Como o Brasil vem tratando o aquecimento global?

Perguntado por: amendes . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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O país é signatário do Protocolo de Kyoto, a maior convenção internacional voltada para combater o aquecimento, que não lhe acarreta obrigações formais, mas se comprometeu voluntariamente a diminuir, até 2020, entre 36,1% e 38,9% das suas emissões de gases estufa em relação aos níveis de 2005.

O Brasil contribui em 4% desta situação diante da queima de combustível fóssil, quando estima-se de 80 a 90 milhões de toneladas de carbono e também na alteração do uso de solo, substituindo florestas por savanas, o desmatamento liberado de 200 a 250 milhões de toneladas de carbono.

O Brasil se comprometeu a reduzir até 2025 ao menos 37% das emissões de gases de efeito estufa e até 2030 estender a porcentagem para 43%. No ano passado, o país ficou em quarto lugar no ranking mundial de emissões, de acordo com o Think Tank internacional Carbon Brief.

Incentivo ao reflorestamento; Redução do desmatamento e queima das florestas; Incentivo à agricultura sustentável; Incentivo a diminuição do uso de agrotóxicos.

Os impactos das mudanças climáticas no Brasil segundo o 4º relatório do IPCC. No nordeste do Brasil as áreas semi-áridas e áridas vão sofrer uma redução dos recursos hídricos por causa das mudanças climáticas. A vegetação semi-árida provavelmente será substituída por uma vegetação típica da região árida.

Estima-se que a temperatura média global em 2022 tenha sido 1,24 ° C (2,24 ° F) acima da temperatura média de 1850-1900, um período frequentemente usado como linha de base pré-industrial para metas de temperatura global. Isso é ~ 0,03 ° C (~ 0,05 ° F) mais quente do que em 2021.

O Acordo de Paris foi assinado por 195 países com o objetivo de conter o aumento do aquecimento global. O Acordo de Paris pretende conter o aumento do aquecimento global. O Acordo de Paris é um compromisso mundial sobre as alterações climáticas e prevê metas para a redução da emissão de gases do efeito estufa.

Sem Amazônia, metas desandam
A floresta Amazônica ajuda a equilibrar o clima do planeta, ao capturar e estocar quantidades enormes de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases do efeito estufa. Quando árvores são derrubadas, parte desses gases são liberados para a atmosfera e novas absorções deixam de ocorrer.

Segundo os autores do documento, as políticas públicas atuais abrem caminho para um aquecimento global de 3,2°C até o fim do século e, com isso, o objetivo de aumento máximo de 1,5°C na temperatura média do planeta está "fora de alcance".

A distribuição espacial desse aumento de temperatura não é homogênea, ou seja, as áreas continentais aumentam mais do que a média global. Cientificamente, estamos mudando como o nosso planeta processa a energia. No futuro, o Brasil, por exemplo, pode vir a aquecer de 4,5°C a 5°C, de acordo com a previsão do IPCC.

O Brasil tem duas empresas na lista das maiores poluidoras: a Petrobras, no setor de energia, e a Vale, no setor de materiais, destaca o documento da Carbon Disclosure Project (CDP), uma organização independente especializada no reporte climático das empresas.

De acordo com a NDC, “[o] Brasil pretende comprometer-se a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025” (BRASIL, 2016b, p. 1). Subsequentemente, o país pretende alcançar redução de 43% (comparada a 2005), no ano de 2030.

Em resumo: desmatamento zero, aumento da produtividade agropecuária, menos combustíveis fósseis, mais usinas eólicas, solares e de biomassa, maior uso de transporte público e bicicletas e maior eficiência energética do transporte rodoviário.

Segundo relatório oficial da nação, o Canadá esquenta duas vezes mais rápido que o resto do globo.

China, Estados Unidos e Índia: esses são os 3 países que mais emitiram dióxido de carbono (CO2) na atmosfera em 2020 –e, por isso, são os que mais contribuem com as mudanças climáticas no mundo–, segundo levantamento do Global Carbon Project.

Aquecimento global pode matar 40 milhões de pessoas até o fim do século, aponta ONU. Cerca de 40 milhões de pessoas podem morrer no mundo até o fim do século, em 2100, em função das altas temperaturas causadas pelo aquecimento global.

O Brasil é um país vulnerável às mudanças climáticas globais, pois apresenta grande extensão territorial, o que dificulta análises de impacto e a criação de políticas públicas de redução dos impactos ambientais e sociais.

Se as temperaturas globais aumentarem 2 graus, o nível dos oceanos aumentará cerca de meio metro ainda no século XXI. E continuará aumentando até quase dois metros até 2300, o dobro do que o IPCC previa em 2019.

As temperaturas médias anuais giram em torno de 25°C e os índices pluviométricos entre 1250 mm e 2.000mm.

Até quando o mundo vai aguentar? Mundo tem até 2025 para reduzir as emissões de CO2 e impedir efeitos irreversíveis do aquecimento global, alerta relatório da ONU.