Como o excesso de estímulos prejudica o cérebro?

Perguntado por: imuniz . Última atualização: 24 de maio de 2023
4.6 / 5 16 votos

Se você oferecer estresse e muitos estímulos para o cérebro, ele fica mais acelerado e perde a capacidade de separar o joio do trigo (memórias relevantes e memórias não relevantes). A concentração e a atenção têm limite. Não há como se concentrar em várias coisas de uma vez.

Exemplo do malefício do excesso de informação para a nossa saúde mental é a ansiedade. Esse é um transtorno no qual o paciente fica em estado de alerta e constantemente preocupado com o futuro. Saber que temos acesso a uma série de informações a qualquer momento pode contribuir para sustentar esse estado de alerta.

Os estímulos que o estudante recebe durante uma aula chegam ao cérebro pelos órgãos dos sentidos e ativam diferentes conjuntos de neurônios, conectados entre si, cada um deles envolvido com uma função mental importante para a aprendizagem. A atenção seleciona as informações e o cérebro dá um significado a elas.

A quantidade ilimitada de conteúdo, opiniões e estatísticas, eleva nosso nível de estresse e aciona mecanismos nocivos, como medo, ansiedade e pânico. Em outras palavras, adoecemos e nos tornamos mais propensos a agir de forma irracional, impulsiva e pouco empática.

É o que explica o artigo “Demência digital na geração da Internet: o tempo excessivo de tela durante o desenvolvimento do cérebro aumentará o risco de doença de Alzheimer e demências relacionadas na vida adulta”, publicado no Journal of Integrative Neuroscience em 2022.

O álcool e as drogas matam os neurônios e alteram a plasticidade sináptica. E o tabaco, a poluição e qualquer elemento que afete negativamente o sistema nervoso. E também a falta de exercício mental e a solidão. Por que os neurônios também morrem por inatividade.

São exemplos de tipos de estímulos captados pelo sistema sensorial: toque, pressão, temperatura, substâncias químicas, luz e dor.

Além disso, o uso abusivo do celular também pode afetar a saúde emocional, levar ao isolamento social, à ansiedade e à depressão, além de aumentar o risco de desenvolver dependência.

Hoje já se sabe que o uso excessivo de telas dificultam a concentração, o raciocínio e a memória. O que implica no pensamento crítico, na criatividade, aprendizagem e comunicação. Por isso, saber dosar o tempo conectado é fundamental, principalmente para as crianças e adolescentes.

Quando se fala dessa síndrome, fala-se de uma dificuldade pessoal em relaxar, acalmar e organizar a mente e de uma busca incessante por informações e estímulos, ou seja, ocorre uma inundação por pensamentos acelerados o tempo todo, o que dificulta a concentração, e desgasta a saúde física e mental.

Dessa forma, compreende-se como estímulo cerebral todo o processo de habilidades adquiridas durante o sistema cognitivo do ser humano em aprender e executar novas ações com informações adquiridas durante toda a sua vida cotidiana.

Exercitar o cérebro pode aumentar a sua criatividade e até mesmo o nível de concentração em atividades diárias. Isso vai te fazer muito mais produtivo na escola, faculdade ou trabalho; Ações que estimulam a capacidade intelectual humana podem prevenir doenças degenerativas, como lapsos de memória e o famoso “branco”.

Quando o neurônio sofre um estímulo, há a abertura dos canais de Na+ e uma entrada rápida desse íon para o interior da célula. Nesse momento, a diferença de potencial passa a ser +20 mV. O Na+ difunde-se para outras partes da membrana, e os canais de Na+ abrem-se ao longo da membrana do neurônio.

Causas do excesso de informação
Os motivos mais comuns que geram o excesso de informação ocasionado pelas novas tecnologias são: Volumes acelerados de dados e novas informações sendo criados de maneira constante, a partir de agências de notícias e de usuários via mídias sociais.

Isso pode levar a problemas como bullying, assédio, cyberbullying, violência e outros problemas relacionados ao uso das mídias sociais. Além disso, o uso excessivo das mídias sociais também pode levar a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.

O celular afeta a cognição
O impacto na memória acontece porque os smartphones permitem que nossos cérebros não trabalhem muito para obter informações. Por exemplo, quando você lê um livro, você gera as imagens descritas na obra com a sua mente, diferentemente de quando você assiste a um vídeo.

Publicado em 24 de março de 2022. Pesquisa com famílias brasileiras apontou que o uso de dispositivos eletrônicos diminuiu a capacidade de comunicação, de resolução de problemas e de sociabilidade de crianças até 5 anos.

Os principais são a margarina, congelados, pizza congelada, massas refrigeradas, café com creme e pipoca de micro-ondas. Um estudo de 2011 publicado no jornal Neurology mostrou duas consequências assustadoras ao comer muita gordura trans: funções cognitivas afetadas e diminuição do volume total do cérebro.

Açúcar, alimentos industrializados e gorduras saturadas: eles têm ação inflamatória no organismo de maneira geral, inclusive no cérebro, o que está ligado ao desenvolvimento de doenças como Alzheimer e depressão, além de prejuízo às funções cognitivas.

QUAIS ALIMENTOS CAUSAM PERDA DE MEMÓRIA?

  • PIPOCA DE MICRO-ONDAS. A pipoca de micro-ondas é rica em gorduras trans, e pode causar perda de memória.
  • DOCES. Os doces, como o nome já sugere, são ricos em açúcares e afetam o desempenho cognitivo.
  • FRITURAS. ...
  • QUEIJO. ...
  • MARGARINA. ...
  • SUCOS DE FRUTA. ...
  • ARROZ BRANCO.

São padronizados dois estímulos dolorosos, que pro- vocam dor de intensidade adequada com mínima lesão tissular: compressão do leito ungueal e compressão digital retromastóidea.