Como lidar com uma pessoa que está em fase terminal?

Perguntado por: ofogaca . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Como conviver com familiar ou amigo querido com doença terminal?

  1. Entenda que a vida da pessoa não encerra com o diagnóstico. ...
  2. Respeite o processo do seu amigo ou familiar. ...
  3. Procure não iludir a si mesmo e ao outro. ...
  4. Mantenha certos cuidados com o enfermo. ...
  5. Lembre-se de cuidar de si mesmo e dos outros amigos e familiares.

A Organização Mundial de Saúde definiu cuidados paliativos como “medidas que aumentam a qualidade de vida de pacientes e seus familiares que enfrentam uma do- ença terminal, através da prevenção e alívio do sofrimento por meio de identificação precoce, avaliação correta e tra- tamento de dor e outros problemas físicos, ...

Gerenciando a preocupação

  1. Às vezes, apenas falar sobre esses sentimentos ajuda a aliviar a preocupação. Escolher a pessoa certa para conversar pode ser importante. ...
  2. Tentar relaxar com exercícios respiratórios e outras técnicas pode ajudar. ...
  3. O apoio espiritual pode ser útil para muitos pacientes.

Os membros começam a esfriar e ganham uma coloração azulada ou com manchas. A respiração pode ficar irregular. Confusão e sonolência podem ocorrer nas últimas horas. As secreções na garganta ou o relaxamento dos músculos da garganta provocam, por vezes, uma respiração ruidosa, denominada o estertor da morte.

Alguns indicativos de morte óbvia são claros ou evidentes o suficiente para que não restem dúvidas sobre a situação, como livor mortis e presença de manchas hipostáticas, decapitação, esmagamento de crânio com perda de massa encefálica e ausência de pulso central, carbonização, segmentação do tronco e decomposição.

A sororoca (também conhecida como ruído da morte ou “death rattle”, em inglês) consiste em uma respiração ruidosa, causada pelo acúmulo de secreções no trato respiratório superior.

A “fase final de vida” (FFV) pode ser definida como o período de horas a dias que antecede a morte de um paciente com diagnóstico de doença terminal.

As últimas 48 horas de vida.

A sedação paliativa é uma opção para aliviar sofrimento de pacientes no fim da vida, devido a sintomas refratários, especialmente dispneia e delirium, após terem sido esgotadas todas as outras opções de tratamento.

Reafirmar vida e a morte como processos naturais. Integrar os aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de cuidado do paciente. Não apressar ou adiar a morte.

Entretanto, às vezes, é necessário fazer uma estimativa do tempo de vida que provavelmente resta à pessoa. Por exemplo, os cuidados paliativos geralmente exigem o prognóstico médico de menos de seis meses de vida.

A abordagem ao paciente e à família é feita por equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos, fonoaudiólogos e farmacêuticos, em atividades diretamente ligadas às necessidades biopsicossociais.

O campo de trabalho do psicólogo são as palavras e a observação. Ele fala, escuta e observa. Escuta ainda mais do que fala. Não é algo tão simples, pois o ato de escutar, falar e também captar signos com valor de palavras pode levar o paciente a mudanças em seu quadro de bem estar.

Quando os cuidados paliativos devem começar? Os cuidados paliativos são realizados quando o tratamento curativo não está mais atuando, ou seja, quando deixa de fazer o efeito esperado de cura ou redução do tumor.

O sistema linfático conduz a linfa pelo corpo e ajuda no combate de infecções. Pacientes com câncer podem desenvolver linfedema em membros superiores ou inferiores. Os pacientes com linfedema podem apresentar sintomas como: Inchaço indolor que começa nas mãos ou pés e progride em direção ao tronco.

Os pesquisadores descobriram ainda que os pacientes que sobreviveram por mais tempo após o diagnóstico inicial do câncer, tenderam a morrer em decorrência de outra doença. Ao todo, 32,8 % morreram de outra condição dentro de cinco anos de diagnóstico comparado com 62,7% depois de 20 anos.

É quando se esgotam as possibilidades de resgate das condições de saúde do paciente e a possibilidade de morte próxima parece inevitável e previsível. O paciente se torna "irrecuperável" e caminha para a morte, sem que se consiga reverter este caminhar.

Esse processo, segundo KUBLER-ROSS (1975), está classificado em cinco fases, tais como: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Na prática, elas podem se manifestar de acordo com a realidade e as crenças do indivíduo. A negação é típica quando o paciente descobre que sua doença é mortal.

audição

O estudo sobre a audição no momento da morte foi realizado por pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC). Na pesquisa foi constatado que a audição é o último sentido a se desligar no momento da morte.

Embora isso possa ser assustador e perturbador, não significa que haja algo de errado com você. Depois que alguém morre, é normal vê-lo ou ouvi-lo. Algumas pessoas também relatam sentir o cheiro ou o calor de alguém próximo a elas, ou apenas sentem uma sensação muito forte de sua presença.

É isso mesmo. Ele pode chegar muito antes da partida de alguém que amamos. Nós chamamos essa opção de luto antecipatório ou antecipado. Quando a morte parece estar no horizonte e já se torna uma possibilidade, nossa tendência natural é começar a pensar cada vez mais na sua ocorrência.