Como ir pra escola tendo fobia social?

Perguntado por: egouveia . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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A ansiedade social nada mais é que evitar o convívio social, porém auxiliar o aluno a participar de situações sociais aos poucos pode ajudá-lo a superar este problema, entretanto só tome esta atitude quando sentir que seu aluno está preparado, pois, do contrário, ele se fechará ainda mais.

De acordo com o DSM-IV (APA, 1994), a Fobia Social se caracteriza por um medo acentuado e persistente de situações sociais ou de desempenho nas quais o indivíduo poderia sentir embaraço. A exposição à situação social ou de desempenho provoca, na maioria das vezes, uma resposta imediata de ansiedade.

Estudos comprovam que a terapia cognitivo-comportamental é altamente eficaz no tratamento da ansiedade social. O terapeuta vai ajudá-lo a reconhecer e a lidar com os medos através de técnicas de relaxamento, além de auxiliá-lo a confrontá-los e superá-los, um estágio por vez.

De acordo com a especialista, a terapia cognitivo comportamental é uma das formas de tratamento que traz bons resultados. “Com as técnicas desta abordagem, a criança aprenderá a mudar os pensamentos que geram essa intensa resposta emocional, agindo assim de forma mais realista frente às suas dificuldades.”

A depressão está tipificada na CID (Classificação Internacional de Doenças), de acordo com a Agência Nacional de Saúde, é uma doença que pode acometer qualquer pessoa, criança, jovens, homens, mulheres, idosos. Por isso, o atestado do aluno acometido por esta doença abona as faltas no decorrer do ano letivo.

O isolamento, baixa autoestima e pessimismo também podem colocar fobia social e depressão lado a lado, sendo que muitas vezes a pessoa que sofre com fobia social também pode desenvolver depressão.

O tratamento da fobia social é feito por um psiquiatra ou por um psicólogo. Existem casos em que a fobia social tem cura se o tratamento for feito regularmente e de forma adequada. Em alguns casos, o psiquiatra pode prescrever o uso de medicamentos.

O que é a dificuldade em socializar? Não é difícil pensar em pessoas dentro de seu círculo de convívio que não sejam tão abertas às outras. Em geral, são mais calmas e tranquilas, evitam se expor e interagir com desconhecidos. Esse, porém, é um caso normal, sendo apenas um traço de sua personalidade.

Não são todas as pessoas que possuem a capacidade de lidar, com facilidade, com as relações sociais. Neste sentido, a timidez é um sentimento comum. Porém, quando há um medo excessivo de se expor, pode indicar um quadro de fobia social.

F40.0 Agorafobia
A presença de um transtorno de pânico é freqüente no curso dos episódios atuais ou anteriores de agorafobia. Entre as características associadas, acham-se freqüentemente sintomas depressivos ou obsessivos, assim como fobias sociais.

Algumas dessas causas incluem fatores hereditários, alterações na estrutura cerebral, influência do meio onde vivem, traumas ou experiências negativas, exposição frequente a fatores de risco na infância, temperamento e até mesmo a persistência de novas situações que demandem interação social.

O transtorno de ansiedade social muitas vezes é reflexo de uma baixa autoestima. É comum que as pessoas sintam medo de serem julgadas pelos outros e de terem suas fraquezas expostas. Sentir-se ansioso ou constrangido diante de situações que acontecem em nossas rotinas é perfeitamente normal.

Quais são as causas da fobia social
Uma experiência negativa e intensa com pessoas no passado; A tendência de ficar ansiosa ou muito nervosa; Alguns problemas físicos, como a insuficiência renal, ou. A mente pode aprender sozinha a sentir medo de pessoas.

O que causa a fobia escolar? O medo de ir para a escola nem sempre é causado pela instituição de ensino, mas de algum estresse pós-traumático sofrido pelo seu filho. Pode ser um colega que o ameaça ou um professor muito exigente. O problema é que nem sempre uma criança entre 4 e 6 anos vai contar isso em casa.

A fobia escolar consiste num medo exacerbado que a criança sente em ir para a escola e está relacionada com a ansiedade face ao desconhecido e, muitas vezes, com as mudanças de ciclo escolar.

Provas, competitividade, apresentações em público, mudanças hormonais, aprovação social, bullying… esses e outros desafios surgem durante a fase escolar. A ansiedade, que atinge níveis quase epidêmicos no Brasil, pode ser desencadeada por fatores biológicos, emocionais e, claro, ambientais.

Fale baixo e sussurre. A vontade de falar e a habilidade em manter conversas também é afetada pela depressão. Quando estiver interpretando, faça parecer que é difícil falar alto e manter um diálogo, faça pausas longas antes de responder e suspire frases como: “Eu não sei de nada.”

Sintomas de depressão

  • Humor deprimido na maior parte do dia;
  • Falta de interesse nas atividades diárias;
  • Alteração de sono e apetite;
  • Falta de energia;
  • Alteração na atividade motora;
  • Sentimento de inutilidade;
  • Dificuldade para se concentrar; e.
  • Pensamentos ou tentativas de suicídio.

A reprovação de alunos é um assunto sempre delicado, mas que precisa ser debatido no contexto escolar, principalmente, quando falamos de alunos com transtornos que impactam no processo de aprendizagem, como dislexia, discalculia, TDAH e distúrbios de ansiedade.

Isso porque a cafeína é ansiogênica, piorando os sintomas. Contudo, não é assim para todos os transtornos: pacientes com síndrome do pânico e transtorno de ansiedade social são os mais afetados pelos efeitos da cafeína, enquanto em fobias específicas o uso não parece ter qualquer efeito.