Como maio de 1968 ficou conhecido?

Perguntado por: osilveira6 . Última atualização: 30 de abril de 2023
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O movimento conhecido como Maio de 1968 foi um marco histórico, que ganhou notoriedade mundial, envolvendo estudantes franceses. A manifestação aconteceu em um período marcado pelo desemprego, que estava em crescimento na década de 1960, durante o governo de Charles De Gaulle.

Os eventos de Maio de 1968 em Paris partiram de demandas estudantis, exigindo reformas no sistema educacional francês. A expansão do movimento se deu de forma veloz e alcançou uma greve geral de trabalhadores que balançaria o país e o governo de Gaulle, general que completava dez anos no poder.

O ano de 1968 é conhecido como "O ano que não terminou", e entrou para a história como um ano extremamente movimentado e cheio de acontecimentos importantes, como o assassinato de Martin Luther King e de Robert Kennedy, a Guerra do Vietnã, além de inúmeras manifestações, sobretudo estudantis, contra a Guerra do Vietnã, ...

Quais as causas do movimento Maio de 1968? A insatisfação com a sociedade e a educação oferecida na época foi o principal motivo do movimento conhecido como Maio de 1968.

No dia 2 de maio de 1968, estudantes franceses da Universidade de Nanterre fizeram um protesto contra a divisão dos dormitórios entre homens e mulheres. Na verdade, esse simples motivo vinha arraigado de uma nova geração que reivindicava o fim de posturas conservadoras.

Os protestos de maio de 1968 foram iniciados por movimentos estudantis insatisfeitos com o sistema educacional francês e espalharam-se pelo país, mobilizando milhões de pessoas.

A partir de 14 de maio, com as fábricas ocupadas, os trens e os transportes paralisados e os postos de gasolina desabastecidos, a França viveu a maior greve geral de sua história, um movimento que durou duas semanas e teve a adesão de sete a dez milhões de trabalhadores. A indignação chegou também às zonas rurais.

O ano de 1968 ficou marcado pelos jovens que se preparavam para ocupar novos espaços no meio de grandes emoções: o sonho hippie da liberdade; a liberação feminina e a repressão político-social.

Em muitos países, 1968 trouxe a possibilidade histórica da ruptura com os valores e mecanismos da reprodução social próprios do capitalismo e os seus reflexos transcenderam as fronteiras nacionais e simultaneamente atingiram os mais variados países.

O movimento estudantil tem seus primórdios em 1901, quando é criada a Federação dos Estudantes Brasileiros, entidade pioneira que teve pouco tempo de atuação. Já em 1910 é realizado o I Congresso Nacional de Estudantes, em São Paulo.

7 de novembro: É inaugurada a nova sede do Museu de Arte de São Paulo na Avenida Paulista com a presença da rainha Elizabeth II, do Reino Unido. 13 de dezembro: Presidente Artur da Costa e Silva decreta o Ato Institucional N° 5. 16 de dezembro: O mafioso Castor de Andrade é preso pela primeira vez.

Governo Costa e Silva: início dos Anos de Chumbo (1967-1969) Blindados ocupam a Avenida Presidente Vargas em abril de 1968, durante a ditadura militar. Ex-ministro da Guerra, o marechal Costa e Silva teve o seu nome indicado pelas Forças Armadas e referendado pelo Congresso Nacional.

A maioria da população era formada por homens: 8.596.666 (50,7%) diante de 8.365.049 (49,3%) mulheres.

O Movimento Estudantil (ME) se constitui como uma mobilização social que possui como centro de discussão o ambiente educacional universitário e secundarista. Tem o objetivo de promover o debate e articular os estudantes em pautas sociais, econômicas, políticas e ambientais.

A trajetória histórica do movimento estudantil brasileiro se iniciou com estudantes que retornavam da Europa, filhos das classes mais abastadas no período colonial, enviados por seus tutores e pais com o objetivo de terem acesso às letras e à educação europeia.

O movimento estudantil teve uma parcela grande de participação na luta contra a ditadura militar, por exemplo. Na época, foram realizados protestos e até mesmo combate armado contra os militares. O objetivo era resgatar a liberdade política e protestar contra a violência dos governantes.

Conquistas

  • Plano nacional de Educação e 10% do PIB para a educação.
  • Royalties do petróleo e fundo social do pré-sal para a educação.
  • Passe livre e revogação do aumento de passagens.
  • Reconstrução da casa do poder jovem.
  • Disciplinas de sociologia e filosofia.