Como lidar com pessoas com transtorno delirante?

Perguntado por: rsoares . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Para ajudar uma pessoa com transtorno persistente delirante, é fundamental encaminhá-la para um profissional da área de saúde mental. Talvez esse seja o principal desafio, já que o paciente é fiel às suas convicções e pode não acreditar que está doente e que precisa de ajuda médica.

O Transtorno delirante se caracteriza essencialmente pela presença de um ou mais delírios que persistem por pelo menos um mês e, em geral, são caracterizados por uma ideia fica, monotemática e sem conteúdo bizarro, além de não ocasionar deterioração da personalidade do paciente.

Genético: pessoas que tenham outros parentes com o transtorno delirante têm maiores chances de desenvolver o quadro. Há pesquisadores que afirmam que a condição pode ser passada de pai para filho. Ambientais/psicológicos: pessoas que passaram por situações de estresse e trauma podem desencadear o transtorno delirante.

Algumas pessoas alternam entre os dois tipos de comportamento. O delirium pode durar horas, dias ou mais, dependendo da gravidade e da causa.

Um surto delirante é uma crença inabalável, isto é, que não pode ser modificada por argumentos lógicos que levam a pessoa a construir cenários mentais que não correspondem com a verdade.

O delírio é um estado de alteração mental que faz com que um indivíduo apresente uma visão distorcida da realidade, sendo que isso pode ser demonstrado de diferentes formas, por meio de uma confusão mental, de uma redução da consciência e até mesmo de alucinações.

Uma pessoa com transtorno delirante terá pensamentos ilusórios que contradizem as evidências prontamente disponíveis. Seus delírios, em geral, não são abertamente bizarros e podem ser possíveis. No entanto, muitas vezes há várias evidências que sugerem que esses pensamentos não são baseados na realidade.

CID 10 - F22 - Transtornos delirantes persistentes - iClinic.

O transtorno delirante persistente é caracterizado pela pre- sença de delírios, sem outros sintomas que levariam a um diagnóstico de esquizofrenia ou transtorno de humor. Seu tratamento baseia-se no uso de antipsicóticos e há uma im- pressão clínica de que tais casos sejam pouco responsivos.

Basicamente, a diferença reside no tipo de influência que cada um sofre para que ocorra, pois, enquanto as alucinações são fenômenos internos e criados pela mente, os delírios precisam de algum estímulo externo para surgir.

O transtorno delirante (anteriormente conhecido por transtorno de personalidade paranoide) é um doença mental rara, do grupo das psicoses, em que a pessoa não é capaz de distinguir o que é real daquilo que é apenas fruto da sua imaginação.

Olá, normalmente nunca lembram de nada. Principalmente se for o primeiro surto! A volta a realidade costuma ser gradual. Mesmo porque o paciente fica impregnando de reações adversas decorrentes da medicação.

Normalmente, o paciente passa pela avaliação de um psiquiatra, que pode rever o esquema de medicação.

Manter a calma é importante durante surto de esquizofrenia
O melhor a fazer nessas horas é manter a calma, tentar tranquilizá-lo e procurar o atendimento médico rapidamente. “A principal forma de evitar as crises é o tratamento adequado e a aderência ao tratamento farmacológico.

O mais recomendado é que ao presenciar uma pessoa em surto psicótico violento ligar imediatamente para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (192) e mesmo que seja alguém próximo, evitar conter o surto, pois não se sabe a proporção do mesmo ou das suas dimensões imaginárias e falta de contato com a realidade.

Não hesite em procurar ajuda especializada. Por fim, uma das condutas mais adequadas ao lidar com o surto psicótico é a busca por profissionais especializados. Seja durante ou logo após o episódio, é muito importante procurar acompanhamento e entender os motivos que podem ter desencadeado o surto.

A clozapina, que também bloqueia muitos outros receptores, é evidentemente o medicamento mais eficaz para tratar sintomas psicóticos.

A esquizofrenia é uma doença psiquiatrica conhecida pelos sintomas de ouvir e ver coisas que, na verdade, não existem.

O delírio supracitado é apenas um exemplo e podem haver muitos tipos diferentes, positivos ou negativos. A principal diferença psicopatológica entre a esquizofrenia paranoide e o transtorno delirante é que, na esquizofrenia, a pessoa apresenta também alucinações - geralmente auditivas.

Segundo a psiquiatra Erika Mendonça, delírios são crenças exageradas, irrefutáveis. O paciente tem certeza de algo, mesmo sem nenhuma evidência real disso. Já a alucinação é uma percepção de coisas que não estão lá, sejam elas imagens e/ou sons, mas que o paciente acredita com convicção de que são reais.