Como já dizia Carlos Drummond de Andrade?

Perguntado por: eximenes . Última atualização: 6 de maio de 2023
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Frases de Carlos Drummond de Andrade

  • Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade. ...
  • O mundo é grande e cabe nesta janela sobre o mar. ...
  • A minha vontade é forte, porém minha disposição de obedecer-lhe é fraca. ...
  • Os homens distinguem-se pelo que fazem; as mulheres, pelo que levam os homens a fazer.

Foi no colégio fluminense que Drummond começou a circular seus textos, colaborando com o jornal da escola, até ser expulso da instituição, em 1919, graças a um incidente com um professor de português, que o acusara de “insubordinação mental”.

Características da obra de Carlos Drummond de Andrade

  • Crítica sociopolítica.
  • Versos livres.
  • Temática do cotidiano.
  • Universalismo.
  • Traços regionalistas.
  • Conflito existencial.

Os principais temas retratados nas poesias de Drummond são: conflito social, a família e os amigos, a existência humana, a visão sarcástica do mundo e das pessoas e as lembranças da terra natal. Seus poemas abordam assuntos do cotidiano, e contam com uma boa dose de pessimismo e ironia diante da vida.

Em seus poemas, Drummond desenvolve uma reflexão de caráter existencial, questionando a posição do indivíduo num mundo que se tornava cada vez mais artificial e tecnológico, assolado por guerras e pelo surgimento de armas como a bomba atômica.

A felicidade é um estado de espírito transitório por natureza. Nós temos momentos de plenitude, divinos, celestiais, mas, ao lado disso, tem a rotina, a dor de barriga, a dor de dente, a conta por pagar. "Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade".

Sobrenome toponímico escocês, com origem no gaélico dromainn, “cume”, “terras altas” ou “cadeia de montanhas”.

Muitos vivem pra deixar bens, mas eu vivo pra deixar saudades. É necessário saber ficar sozinho, em silêncio, mergulhado em si. É fundamental estar satisfeito com a própria companhia. Se o mundo não te entendeu, cê não se fez entender.

O que eu não fui, hoje posso ser, posso ter o que eu nunca tive. Eu tô a 220 por hora, pra você só sobra poeira. Tu enche a boca pra falar de status, sinceramente isso não enche meus olhos. Conquistando tudo que está ao meu alcance, e se não tá eu chego.

Como Citar
A poesia de Carlos Drummond de Andrade. ALFA: Revista de Linguística, São Paulo, v. 5, 2001. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/3229.

“Grande poeta universal do Brasil”, na definição do também mineiro Otto Lara Resende, Drummond, que se declarava jornalista acima de tudo, não foi menor na crônica, gênero a que se dedicou ao longo de toda a sua vida de poeta.

Em 1923, por insistência de sua família, Drummond matriculou-se no curso de Farmácia da Escola de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte. Em 1925 concluiu o curso, mas nunca exerceu a profissão. Nesse mesmo ano, fundou A Revista, que se tornou um veículo de afirmação do Modernismo Mineiro.

O amor não é mais que um instrumento de escolha; amar é eleger a criatura que há de ser a companheira na vida, não é afiançar a perpétua felicidade de duas pessoas, porque essa pode esvair-se ou corromper-se.

A ironia machadiana surge como um pano de fundo para descrever a forma como viviam a sociedade escravocrata e a classe dominante da época, ou boa parte dessa. Desta forma, as suas personagens formam uma verdadeira teia de homens e mulheres sem escrúpulos, ligados somente à aparência e a avareza.

Machado de Assis é o maior escritor que o Brasil já teve. Trata-se de um consenso bastante sólido na cultura brasileira. Mas, como nada no Brasil é simples e corriqueiro, ele não é leitura que se abre generosa aos que dele se aproximam.