Como ocorre a reparacao cicatrização óssea?

Perguntado por: lornelas . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Quando o osso quebra, ocorre um vazamento de sangue tanto dessa peça do esqueleto como do tecido ao redor, formando um hematoma. Esse sangue traz substâncias inflamatórias que estimulam as células que trabalharão na regeneração óssea.

As fraturas ósseas são resultadas de sobrecargas no osso, que podem ser únicas ou múltiplas, com uma magnitude que excede o limite suportado. Ocorrem em uma fração de milissegundo e se originam através de um processo de ruptura, danos visíveis nas partes moles com características de implosão.

A regeneração se caracteriza pela restituição dos componentes teciduais idênticos àqueles removidos. Esse tipo de reparo só é possível em tecidos em que ainda possuem células com a capacidade de se proliferar ou tenham ainda células tronco.

O processo de cicatrização ocorre fundamentalmente em três fases: inflamação, formação de tecido de granulação e deposição de matriz extracelular e remodelação. Os eventos celulares e tissulares de cada uma dessas fases estão descritos e discutidos.

O processo de cicatrização é dividido didaticamente em três fases: inflamatória, proliferação ou granulação e remodelamento ou maturação.

O paciente pode apresentar dor na região, edema (inchaço), dificuldade para movimentar o local e deformidade ou desvio do osso e da articulação. Como a pseudartrose aparece depois do tratamento para a fratura em si, o mais comum é que o médico ortopedista que realiza o acompanhamento do paciente identifique a condição.

Coloque o membro afetado na posição mais natural possível, sem causar desconforto à pessoa. Imobilize o local da fratura e também as articulações próximas acima e abaixo da área afetada. Para imobilizar use talas de papelão, jornais dobrados, cabos de vassoura, bengalas, galhos de árvore etc.

A regeneração em humanos é o crescimento de tecidos ou órgãos perdidos em resposta a uma lesão. Isso contrasta com a cicatrização de feridas, ou regeneração parcial, que envolve o fechamento do local da lesão com alguma gradação de tecido cicatricial.

De uma maneira bem sucinta, a regeneração é o processo que ocorre em lesões de pequena extensão tendo o objetivo de recuperar estruturas perdidas a partir da proliferação de células e tecidos.

As células do músculo liso são capazes de regenerar em resposta a fatores quimiotáticos (que atraem outras células) e mitogênicos (que promovem mitose). Já o músculo é frequentemente classificado como permanente, sendo incapaz de regeneração.

O processo de cicatrização da ferida com perda de epiderme e derme é contextualizado dentro de quatro principais fases: hemostasia, inflamação, proliferação e remodelação.

A epitelização é o processo pelo qual as células epiteliais migram e se replicam via mitose e atravessam a ferida. Dessa forma, em feridas de espessura parcial, que envolvem apenas a epiderme e a derme superficial, a epitelização é o método predominante pelo qual ocorre a cicatrização.

Como desencadeante da cicatrização, ocorre a perda tecidual, a partir da qual o fisiologismo volta-se completamente para o reparo de um evento danoso ao organismo. A perda tecidual pode atingir a derme completa ou incompletamente, ou mesmo atingir todo o órgão, chegando ao tecido celular subcutâneo.

A cicatrização após cirurgias funciona da mesma forma, mesmo que o rompimento da pele seja proposital e premeditado. Uma cicatriz de boa qualidade é plana, fina e com coloração semelhante ao restante da pele. Dessa forma, acaba passando despercebida (ou quase).

Uma cicatriz aceita como agradável, estética ou normal, deve ser fina, sem relevo na pele, de coloração semelhante à da pele local e, às vezes, torna-se quase imperceptível.

O processo de consolidação óssea é um fenômeno biológico simples que ocorre em fases, formação de hematoma, inflamação, angiogênese, formação de cartilagem (com subsequente calcificação, remoção da cartilagem e então formação de osso) e remodelação óssea.

Às vezes, mesmo sem movimento, músculos podem provocar o desalinhamento, entortando a soldagem. Estes movimentos podem retardar a consolidação do osso ou levar o paciente a ter uma pseudo artrose, quando o processo excede seis meses. Quando isso acontece, recorre-se a uma outra variedade de procedimentos médicos.

Após uma fratura, o osso leva, em geral, entre quatro e seis meses para cicatrizar e se consolidar, independentemente do tipo de tratamento aplicado – com ou sem cirurgia.

Como saber que o osso está “colando” no tempo certo
A avaliação é feita por meio da análise dos exames de imagem (como radiografia e tomografia) e exame físico da região do seu corpo que está fraturada.

Qual é o pior tipo de fratura? Uma fratura aberta ou exposta é geralmente considerada o pior tipo de fratura, pois ocorre quando o osso quebrado se projeta através da pele, expondo-o ao ambiente externo e aumentando o risco de infecção, e não consolidação (pseudoartrose).