Como o processo de mumificação ajudou no desenvolvimento de medicina?

Perguntado por: esales8 . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Os egípcios antigos aprenderam muito sobre a anatomia humana graças à tradição de mumificação. Ao preparar os mortos para sua viagem rumo ao além, podiam analisar as partes do corpo e associá-las com as doenças que a pessoa havia contraído em vida.

No antigo Egito a prática da medicina era assegurada pela existência de duas academias onde eram ministrados estudos médicos com cariz regular, mas com uma função quase sacerdotal, inserida por tal no mundo restrito dos templos.

Os egípcios acreditavam que o morto precisaria de seu corpo após a morte e, dessa forma, criaram o processo de mumificação, que exigia a retirada de alguns órgãos do cadáver. Esta prática proveu a este povo um conhecimento do corpo humano não possuído até então.

Os egípcios acreditavam que após a mumificação, o deus Anúbis conduziria a pessoa até uma balança, na qual iriam comparar o peso do coração da pessoa com o da pena da deusa Maat, representante de ordem, justiça e verdade.

As maiores contribuições dos egípcios foram: os fundamentos de aritmética, geometria, filosofia, religião, engenharia, medicina; o relógio do sol; o sistema de escrita e as técnicas agrícolas.

Tendo em conta o papel fundamental da Ciência na Medicina torna-se indispensável, ao aluno de Medicina, estar familiarizado com o Método Científico. Este conhecimento é essencial ao desenvolvimento de uma atitude crítica na avaliação da ciência tal como lhe é apresentada.

A atividade médica surgiu há milhares de anos. No Egito Antigo já eram realizadas cirurgias bastante complexas. Mas foi na Grécia Antiga que a medicina se desenvolveu, onde surgiram as primeiras técnicas na arte de identificar os sintomas das doenças. Também na Grécia nasceu Hipócrates, considerado o Pai da Medicina.

A medicina era fundamentalmente de ordem prática, eram experimentados remédios e as recomendações médicas aconselhadas na maioria das vezes não levavam à cura mas sim, à morte do paciente, sendo atualmente consideradas absurdas.

Define-se mumificação como o fenômeno natural ou artificial de preservação de um corpo. Nesse processo, a putrefação ocorre vagarosamente, ao longo de muitos e muitos anos. A ideia de manter um corpo em bom estado após a morte foi colocada em prática por diversas civilizações, como maias, incas e egípcios.

Os egípcios mumificavam o corpo porque acreditavam que não entraria na existência eterna sem que o espírito - o ka - pudesse voltar ao corpo. Por isso, o corpo tinha de ser preservado.

Imhotep

É comum, por exemplo, atribuir à medicina egípcia o título de mais antiga do mundo. Nesse sentido, o primeiro médico da história seria Imhotep (2655 a.C. – 2600 a.C.), que deixou um tratado com 48 casos médicos, organizados em secções, como diagnóstico e possibilidade de tratamento, no papiro de Edwim Smith.

Descubra no texto completo!

  1. Medicina à frente do tempo. De acordo com papiros médicos de mais de 40 séculos atrás, conforme o livro O Legado do Antigo Egito, do historiador Warren R. ...
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A civilização egípcia desenvolveu conhecimentos nas áreas de matemática e astronomia. Entre os conhecimentos mais utilizados pelos egípcios estavam: raiz quadrada, frações, cálculos da área do círculo e do trapézio.

A mumificação era realizada em, basicamente, três etapas, de acordo com o museu: retirada dos órgãos internos, secagem do corpo e cobertura do cadáver. O primeiro passo era a remoção de todos os órgãos internos que poderiam se deteriorar rapidamente.

Geralmente, os corpos são colocados em sarcófagos de pedra e envoltos por faixas de algodão ou linho. Após o processo ser concluído são chamadas de múmias. O processo de mumificação durava cerca de setenta dias. A mumificação era um processo bastante complexo e demorado.

Inicialmente, só o faraó podia ser mumificado. Após o Antigo Império, o privilégio foi estendido aos nobres e, pouco a pouco, a todos que pudessem pagar. Por ser um processo caro e demorado, praticavam-se mumificações mais simples, conforme os rendimentos da família do morto. Não era exclusiva aos seres humanos.

Pode-se dizer que o que conhecemos de medicina egípcia deveu-se à descoberta dos papiros. Nestes documentos de inegável valor histórico e científico, havia a descrição de doenças, diagnósticos, causas e tratamentos a serem realizados.

O islamismo deixou como legado para nossa civilização importantes avanços e descobertas em diversas áreas e algumas delas são a numeração, o invento do papel, a Matemática, a Física e Química, a Medicina, Astronomia e Alquimia.

Da Biblioteca e Farol de Alexandria à Grande Pirâmide de Gizé, os antigos egípcios produziram várias maravilhas do mundo, revolucionaram a arquitetura e a construção, criaram alguns dos primeiros sistemas de matemática e medicina do mundo e estabeleceram a linguagem e a arte que se espalham pelo mundo.