Como Nietzsche via o amor?

Perguntado por: ochaves . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Para Nietzsche, essa é a experiência do amor sexual, onde se revela “mais claramente como ânsia de propriedade: o amante quer a posse incondicional e única da pessoa desejada, quer poder ser amado unicamente, habitando e dominando a outra alma como alho supremo e absolutamente desejável” (FW/GC, 14, KSA 3.386).

Para desconcerto geral, Sócrates define o amor como sendo a busca da beleza e do bem. E sendo assim, ele mesmo não pode ser belo nem bom. Quem ama, deseja algo que não tem.

O amor fati não implica em resignação, sua lição não é de aceitação passiva, muito menos um acovardar-se! Não devemos abaixar a cabeça e aceitar tudo, muito menos virar a outra face (Mt 5,39). Amar o destino significa afirmar o que tinha que ser sem deixar de afirmar a vontade de potência, em si e no mundo.

O presente artigo tem como objetivo principal investigar as nuances da relação estabelecida entre a noção de amor fati e o pensamento do eterno retorno tal como aparecem no livro IV de “A gaia ciência” (1882), obra de Friedrich Nietzsche.

A paixão não quer esperar, o trágico na vida de grandes homens está, frequentemente, não no seu conflito com a época e a baixeza de seus semelhantes, mas na sua incapacidade de adiar por um ou dois anos a sua obra; eles não sabem esperar. As mulheres têm a inteligência; os homens, o sentimento e a paixão.

Asfixiado de solidão e sem discípulos a quem confessar seu gênio, Nietzsche, um belo dia, encontrou Lou Salomé, rapariga de ciência, que devia fazer carreira, indo de Paul Rée a Sigmund Freud - da psicologia inglesa à psicanálise vienense - mas, que pelo caminho arrastou Nietzsche e depois atraiu J. Maria Rilke.

O amor é uma dádiva que nós podemos modificar diariamente.
Para o filósofo francês, o amor é um presente da natureza, algo que você pode embelezar usando a sua mente. Como você tem decorado o seu amor?

Nietzsche defendia a inexistência em vários sentidos: de Deus, da alma e do sentido da vida. Para ele, o ser humano deveria abandonar as muletas metafísicas, a chamada morte dos ídolos. O filósofo se opunha aos dogmas da sociedade, principalmente ao defender que a verdade era uma ilusão.

Eros, o Amor, é o tema do diálogo “O Simpósio”, mais conhecido como “O Banquete”, obra do grande filósofo que foi Platão.

Amor é um conjunto de emoções e comportamentos caracterizado pela intimidade, paixão e comprometimento. Ele envolve cuidado, proximidade, proteção, atração, afeto e confiança. O amor pode variar em intensidade e mudar com o tempo.

Segundo Nietzsche a vida é um constante criar e recriar sem uma teleologia pré-definida. É justamente por este aspecto que a arte expressa de forma mais transparente o que a vida é, pois, a arte é justamente o processo de criação e recriação sem uma finalidade para além da própria criação.

Amor & Estoicismo
O amor assim não deveria ser evitado, muito pelo contrário, os estoicos amam a sabedoria, disseminam o amor ao próximo e defendem a gentileza.

Para o filósofo grego Platão, o amor era algo essencialmente puro e desprovido de paixões, ao passo em que estas são essencialmente cegas, materiais, efêmeras e falsas. O amor seria um agente de transformação e ordenação do mundo.

Abraçar os acontecimentos. Fazer do fogo, combustível. Mudar suas atitudes em relação à vida. São esses os ensinamentos da expressão em latim AMOR FATI.

Schopenhauer acreditava que o amor era um mal necessário. O erro estaria em esperar demais dele e acreditar que só amamos uma vez na vida. “Para ele, o amor era terrível, instável, dilacerante, mas fundamental.

Só sei que nada sei

"Só sei que nada sei."
A frase dita por Sócrates (469 a.C.-399 a.C.) é, provavelmente, a frase mais famosa da história da filosofia. Nela, Sócrates chama a atenção para a sabedoria contida na ignorância. Para ele, não saber é muito melhor que saber mal.

O eterno retorno é a condição necessária para a transvaloração de todos os valores, ou seja, a avaliação dos valores de acordo com a perspectiva do eterno retorno, de que o que está acontecendo agora continuaria a se repetir infinitamente, ao menos que se reavalie esse valor, criando novos valores.

Endorfina: o combustível que move a paixão.

a paixão faz com que você. esqueça até que você precisa preservar aquele que tá contigo e a tua volta. se eu tivesse ainda paixão pela vê-los o fia eu ia dela de se cuidar. mas nesse sentido o amor cuida e eu sempre lembro quem ama não desiste e.

Também em 1882, conheceu o psicólogo Paul Rée, amigo que o apresentou à intelectual feminista russa Lou Andreas Salomé. Nietzsche apaixona-se por Salomé e pede-a em casamento. O pedido foi negado por três vezes, e Nietzsche sofre emocionalmente. Ainda no mesmo ano, ele corta as relações com Salomé e Rée.

Nele, o filósofo afirma que há três fases para o espírito: “como o espírito se torna camelo e o camelo, leão e o leão, por fim, criança”.