Como o trabalho diferencia o ser humano de outros animais?

Perguntado por: aribeiro . Última atualização: 20 de maio de 2023
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O que diferencia então o trabalho humano do trabalho dos outros animais? Tanto o homem como os outros animais intervém na natureza de modo a não somente se adaptar a ela, mas adaptá-la às suas necessidades. O homem "pensa" no seu trabalho antes de realizá-lo, enquanto os animais agem por instinto.

O ser humano, diferentemente de outros animais, transforma o ambiente em que vive e acumula seus aprendizados, transmitindo seus conhecimentos ao longo da história e construindo, assim, o processo cultural. O “natural” do ser humano é ser cultural.

Aristóteles observa que o homem é um ser que necessita de coisas e dos outros, sendo, por isso, um ser carente e imperfeito, buscando a comunidade para alcançar a completude. E a partir disso, ele deduz que o homem é naturalmente político.

As diferenças entre o homem e o animal não são apenas de grau, pois, enquanto o animal permanece mergulhado na natureza, o homem é capaz de transformá-la, tornando possível a cultura.

Muitos acreditam que o que o fator que nos torna únicos é nosso DNA. De fato, a sequência do genoma é específica para cada pessoa, mas há diversos outros fatores que se sobrepõem ao DNA e que também nos diferenciam na multidão. Compartilhar: Os elementos do nosso corpo que nos identificam.

02) Para Marx e Engels, os homens diferenciam-se dos outros animais sobretudo por aquilo que realizam coletivamente no esforço para transformar a natureza, ou seja, pelo trabalho.

A linguagem não é para o ser humano apenas um meio de comunicação: é o horizonte dentro do qual nasce e vive numa cultura. A linguagem é uma potencialidade existente em cada indivíduo. Por outro lado os animais comunicam graças a um sistema de signos, cujo reportório é exclusivo de cada espécie.

A principal diferença entre os seres humano e os outros animais é que somos animais racionais, ou seja, possuímos a capacidade de raciocinar, de pensar. Não agimos apenas por instinto, somos capazes de criar, de inovar, de inventar, criando todo o tipo de coisas para aumentar o nosso conforto no dia a dia.

Além do cérebro bem desenvolvido, a espécie humana difere-se dos seus ancestrais mais antigos por possuir uma postura ereta e ser bípede, ou seja, deslocar-se utilizando as duas pernas.

Os seres vivos são aqueles que nascem, crescem, se reproduzem e morrem, como os animais (inclusive o homem), fungos, plantas, algas, protozoários e bactérias. Os seres não vivos são aqueles inanimados, que não possuem vida, mas que também são da natureza, como o ar, a água, o solo e as pedras.

O homem é o único animal racional por possuir o dom da fala, da inteligência e conseqüentemente o poder de comunicar-se com outros seres humanos. O seu ciclo de vida é voltado para as suas necessidades e sobrevivência conforme o meio em que vive. Ele pode adaptar-se a diferentes lugares, pessoas e cultura.

O homem é um animal político pois ele não pode viver sozinho é preciso viver junto e viver junto pressupõe negociar interesses para a tomada de decisões.

O homem é uma unidade substancial de alma e de corpo, em que a primeira cumpre as funções de forma em relação à matéria, que é constituída pelo segundo. O que caracteriza a alma humana é a racionalidade, a inteligência, o pensamento, pelo que ela é espírito.

A partir dessa tendência natural do homem para a vida em comunidade, Aristóteles afirma que o homem é um animal político porque possui em si uma inclinação natural para a vida em comunidade, ou seja, essa animalidade política é natural a ele, pertence a sua natureza.

Do ponto de vista filosófico, o ser humano é caracterizado como um ser vivo racional, capaz de ser uma unidade e uma totalidade ao mesmo tempo, enquanto matéria. Ele também consegue, através da racionalidade, distinguir coisas e elaborar conceitos.