Como os clássicos da sociologia definem as divisões sociais?

Perguntado por: arezende6 . Última atualização: 16 de maio de 2023
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1. Qual é a definição de divisões sociais segundo os autores clássicos da sociologia? Os autores clássicos da sociologia, como Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber, definem as divisões sociais como a separação dos indivíduos em grupos distintos com base em fatores como classe social, raça, gênero e status social.

Em síntese, para Weber, as sociedades são divididas em estratos, e a posição das classes é condicionada pela renda, poder e status. O status é um fenômeno típico da estratificação social, segundo o qual ocupar determinada posição na estrutura da sociedade implica tratamento de honra, privilégios.

Muitos especialistas em teoria sociológica dividem elas em tipologias com grandes dicotomias: positivismo e antipositivismo, coletivismo e individualismo, estática e dinâmica, determinismo e compreensão, estrutura e agência, microssociologia e macrossociologia.

A divisão social do trabalho é uma das marcas impostas pelo sistema capitalista aos modos de produção da sociedade moderna. Ela consiste na fragmentação do processo produtivo, que dá origem a diferentes níveis de especialização. Com isso, o trabalhador passar a desenvolver tarefas específicas dentro do meio produtivo.

O pensador a dividiu em duas áreas: estática social e dinâmica social. A primeira estuda as forças que mantêm a sociedade unida, enquanto a segunda se volta para as mudanças sociais e suas causas.

Comte divide a Sociologia em duas partes: a estática social e a dinâmica social.

O que Marx defendia? Em sua forma pura, o marxismo defende que pela revolução a classe operária deve tomar os meios de produção dos burgueses. O governo, por sua vez, deve suprimir os burgueses para que percam a hegemonia na manutenção do poder, que constituem juntos a infraestrutura e a superestrutura.

O sociólogo francês Émile Durkheim pensa a divisão do trabalho a partir da interação social, que por sua vez, está inserida em uma organização maior: a sociedade.

Max Weber. O foco da sociedade, para Weber, são os indivíduos. Como vimos, Durkheim defende que os indivíduos são moldados pelas leis sociais. Para Weber, ocorre o contrário: as estruturas da sociedade são moldadas pelas motivações dos indivíduos.

Durkheim acredita que dentro dos grupos sociais o que prevalece é a consciência coletiva, ou seja, o conjunto de crenças e sentimentos de uma mesma sociedade que serve para orientar a conduta de cada um de nós. Portanto, os fenômenos individuais podem ser explicados a partir da coletividade.

Um dos temas mais fascinantes estudado pelas ciências humanas é a sociologia clássica. A partir dela, conseguimos compreender quais são as bases pelas quais a nossa sociedade funciona e para onde estamos indo.

Trata-se de uma disciplina que convoca as principais correntes teóricas clássicas da Sociologia, numa perspetiva integrada, de discussão e debate acerca dos seus fundamentos, principais autores e contributos teórico metodológicos.

O sociólogo norte-americano Randall Collins reúne as tradições teóricas da sociologia em quatro grandes grupos: teoria do conflito, teoria da escolha racional ou utilitarista, teoria funcionalista ou durkheimiana e a teoria do micro-interacionismo.

O que Max Weber defendia
Levando em consideração os conceitos das ações sociais, é possível dizer que Max Weber defendia que a partir do uso das ações sociais, os indivíduos poderiam modificar a sociedade, a política, as relações sociais e as organizações institucionais e governamentais.

Emile Durkheim é conhecido por sua teoria funcionalista, que argumenta que a sociedade é um sistema complexo composto por diferentes partes que trabalham juntas para garantir a ordem social e a continuidade ao longo do tempo.

O método criado por Durkheim é chamado de 'Método Comparativo', ou de “Funcionalismo”. Esse formato de fazer Sociologia para Durkheim era marcado por: Observação de um fenômeno. Elaboração de hipóteses.

Para Karl Marx, as relações sociais que os homens estabelecem entre si, e que constituem a sua existência social, decorrem das forças produtivas e dos modos de apropriação dos meios de produção. "As relações sociais estão intimamente ligadas às forças produtivas.

Émile Durkheim destacou-se pela explicação que desenvolveu para a origem da sociedade capitalista moderna. Ele acreditava que toda sociedade se formava em torno de um determinado grau de consenso. Ou seja, os indivíduos daquele grupo compartilhavam, em algum nível, uma crença que mantinha a sociedade unida.

Max Weber e o trabalho como atividade fundamental
Weber, assim como Marx, via o trabalho de um ponto de vista histórico. Para Weber, cada sociedade se forma e opera a partir de condições históricas específicas e, na sociedade capitalista, o trabalho acabou por se tornar uma atividade fundamental.

Segundo o positivismo, o espírito humano necessariamente se desenvolveu no decorrer de três fases ou estados: o teológico, o metafísico e o positivo.