Como ocorreu o Cisma do Oriente e depois diferencie a Igreja Romana da Igreja Ortodoxa?

Perguntado por: achaves9 . Última atualização: 19 de maio de 2023
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O Cisma do Oriente levou o mundo cristão a se dividir, em 1054, entre os ortodoxos e os católicos. O Cisma do Oriente é o nome dado à divisão da Igreja Católica, ocorrida em 1054, entre a Igreja chefiada pelo papa, em Roma, e a igreja chefiada pelo patriarca, em Constantinopla (antiga Bizâncio e atual Istambul).

Em termos práticos, vemos que os ortodoxos ainda seguem vários dos sacramentos existentes na igreja ocidental. Contudo, os orientais não permitem a construção de imagens de santos esculpidos. Além disso, não acreditam que o papa seja um interlocutor infalível da verdade cristã ou na existência do purgatório.

O Grande Cisma foi o evento que causou a ruptura da Igreja Cristã, separando-a em duas: Igreja Católica Apostólica Romana e Igreja Católica Apostólica Ortodoxa, a partir do ano 1054, quando os líderes da Igreja de Constantinopla e da Igreja de Roma se excomungaram mutuamente.

A Igreja Ortodoxa é uma das principais Igrejas cristãs. Ela se reconhece como a verdadeira Igreja instituída por Jesus Cristo, e a seus líderes, como sucessores dos apóstolos. Seus fiéis são chamados de cristãos ortodoxos.

O Cisma do Oriente levou o mundo cristão a se dividir, em 1054, entre os ortodoxos e os católicos. O Cisma do Oriente é o nome dado à divisão da Igreja Católica, ocorrida em 1054, entre a Igreja chefiada pelo papa, em Roma, e a igreja chefiada pelo patriarca, em Constantinopla (antiga Bizâncio e atual Istambul).

A Igreja Ortodoxa surgiu por volta de 1054, após o Cisma do Oriente, evento que marcou a divisão entre as igrejas Católica Romana e a Católica Ortodoxa. O motim para o surgimento foi a disputa de interesses político e religioso na região do Mediterrâneo, que levou a Constantinopla a romper com a Roma.

O chefe da Igreja Ortodoxa Russa, Patriarca Kirill, está entre os indivíduos que serão incluídos na proposta de sexta rodada de sanções da União Europeia (UE), segundo duas fontes que viram os documentos completos.

A Igreja Ortodoxa surgiu a partir de diferenças teológicas e políticas entre os cristãos do Oriente e do Ocidente que culminaram no Cisma de 1054. Ocidente e Oriente disputavam questões teológicas como a supremacia do Bispo de Roma sobre o clero, a questão da veneração de imagens e a procedência do Espírito Santo.

A Cisma do Oriente representou parte dos conflitos gerados pela Igreja Católica do Ocidente e do Oriente, em meados do século XI, o que resultou na criação de duas vertentes da religião, as quais permanecem até os dias atuais: a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Católica Ortodoxa.

Os padres podem se casar nas igrejas ortodoxas e de rito oriental, bem como nas igrejas protestantes e anglicanas. A Igreja Católica ensina que o sacerdote deve dedicar-se totalmente à sua vocação, tomando essencialmente a Igreja como sua esposa, a fim de ajudar no cumprimento da sua missão.

A consequência imediata do Cisma do Oriente foi a ruptura religiosa e política entre a Igreja do Ocidente, com sede em Roma, e a Igreja do Oriente, cuja sede ficou sendo em Constantinopla.

A Igreja Ortodoxa se vê como a verdadeira igreja criada por Jesus Cristo, além de não reconhecerem o Papa como autoridade. Para os cristãos ortodoxos, como são chamados, não existe purgatório e não acreditam na virgindade de Maria após a concepção.

O Cisma do Oriente foi o rompimento oficial entre as Igrejas Católicas do Ocidente e Oriente, ocorrido no ano 1054. A partir disso, surge duas igrejas: aquela que era chefiada pela figura do Papa, em Roma (Ocidente) e aquela cujo líder era o patriarca, locado em Constantinopla (Oriente).

Segundo a doutrina ortodoxa (palavra derivada do grego que significa louvor ou ensinamento correto), o Espírito Santo procede do Pai, que gerou o Filho, e não do Pai e do Filho, como ensina a teologia católica.

Assim como os católicos, os cristãos ortodoxos se baseiam na Bíblia e nos ensinamentos de Jesus Cristo, mas diferem da Igreja Católica quanto a ritos e doutrinas. Os ortodoxos não reconhecem a autoridade do papa (seguem os patriarcas), e sua liturgia é mais longa e mais rebuscada.

E, como os ortodoxos não reconhecem o papa, eles têm como chefe espiritual o Patriarca de Constantinopla, que tem uma autoridade bem menor do que o do bispo de Roma.

Enquanto os católicos seguem fielmente o papa, os ortodoxos possuem maior independência: a única função do patriarca – o cargo mais alto em sua hierarquia – é manter a unidade da Igreja. As cruzes também não são iguais: a dos ortodoxos tem três barras.

O território brasileiro hoje conta com igrejas ortodoxas das jurisdições de Antioquia (tanto pela Arquidiocese Ortodoxa Antioquina de São Paulo e Todo o Brasil, quanto pelo Vicariato Patriarcal), de jurisdição russa, do Patriarcado Ecumênico (tanto pela Arquidiocese Grega quanto pela Eparquia Ucraniana), da Polonesa e ...