Como lidar com o estresse da vida materna?

Perguntado por: aapolinario . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
4.2 / 5 11 votos

7 dicas valiosas para aliviar o estresse na vida materna

  1. Se planeje.
  2. Tenha uma rede de apoio.
  3. Cobre o envolvimento do pai.
  4. Se permita.
  5. Não se cobre tanto.
  6. Preserve a sua individualidade.
  7. Não menospreze o estresse.

A atividade fetal aumenta ou diminui, assim como o sono. Havendo muito estresse na gravidez, o feto fica em constante estado de alerta e entra em sofrimento. Percebendo-se sob constante ameaça, ele pode disparar prematuramente os mecanismos do parto, em busca de alívio.

Você amamenta o seu filho, mas mesmo assim ele continua chorando? Isso pode ser um sinal de pega incorreta. Apesar de ser um momento único entre a mãe e o bebê, nem sempre é fácil. Quando o bebê não consegue realizar a sucção de forma correta, ele acaba tendo uma menor ingestão do leite.

O impacto do estresse materno
Estudos clínicos apontaram déficits neurocomportamentais, como coordenação motora prejudicada, reatividade emocional alta e atrasos linguísticos em crianças nascidas de mães ansiosas.

Sentir-se cansado(a) após um longo dia de trabalho, seja dentro ou fora de casa, é normal. Afinal, quem nunca sonhou em terminar todas as tarefas, tomar um banho e se jogar na cama? Diante da vida agitada, esse sentimento costuma ser recorrente, especialmente para as mães.

O ESTRESSE DA PANDEMIA
"É normal se sentir irritada, nervosa e até mesmo com raiva do filho", esclarece a neuropsicóloga Deborah Moss, mestre em Psicologia do Desenvolvimento (USP). No entanto, segundo a especialista, a pandemia agravou a situação.

As mulheres são sobrecarregadas com as funções de mãe e de gestão da casa, além de terem que se preocupar com o fim da licença e como irão conciliar todas estas tarefas. Mesmo quando homens e mulheres têm a mesma carga horária, geralmente são elas que fazem a maior parte do trabalho em casa e do cuidado com os filhos .

6 atitudes afetuosas que as mães devem ter com os filhos todos os...

  1. Mostre afeição física. ...
  2. 2.Se faça sempre presente. ...
  3. Seja gentil. ...
  4. Use palavras amorosas. ...
  5. Discipline com calma. ...
  6. Ria com eles.

Os hormônios que as mães produzem quando experimentam emoções passam pela placenta. Assim, se a mamãe está muito triste ou deprimida, o bebê consegue sentir. Esse estado emocional afeta o desenvolvimento do bebê durante grande parte da vida.

Maior risco de problemas psicológicos
Os pesquisadores explicam que, depois do nascimento, a criança se mostra mais hiperativa, chorosa, reativa a som, luz e frio. Além disso, produz cortisol em circunstâncias que as demais crianças encararam com normalidade e, por isso, torna-se mais difícil acalmá-la.

Por volta da 13ª semana da gestação, o bebé já consegue ouvir os sons e vibrações do interior do corpo da mãe. A partir do 6º mês (entre as 22-26 semana da gravidez), o bebé começa a interagir com os sons e estímulos externos.

Algumas mamães apresentam um sentimento de irritabilidade ou raiva durante a amamentação. O desconforto e a agitação são tão grandes que elas chegam a retirar o bebê do peito, interrompendo o processo. Isso é chamado de perturbação da amamentação.

A amamentação é uma fase de aprendizados, desafios e mudanças que podem refletir na saúde mental da mulher, causando estresse e exaustão. Essa fadiga emocional é capaz de interferir em diversos fatores, inclusive na produção de leite.

No entanto, a nossa pediatra consultada não recomenda deixar um bebê chorar até dormir: “eles, eventualmente, podem até dormir após chorar muito, mas só vão porque estão exaustos e ao perceberem que não serão acolhidos”, explica. Segundo a Dra.

O estresse infantil pode ser identificado observando-se variações no comportamento da criança, como choro excessivo, aumento do número de pesadelos, dificuldade para dormir, ansiedade, insegurança, impaciência e desobediência.