Como o corpo reage a um corpo estranho?

Perguntado por: obarbosa . Última atualização: 18 de maio de 2023
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O corpo reage ante um corpo estranho produzindo uma resposta fibrinosa asséptica, aderências e encapsulamento para garantir a formação de granulomatose asséptica clinicamente. Assim ocorre uma reação exsudativa, que conduz à formação de abscesso com ou sem infecção, e, posteriormente, formação de fístula1.

Infecções podem causar febre, cansaço e inflamação
O processo inflamatório é comum durante a atuação do sistema imunológico e se desenvolve na área afetada pela infecção por causa do acúmulo das células de defesa.

Tratamento de corpos estranhos no trato digestivo. Alguns corpos estranhos são expelidos espontaneamente e não precisam de tratamento. Às vezes, o médico recomenda à pessoa que ingira uma grande quantidade de líquidos para ajudar a expulsar o objeto.

A resposta imune natural ou inata é a primeira linha de defesa do organismo, já estando presente na pessoa desde o seu nascimento. Assim que o microrganismo invade o organismo, essa linha de defesa é estimulada, sendo caracterizada pela sua rapidez e pouca especificidade.

A pele e mucosas, por exemplo, são barreiras físicas que atuam impedindo diferentes invasores de entrarem no nosso corpo.

A maioria dos corpos estranhos ingeridos passa, em até uma semana, por todo o trato gastrointestinal (TGI) sem qualquer intercorrência. Em 1% dos casos, entretanto, ocorrem complicações como perfuração intestinal2-5, principalmente quando se trata de objetos longos e pontiagudos.

“Tosse persistente espasmódica, chiado no peito, falta de ar súbita e rouquidão são sinais sugestivos de que pode ter ocorrido aspiração de corpo estranho. Quando, além desses sintomas, ocorre lábios e unhas arroxeadas e desfalecimento, a morte por asfixia é iminente”, comenta o cirurgião Wander Mattos Cardoso.

O esôfago é o local mais comum de impactação por corpos estranhos ingeridos. O principal sintoma é a disfagia aguda; os pacientes com obstrução completa do esôfago hipersalivam e são incapazes de engolir secreções orais.

Os anticorpos aderem aos micro-organismos e os imobilizam. Eles os matam diretamente ou ajudam os neutrófilos a reconhecê-los e a matá-los. A forma como o sistema imunológico defende o corpo contra cada micro-organismo depende, em parte, da constituição genética da pessoa.

Assim como o infarto do coração ou um acidente vascular encefálico, o timing de diagnóstico e tratamento da sepse é fundamental para saber como o paciente vai se recuperar. Ou seja, se você faz o diagnóstico rapidamente e o paciente é tratado no intervalo de poucos minutos ou horas, ele tem mais chance de sobreviver.

Muitos processos infecciosos ocorrem quando o sistema imune encontra-se fragilizado, facilitando a entrada e a multiplicação do agente. Por isso, é comum um processo inflamatório evoluir para infecção.

Alguns corpos estranhos causam obstrução ou perfuração. O diagnóstico é por exame de imagem ou endoscopia. Alguns corpos estranhos podem ser removidos por endoscopia.

O diagnóstico é por exame de imagem ou endoscopia. Alguns corpos estranhos podem ser removidos por endoscopia.

Quando presentes, estes sinais se manifestam com: Dificuldade para engolir. Salivação intensa. Dor no pescoço ou no peito.

C. Desenvolvimento e Regulação da Resposta Imune

  • (a) Fase de reconhecimento ou indução: ...
  • (b) Fase de proliferação clonal: ...
  • (c) Fase efetora:

As barreiras físicas compõem a primeira linha de defesa do organismo. São elas a pele, a saliva, o muco, as lágrimas e os pelos. A saliva, o muco e as lágrimas contêm enzimas que destroem as membranas dos patógenos. Se mesmo assim o patógeno entra no organismo ele se depara com a segunda linha de defesa, a biológica.

A resposta mediada pelas células T é extremamente efetiva no mecanismo de defesa contra agentes intracelulares, como vírus, protozoários, fungos e bactérias intracelulares.