristo.

O número surgiu a partir do momento em que existiu a necessidade de contar objetos e coisas e isso aconteceu há mais de 30.000 anos. Os homens nessa época viviam em cavernas e grutas e não existia a ideia de números, mas eles tinham a necessidade de contar.