Como o neurologista identifica o TDAH?

Perguntado por: idrumond . Última atualização: 27 de maio de 2023
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O diagnóstico correto e preciso do TDAH só pode ser feito através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especializado (psiquiatra, neurologista, neuropediatra). Muitos dos sintomas podem estar associados a outras comorbidades correlatas ao TDAH e outras condições clínicas e psicológicas.

O profissional que trata o TDAH pode ser um psiquiatra ou um neurologista.

O diagnóstico do TDAH é realizado predominantemente através de uma minuciosa investigação clínica da história do paciente (Barkley, 1999), porém é possível e indicada a realização de um processo amplo, em que possam ser utilizados vários recursos instrumentais (entrevistas, escalas, testes psicológicos).

O profissional especializado em neurologia é aquele responsável por diagnosticar e tratar problemas do nosso sistema nervoso e neuromusculares. Mas, afinal, quando é necessário visitar um neurologista? Todos nós já tivemos, algum dia, dor de cabeça.

Testes neuropsicológicos; EEG e Video-EEG; Ressonância Magnética do Crânio; Ressonância Magnética funcional do Crânio (fMRI), PET-CT, tractografia, magnetoencefalografia.

Para ser diagnosticada com TDAH, a criança deve apresentar sintomas em todos os ambientes, não apenas em casa ou na escola, e deve apresentar sintomas por pelo menos seis meses.

Alguns sintomas para ficar atento em adultos que podem indiciar um TDAH não diagnosticado na infância são:

  1. Desatenção; Falta de atenção aos detalhes; Dificuldade para começar ou concluir tarefas; ...
  2. Impulsividade; Inquietação; Interromper os outros com frequência; ...
  3. Desregulação emocional;
  4. Baixa tolerância à frustração.

O entendimento de que o TDAH não é Deficiência se baseia no fato do transtorno ser uma disfunção, não podendo ser contemplado pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência. Isso porque não é uma condição que impossibilita seu portador de exercer uma função específica, mas sim somente dificulta a realização da mesma.

Alunos com TDAH podem ser reprovados. Entretanto, se o aluno possui laudo com diagnóstico do transtorno e se esse laudo foi apresentado à escola no início do ano letivo, o aluno ou o responsável tem o direito de cobrar da instituição de ensino estratégias pedagógicas diferenciadas.

O BPC-LOAS é um benefício assistencial destinado a pessoas com deficiência de baixa renda. O TDAH pode ser considerado uma condição que se enquadra nos critérios para a obtenção do benefício. Para ter acesso a ele, é necessário comprovar a deficiência e a renda familiar dentro dos requisitos estabelecidos.

Não presta atenção a detalhes ou comete erros descuidados em trabalhos escolares ou outras atividades. Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas na escola ou durante jogos. Não parece prestar atenção quando abordado diretamente. Não acompanha instruções e não completa tarefas.

5 sinais para identificar TDAH:

  1. Desatenção. A criança se distrai facilmente. ...
  2. Agitação incontrolável. Crianças hiperativas não conseguem ficar quietas. ...
  3. Dificuldade de compreender instruções. Se a criança não entender as orientações da primeira, segunda e terceira vez, acredita-se que ela possa ser hiperativa. ...
  4. Ansiedade.

Em consultas rotineiras, o neurologista costuma iniciar a mesma com perguntas. Por exemplo: como está a alimentação, histórico de doenças na família, uso de remédios, bebidas alcoólicas. Além disso, o médico neurologista irá realizar exames clínicos para detectar alguma doença ou condição no paciente.

O Neuropediatra exerce o mesmo papel do neurologista, mas a sua formação é voltada especificamente para as doenças neurológicas de crianças.

distúrbios do comportamento, convulsões, agravamento progressivo ou instalação súbita e constante, devem sempre ser encaminhadas ao neurologista. Epilepsia, convulsões, “desmaios”. características, evolução e concomitantes. Informar doenças associada(em especial diabetes) e possível hipoglicemia.

O diagnóstico correto e preciso do TDAH só pode ser feito através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especializado (psiquiatra, neurologista, neuropediatra).

Apesar de os dois médicos trabalharem com questões relacionadas ao sistema nervoso, o neurologista é mais específico para encontrar as causas das doenças com características “físicas”, moleculares. Já o psiquiatra foca nas doenças “psíquicas” e nos comportamentos provenientes delas.

Se há, por exemplo, dificuldade escolar, quadros de dores de cabeça, gagueira, atraso na fala, ansiedade ou dificuldade para dormir, o neurologista deve ser procurado para que possa avaliar o perfil da criança e apontar se há algum problema que precise ser resolvido ou tratado.

Quando o paciente procura o neurologista para uma visita de rotina, algumas perguntas são feitas. Por exemplo: histórico de doenças na família, como é a alimentação, se faz uso de remédios, bebidas alcoólicas, etc. Além disso, o médico vai realizar um exame clínico para detectar alguma doença ou condição no paciente.

Sendo assim, dificuldade escolar, quadros de dores de cabeça, gagueira, atraso na fala, ansiedade ou dificuldade para dormir também podem ser sinais de que está na hora de levar o seu filho ao especialista.