Como judeus se despede?

Perguntado por: aprates . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Orações fúnebres são recitadas em hebraico. Em seguida, sete parentes enlutados rasgam um pedaço da própria roupa em alusão ao coração dilacerado pela perda.

Elas ficam liberadas de cumprir os preceitos divinos, mas permanecem subordinadas - em tempo e ações - ao marido, o lar, as crianças. Elas são donas da casa, eles são donos delas. De fato, até em hebraico a palavra "marido" é baal, que significa "dono, patrão, proprietário e donos do mundo."

Perucas Judaicas – Peruca Kosher
Entendemos que o hábito da mulher judia de utilizar uma peruca para cobrir os seus cabelos é uma forma de preservar a intimidade do seu cabelo natural para dentro do seu casamento.

O uso do véu entre mulheres judias casadas é, segundo formas mais restritas do Judaísmo ortodoxo, uma expressão da devoção e amor exclusivos de uma mulher pelo seu marido.

Orações fúnebres são recitadas em hebraico. Em seguida, sete parentes enlutados rasgam um pedaço da própria roupa em alusão ao coração dilacerado pela perda.

Sete dias também é o tempo de luto dos familiares. Isso significa que a família fica esse tempo de luto a fim de eliminar as interferências da morte na vida dos que ficam e, com isso, diluir um pouco da dor. Mas é claro, o luto pode continuar (e geralmente segue fazendo parte da rotina) ao longo da vida de quem fica.

sete dias

O período de luto para os Judeus dura sete dias. Esse tempo foi decretado por Moisés e serve para a pessoa refletir se suas ações são pensando em Deus ou em si própria.

Muitos ultra-ortodoxos judeus deixam a barba crescer por uma interpretação rabínica do livro Levítico, em 19.27, que estabelece: "Não cortarás categoricamente as extremidades de vossas cabeças, nem danificarás a ponta de tua barba".

Judia é a forma feminina de judeu e refere-se a «pessoa proveniente da Judeia ou que segue o judaísmo». Regra geral, as palavras masculinas terminadas em -eu fazem o feminino em -eia. No entanto, judeu e sandeu não seguem esta regra; a terminação em -eu muda para -ia.

A cerimônia de casamento judaico
Diferentemente dos casamentos tradicionais, no casamento judaico os pais levam os noivos à Chupá, o altar judaico (que simboliza o passado, presente e futuro, e representa o novo lar do casal), carregando velas acesas. O primeiro a entrar com os pais é o noivo e na sequência a noiva.

Balcões, mesas, fornos e microondas, todos cobertos. A justificação é simples, embora curiosa. O hábito que não é exclusivo dos ulta-ortodoxos tem lugar na Páscoa judaica, ou pessach, e é uma medida preventiva para evitar comidas feitas com levedantes como o fermento.

O termo kasher, ou kosher, designa os alimentos que foram preparados de acordo com as leis judaicas de alimentação (kashrut), de origem bíblica. Tais leis são seguidas por motivos puramente espirituais. Entre as carnes de animais terrestres, poderão ser kasher apenas as de ruminantes com casco totalmente fendido.

A principal diferença entre as correntes está na adaptação ou não da tradição ritualística e teológica judaica às mudanças do mundo moderno. Os ortodoxos são os que cumprem estritamente os 613 preceitos estipulados pela Lei Judaica, conhecida como Halachá.

Segundo o Chabad.org, site do movimento hassídico Chabad-Lubavitch, a principal razão desse costume é proteger a mulher dos olhares de outros homens. Além disso, cobrir os cabelos é um sinal para o mundo, e também para a própria mulher, de que ela está casada.

Usar decotes, bermudas ou saias curtas não é boa ideia e tanto sinagogas, quanto mesquitas ou catedrais podem não liberar sua entrada. Nessas cidades, o ideal é que as mulheres sempre cubram as pernas e o colo.

O nome dos cachinhos é peiot, a palavra vem do plural de peá, que significa borda em hebraico. Muitos homens da comunidade ultraortodoxa usam as peiot por interpretarem uma lei da Torá, que proíbe raspar os pelos laterais do rosto, muito ao pé da letra, e por isso, preferem manter os pelos sem cortar.

Rasgar as roupas chama-se “kria” é um antigo e tradicional sinal de luto, entre os judeus, que remonta a tempos bíblicos, e realizamos a kria como uma expressão de dor que sentimos pela perda de um ente querido, por isso rasgamos as roupas para deixar à vista a dor que sentimos no coração.

Na tradição judaica, o corpo é considerado uma matéria impura e contaminante, uma vez que, quando a vida termina, ele entra em processo de decomposição. Assim, quem tocá-lo precisa realizar rituais de purificação.

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