Como Nietzsche estudava?

Perguntado por: dcastro . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Aos 14 anos de idade e por seu desempenho notável, Nietzsche ganhou uma bolsa de estudos na Escola de Pforta, tradicional colégio alemão. Nessa instituição Nietzsche aprendeu latim e grego. Por meio de seus estudos, também começou a questionar os ensinamentos cristãos.

Nietzsche era um apaixonado pela música, compôs diversas sonatas ao piano, instrumento do qual possuía técnica e domínio.

Segundo Nietzsche a vida é um constante criar e recriar sem uma teleologia pré-definida. É justamente por este aspecto que a arte expressa de forma mais transparente o que a vida é, pois, a arte é justamente o processo de criação e recriação sem uma finalidade para além da própria criação.

Suas ideias-chave incluíam a crítica à dicotomia apolíneo/dionisíaca, o perspectivismo, a vontade de poder, a morte de Deus, o Übermensch e eterno retorno.

Parte disso se deve ao fato de que Nietzsche escrevia muito bem. Ele ficou famoso por seus textos curtos, que iam de uma frase a algumas poucas páginas. Além do mais, o autor tinha coisas interessantes a dizer sobre praticamente qualquer assunto.

O PRECEITO ACERCA DO QUAL NIETZSCHE QUERIA EDUCAR SEUS ALUNOS ERA QUE "É PRECISO AGIR E VIVER PARA APRENDER E COMPREENDER".

Nietzsche defendia a inexistência em vários sentidos: de Deus, da alma e do sentido da vida. Para ele, o ser humano deveria abandonar as muletas metafísicas, a chamada morte dos ídolos. O filósofo se opunha aos dogmas da sociedade, principalmente ao defender que a verdade era uma ilusão.

Como você viu, Nietzsche trouxe uma importante contribuição para a Filosofia contemporânea, revolucionando a forma de pensar de sua época e de outras. Desse modo, é bom estudar a obra desse filósofo se quiser mesmo fazer uma graduação!

A alcunha de "roba brisa" atribuída a Nietzsche, Marques explica em seu vídeo, é porque, para ele, os pensamentos do autor alemão despertam reflexões mesmo nos momentos de descanso da mente. "Hoje nós vai trazer o vilão.

O filósofo descreve que a transvaloração de todos os valores ocorrendo através da doutrina do eterno retorno somente pode ter um sentido afirmativo se o homem possuir uma vontade de vida, que, para Nietzsche, seria vontade de poder.

Neste estudo ele descobre que elas estão ligadas a divisão de classes, onde o bom está ligado à classe dominante e mau a classe plebeia. Por isso, ele propõe uma transvaloração desses valores, ou seja, não refutá-los, mas reinterpretá-los, já que os valores são frutos de um processo histórico.

Nietzsche vai ao cerne do problema: Deus está morto como uma verdade eterna, como um ser que controla e conduz o mundo, como um pai bondoso que justifica os acontecimentos, como sentido último da existência, enfim, como uma ética, como um modo de vida, independente de sua existência ou não.

Deus está morto

1. "Deus está morto". Essa é uma das frases mais famosas e polêmicas de Nitetzsche. O pensador, que vinha de uma família de pastores com forte ligação com o cristianismo, em determinado momento de sua vida rompe com a religião.

O autor foi considerado um pensador polêmico em sua época por seus pensamentos antidemocráticos e anti totalitários, além de criticar o pensamento propagado pela igreja e a crença em Deus. Nietzsche faleceu em Weimar, Alemanha em agosto de 1900.

Nietzsche criticou a moral, sobretudo a cristã ocidental, não com o intuito de eliminar as regras morais, mas fazendo uma crítica ao seu caráter metafísico, universal e inquestionável, nos convidando a refletir sobre o que nos faz bem e o que nos faz mal numa moral, ao invés de apenas a seguir cegamente.

Nietzsche vivenciou a solidão tornando sua filosofia um modo de vida e não apenas abstração conceitual. A solidão permeia a crítica à cultura e à moral sendo vista como um processo contínuo de superação, uma forma de cultivar um novo sentimento humano que ultrapasse a metafísica.

A educação, considerada por ele como algo fundamental na vida dos alunos, deveria ser ministrada com o maior comprometimen- to possível pelos mestres. A “liberdade acadê- mica”, nesse sentido, era nociva à formação humana dos estudantes.