Como lidar com o neuroticismo?

Perguntado por: gpires . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Ao tratar com aqueles que sofrem o neuroticismo , a pessoa deve ser solidária e encorajadora, oferecer ajuda quando necessário e procurar entender as dificuldades que podem estar ocorrendo. As pessoas com níveis altos de neuroticismo tendem a se sair melhor em ambientes que lhes ofereçam segurança e proteção.

O neuroticismo é geralmente medido usando questionários de autorrelato como parte de uma avaliação de personalidade. Também pode envolver perguntar a outras pessoas, como amigos e familiares que conhecem bem uma pessoa, sobre suas características de personalidade.

Indivíduos com alto índice de neuroticismo são mais propensos do que a média a serem mal-humorados e a experimentar sentimentos como ansiedade, preocupação, medo, raiva, frustração, inveja, ciúme, culpa, humor depressivo e solidão.

O traço de neuroticismo se caracteriza pela susceptibilidade do indivíduo às emoções negativas, tais como tristeza, raiva, ansiedade, frustração, insegurança e medo (Costa & McCrae, 1992). As pessoas com altos escores na dimensão de neuroticismo tendem à hipersensibilidade emotiva.

Os principais transtornos denominados como Neuróticos podem se classificar por síndromes fóbicas, obsessivo-compulsivas, histéricas, hipocondríacas e neurastênicas (atualmente encaixadas nas síndromes de fadiga crônica).

Tratamento para neuroses
As neuroses são tratadas com psicoterapia e/ou psicanálise. A abordagem cognitiva-comportamental é mais recomendada para o tratamento, pois trabalha na forma como a pessoa vê, sente e pensa em relação ao sofrimento e a dor emocional.

O extremo oposto do neuroticismo é a ESTABILIDADE EMOCIONAL.

O comportamento neurótico é marcado, sobretudo, por reações intensas e instabilidade emocional. A pessoa neurótica interpreta a realidade como todo mundo, mas tem reações incomuns aos acontecimentos. Quem não compreende como a neurose funciona interpreta as suas atitudes como “exageradas” ou um desejo de “fazer cena”.

A estrutura de personalidade neurótica também tem as suas subestruturas: obsessiva, histérica de angústia e histérica de conversão, sendo que estas serão determinadas pela forma como o Complexo de Édipo será vivenciado e pela maneira com que o superego torna-se presente (BERGERET, 1998).

Os cinco grandes são suscetíveis a mudanças e também podem ser influenciados por forças externas, como a biológica e a ambiental.

  • Abertura. A abertura envolve traços de imaginação e visão. ...
  • Conscienciosidade. ...
  • Extroversão. ...
  • Agradabilidade. ...
  • Neuroticismo.

Os cinco traços amplos de personalidade descritos pela teoria são: extroversão, amabilidade, abertura, conscienciosidade e neuroticismo. As teorias de traços de personalidade há muito tentam definir exatamente quantos traços de personalidade existem.

A análise estatística indicou uma relação negativa entre Neuroticismo e adesão à medicação, enquanto Socialização e Realização foram correlacionados positivamente com adesão. Este estudo demonstrou que os traços de personalidade são importantes para o comportamento de adesão em indivíduos com doença crônica.

A neurose é uma característica de transtornos como ansiedade, depressão e estresse pós-traumático. O termo neurose surgiu em meados do século XVIII, na época, ele era tratado como um único transtorno, que não estava necessariamente relacionado a uma causa física.

A labilidade (instabilidade) emocional se refere a mudanças repentinas de humor ou a reações emocionais exageradas.

As características de uma pessoa neurótica
Obsessão: O paciente faz com que o objeto inconsciente, se separa da situação do pensamento original. Com isso, substituindo o original por coisas imaginárias. Fobia: O indivíduo projeta o prazer para fora do seu eu, em que o objeto ameaçado representa a angústia.

De acordo com o DSM-IV (APA, 1994), o indivíduo portador de tal transtorno possui um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade, mais frequente e severo do que aquele tipicamente observado em pessoas com nível equivalente de desenvolvimento.

Não existe um único teste para o diagnóstico do Transtorno de Personalidade Esquizoide. Entretanto, médicos psiquiatras e psicólogos podem fazer entrevistas avaliativas para traçar a história clínica do paciente. Com isso, é possível constatar a probabilidade de o paciente ter ou não o transtorno.

Pode ser distinguida em três formas clínicas: neurose fóbica, neurose histérica, neurose obsessivo-compulsiva. O tratamento mais indicado é a psicoterapia. São utilizados medicamentos, como os ansiolíticos.

A ansiedade neurótica é definida como um sentimento de apreensão em relação a um perigo desconhecido. Uma pessoa pode sentir ansiedade neurótica na presença de um professor, de um chefe ou de alguma outra figura de autoridade.