Como o bebê vê a mãe?

Perguntado por: omoreira6 . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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“Mesmo que não enxergue muito bem ao nascer, o bebê 'percebe' a mãe desde o início”, explica o pediatra neonatal Luiz Renato Valério, do Hospital Pequeno Príncipe (PR). Além do olhar, esse reconhecimento, de acordo com o especialista, se dá também por meio do cheiro, da voz e do toque.

Aos 4 meses, finalmente acontece!
Ele consegue reconhecer as pessoas mais próximas e estabelecer diferentes relações com elas. A esta altura, o bebê também já sabe diferenciar conhecidos de desconhecidos. – A partir do 5º mês, a percepção de profundidade e visão em 3D começam a se desenvolver.

Demonstração do amor pelo bebê
Apesar de amar os pais praticamente desde o nascimento, até os oito meses de vida o bebê demonstra seu amor de uma maneira mais sutil. Algumas dessas demonstrações podem ser olhar para os pais e sorrir e chorar quando deixa o colo dos pais para ir com outras pessoas.

A explicação é que um instinto criado durante a evolução de nossa espécie faz a frequência cardíaca dos bebês cair rapidamente quando são embalados no colo da mãe, o que causa uma profunda sensação de calma e relaxamento, numa ação coordenada de funções motores, cardíacas e do sistema nervoso.

“Eu te amo”: Quando seu bebê olha para você enquanto mama no peito ou consome a fórmula ele está querendo te dizer que te ama! O bebê faz essa troca de olhar com a mãe para fortalecer ainda mais o vínculo com ela.

A ciência demonstrou que, durante a gravidez, seu bebê sente as mesmas coisas que você e com a mesma intensidade. Se você chora de tristeza, seu bebê vai experimentar na própria pele esse estado emocional. Ele vai sentir como se essa tristeza e essa angústia fossem dele.

Aos 3 meses, o bebê pode seguir os movimentos de seu pais ou cuidadors a partir de certa distância. Por volta dos 9-11 meses, os bebês desenvolvem a capacidade de realmente seguir o olhar do adulto. Isso significa que eles já entendem que os olhos são feitos para olhar e ver.

Sentar, rolar, engatinhar e até tentar os primeiros passos. As descobertas vão encher os olhos dos pais. Porém, também podem ser umas das fases em que o bebê dá mais trabalho e demanda atenção. Só para ilustrar, no meio disso, o sono pode ser prejudicado.

Em geral, a partir de 6 meses de idade, os bebês já apresentam a angústia da separação. "Nesta fase as crianças começam a perceber que são indivíduos independentes de sua mãe ou cuidador.

Sorrir é um dos poucos mecanismos que o bebê tem de se comunicar com a mamãe, o papai e o mundo durante o seu primeiro ano de idade. Ele quer dizer algo como “estou gostando disso, continue, por favor” ou “esse leite está uma delícia, me dê mais”, expressando prazer, contentamento e felicidade.

O que acontece para que o seu filho dê aquele belo sorriso enquanto dorme, é que ele chegou à fase REM (Rapid Eye Movement ou Movimento Rápido dos Olhos, em português) do sono, quando ocorre uma atividade muito intensa no cérebro, fundamental para o desenvolvimento neurológico do seu bebê.

Durante nove meses, o bebê vive protegido pelo útero da mãe, tranquilo e quentinho. Após o nascimento, a proteção continua. Durante os primeiros dias ou meses é comum que os dois não deixem a companhia um do outro.

Querer descobrir o corpo, inclusive, as partes íntimas, faz parte das descobertas das crianças desde cedo. É normal que ainda na primeira infância, a criança comece a conhecer diversas partes do corpo, inclusive, as partes íntimas.

“Primeiro, deixe-o sentir a temperatura só com os pezinhos; quando estiver agradável, coloque o resto do corpo aos poucos. São delicadezas que dizem muito para ele”, orienta. Na hora de colocar a fralda ou trocar a roupinha do filhote, vale o mesmo cuidado do banho: vá devagar.

Os bebês recebem cópias desses genes tanto do pai quanto da mãe. Normalmente, se o pai é branco e a mãe é negra, os efeitos se misturam: é por isso que o filho de um negro (com genes para pele escura) com uma branca (com genes para pele clara) tende a ser mulato, ou seja, ter cor de pele intermediária.

Por enquanto, no início da vida, eles só pensam naquilo: calorzinho do colo, alimento, e as vozes e imagens carinhosas de mães e pais.

A fascinação com a imagem do espelho é comum entre os bebês já a partir dos primeiros meses de vida. É o encantamento de quem está aos poucos descobrindo o mundo à sua volta, aprendendo a reconhecer as pessoas com quem desenvolve uma ligação de afeto, tomando consciência a respeito de si mesmo.

Durante os primeiros 6 meses de vida de um bebê, ficar vesgo é algo comum. O cérebro do pequeno “está aprendendo” a fixar a atenção e deve amadurecer esse processo que, mesmo que não pareça, é extremamente complexo. É comum ver os bebês ficarem vesgos durante as primeiras 2 ou 4 semanas de vida.

Bebês têm habilidade para reconhecer faces atraentes. Um rosto bonito inegavelmente atrai olhares e chama a atenção e, de acordo com a ciência, essa percepção está presente não apenas nos adultos, mas também em bebês com poucos dias de vida.