Como o cérebro lida com a rejeição?

Perguntado por: smendes . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Os resultados, que foram publicados no periódico científico Molecular Psychiatry, mostraram que um sistema de receptores opioides localizado no cérebro, que é acionado para liberar substâncias químicas contra dores físicas, também entra em ação quando passamos por situações de rejeição social.

Os cientistas sabem agora que a dor da rejeição aciona os mesmos neurônios que uma queimadura ou um soco. Além de explicar por que algumas pessoas são mais resistentes que as outras, isso revela uma forte ligação entre vida social e saúde.

Uma pesquisa realizada por um psicólogo nos EUA, apontou que a dor da rejeição ativa as mesmas áreas cerebrais envolvidas na dor física. Neste experimento foi comprovado que o sofrimento do abandono causa a mesma sensação de um café quente derramado em alguma parte do corpo.

Consequências. A pessoa que passa por algum tempo sofrendo com sentimento de rejeição pode em algum momento associar outros sentimentos como por exemplo, abandono, fracasso, privação emocional, indesejabilidade social, busca de aprovação, pessimismo, etc.

Assim, algumas possíveis experiências prévia que podem afetar na percepção de rejeição são: Preconceito; Bullying; Violência (seja física, emocional, financeira, cultural, ou outras).

8 passos para lidar com a rejeição amorosa

  1. Separar a rejeição do rejeitado. ...
  2. Exercite a autoestima. ...
  3. Respeite a não correspondência. ...
  4. Encare a tristeza. ...
  5. Siga a própria vida. ...
  6. Mantenha-se em movimento. ...
  7. Faça uma seleção melhor no futuro. ...
  8. Inverta as posições.

A ferida da rejeição pode ser curada prestando uma atenção especial à autoestima, começando a se valorizar e a reconhecer por si mesmo, sem precisar da aprovação dos demais. Para isso: Um passo fundamental é aceitar a ferida como parte de si mesmo para poder liberar todos os sentimentos presos a ela.

Isso acontece porque a pessoa complexada já está com uma forte crença que dificilmente haverá outra forma de tratamento. Consequentemente, não aproveita o presente nem descobre as coisas boas nos outros ou em sua vida atual.

A exclusão pode fazer com que você se sinta triste e se menospreze. A conversa interior positiva pode ajudá-lo a lutar contra esses sentimentos negativos e se sentir melhor após ter sido rejeitado. Depois de ser excluído, tire algum tempo para se olhar no espelho e diga algo motivacional a si mesmo.

O primeiro passo para ressignificar a rejeição é deixar de focar no abandono, ou seja, no momento / pessoa / tudo o que envolvia a relação. Um movimento que não é fácil, mas que é necessário porque o medo da rejeição alimenta negativamente o nosso cérebro. Passamos a aceitar o que estamos vivendo.

O que fazer quando alguém te ignora

  1. Identifique como você sente. Como você se sente em relação ao tratamento indiferente? ...
  2. Converse com a pessoa honestamente. ...
  3. Reflita sobre o que você pode fazer sobre essa relação. ...
  4. Não traga a indiferença para o lado pessoal. ...
  5. Gerencie as suas expectativas.

Portanto, ao pensarmos na rejeição como Freud nos conceitua, "não querer saber nada no sentido do recalque", pensamos, novamente, no sujeito modalizado por um /QUERER - NÃO- SABER/, e seu efeito é a descrença na diferença anatômica entre os sexos.

Compartilhar seus sentimentos com pessoas de confiança pode ajudar a aliviar o peso emocional da rejeição. Cuide de si mesmo: Dedicar tempo para cuidar de si mesmo é essencial durante períodos de rejeição. Faça atividades que lhe trazem alegria, pratique exercícios físicos, alimente-se bem e descanse adequadamente.

A disforia sensível à rejeição é uma condição em que a pessoa sente muita dor emocional por causa do medo extremo da rejeição. Seja a rejeição possível ou apenas imaginária. Ou seja, a pessoa se sente sempre ansiosa em relações sociais por causa do medo de ser rejeitada e desvalorizada.

As consequências do sentimento de rejeição na infância
A criança que se sente rejeitada pode deixar de ser espontânea e passar a buscar sempre a aprovação dos outros. Ela começa a agir sempre da maneira como imagina ser esperado dela.

Quem tem medo de ser rejeitado tem dificuldade para gostar de si mesmo. O indivíduo teme estar afastando as pessoas por não ter uma personalidade legal ou interessante e, assim, se coloca para baixo a todo instante. Por não acreditar ser bom o suficiente, ele procura evitar se arriscar para conseguir o que deseja.

Isso acarreta consequências emocionais. Podemos nos tornar adultos com a autoestima desequilibrada, não sentir que merecemos o amor, o que vai acarretar grandes dificuldades em relacionamentos afetivos.

Este sentimento doloroso faz parte de um processo interno para tentarmos entender as nossas limitações e a do outro. Em um primeiro momento, diante de uma rejeição, a tendência pode ser de carregar nas tintas e ver tudo escuro, sem futuro, mas, se tivermos paciência, podemos aprender com a situação.