Como os budistas se alimentam?

Perguntado por: mguedes . Última atualização: 24 de abril de 2023
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Em princípio, a dieta do Budismo possui uma abordagem “plant-based”, ou seja, consiste majoritariamente de vegetais, oleaginosas, leguminosas, grãos, legumes e frutas.

As principais crenças do Budismo são: O caminho para a libertação do sofrimento do indivíduo está na autoconsciência, nas práticas meditativas e em fazer o bem a si e ao outro; O budismo também acredita no ciclo da encarnação e reencarnação, o chamado Samsara.

É a cor que representa o Budismo e que nos traz o outono, a colheita. É muito usada para chamar a atenção, nos remete à visibilidade, como podemos ver em salva-vidas e nos cones de trânsito. É a cor que mais se associa com o lazer, a sociabilidade e ao lúdico.

Além da restrição ao consumo de carne, a dieta budista também restringe o consumo de bebidas alcoólicas. Essa restrição também se baseia em questões éticas da filosofia e o consumo de álcool é proibido sob o pretexto de que, uma vez intoxicada, a mente perde sua consciência plena.

Não existe uma prática rígida de jejum no Budismo, mas a recomendação geral é de que os adeptos pratiquem a abstenção de alimento como forma de purificação física e espiritual, que facilita a prática de meditação por levar a estados de calma e maior sensibilidade.

O que os monges budistas podem comer
Mesmo tendo feito a última refeição até o meio-dia, os monges budistas podem comer alguns alimentos ao longo do dia, como: mel, açúcar e xarope, ghee, manteiga e queijo.

Longe dos luxos e dos prazeres, os monges budistas levam uma vida simples, austera, de disciplina e absoluta entrega espiritual. Eles dividem o tempo entre as tarefas do dia e os momentos de oração, quando entoam seus mantras que ecoam por todo o Monte Wutai Shan.

Não matar. Não roubar. Não mentir. Não ter má conduta sexual.

No Darma, há ensinamentos apontando diretamente para a nossa natureza livre em práticas a partir do corpo – um dos três kaias (corpos) igualmente importantes do Buda. Para grandes mestres e mestras do budismo tibetano, o corpo é o fundamento da jornada espiritual – sem ele não há despertar.

Para um budista a felicidade é “uma capacidade de usufruir do presente”. Ter “uma profunda empatia com tudo o que rodeia – seres e natureza – e uma vida com sentido” é a felicidade para um budista.

O rakusu é uma vestimenta usada por praticantes do Zen-Budismo que fizeram os votos de orientar suas vidas de acordo com os dezesseis Preceitos do Bodisatva. É feita com 16 tiras de tecido, costuradas pelo aprendiz durante o período de preparação para a cerimônia de — Transmissão dos Preceitos — jukai.

O costume de raspar a cabeça vem dos tempos de Buda. Assim ele cancelou o sistema de castas dentro da Ordem. Também significa fim da vaidade, nem um cabelo para se preocupar.

Esse símbolo empresta ao ambiente uma energia de tranquilidade, equilíbrio e simplicidade, além de aperfeiçoamento pessoal. Assim, a imagem de Buda é ideal para criar um espaço zen, seja doméstico ou profissional, pois ajuda no fluxo de energia e na iluminação pessoal.

Buda não é um deus. Ele é um homem comum que conquistou o máximo de sabedoria e, consequentemente, a iluminação. Por isso, o intuito dele sempre foi transmitir aos seus discípulos ensinamentos para a elevação espiritual de acordo com a realidade de cada um.

Não matar, roubar, ter má conduta sexual, mentir ou usar entorpecentes. Estes são os cinco preceitos básicos do budismo que, segundo pesquisa publicada na revista cientifica Plos One, podem ainda diminuir os riscos de depressão.

Leigos que se tornaram professores budistas também não precisam rapar a cabeça. No budismo tibetano existem lamas (mestres) que não são considerados leigos mas também não são monges, como tal eles não precisam ser celibatários e nem rapar a cabeça.

Não há, nunca houve, nem nunca haverá um homem que seja sempre censurado, ou um homem que seja sempre louvado.

Analise cada ensinamento, teste-os em sua vida cotidiana e verifique se a prática está dando resultados benéficos, mesmo que sejam sutis. Aprofunde-se no estudo lendo livros recomendados pela sanga e pelo lama. Aprofunde-se na prática participando de um retiro. Depois desse início, há um longo caminho adiante.

08 Livros Para Conhecer o Zen-Budismo

  • Introdução ao Zen-Budismo. Autor: D.T. Suzuki. ...
  • Filosofia do Zen-Budismo. Autor: Byung-Chul Han. ...
  • A arte cavalheiresca do Arqueiro Zen. Autor: Eugen Herrigel. ...
  • Vivência e Sabedoria do Chá Autor: Soshitsu Sen XV. ...
  • Dao de Jing (O livro do Tao) Autor: Lao-Tsé (Laozi) ...
  • Vazio Perfeito.